Ao fim de três dias de discussão, o Comité Central da Frelimo elegeu, finalmente, o candidato presidencial do partido no poder às VII Eleições Gerais, que se realizam a 9 de Outubro próximo. Trata-se de Daniel Francisco Chapo, actual Governador da província de Inhambane, que venceu o escrutínio interno com 225 votos (94,1%).
Chapo, um antigo Administrador de Nacala-à-Velha (Nampula) e Palma (Cabo Delgado), venceu o escrutínio na segunda volta, após não conseguir reunir mais de 50% dos votos na primeira volta. Na primeira volta, Daniel Chapo obteve 103 votos, contra 77 de Roque Silva (Secretário-Geral), que decidiu desistir da corrida na segunda volta.
Para além de Roque Silva, o candidato presidencial da Frelimo concorria àquela posição com Francisco Mucanheia (Conselheiro do Presidente da República) e Esperança Bias (Presidente da Assembleia da República), todos membros da Comissão Política. Damião José desistiu da corrida.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião, Chapo disse estar honrado com a escolha e prometeu trabalhar com todas organizações sociais do partido Frelimo. “Vamos trabalhar com todos extratos sociais, estamos a falar dos jovens, mulheres, homens, combatentes, incluindo os meus amigos da comunicação social”, defendeu.
Por seu turno, o Presidente da Frelimo, Filipe Jacinto Nyusi, disse que a eleição de Daniel Chapo representa o fim da novela de especulações, incluindo sobre o seu desejo pelo terceiro mandato no Palácio da Ponta Vermelha.
Discursando no encerramento da reunião, Nyusi disse que a escolha de Daniel Chapo representa os anseios dos moçambicanos pelos desafios que o país atravessa. Defendeu também que o processo de eleição seguiu estreitamente os estatutos do partido, que delegam competências à Comissão Política para selecionar os pré-candidatos.
Refira-se que o nome de Daniel Francisco Chapo consta da lista dos pré-candidatos selecionados pela Comissão Política desde sexta-feira, sendo que a sua eleição iniciou na tarde deste domingo, após “consensos” entre os 254 membros do Comité Central, da necessidade de se alargar a lista de pré-candidatos de três para cinco. Recorde-se que a lista inicial incluía também Damião José e Roque Silva, tendo acrescidos os nomes de Esperança Bias e Francisco Mucanheia, na tarde de ontem.
Daniel Francisco Chapo, de 47 anos de idade, é natural de Inhaminga, distrito de Cheringoma, província de Sofala. É licenciado em Direito pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e Mestre em Gestão de Desenvolvimento pela Universidade Católica e Moçambique. É Governador da província e Inhambane desde 2016, primeiro por nomeação, e depois por eleição, em 2019. A ser eleito Presidente da República, Chapo será o primeiro Chefe de Estado moçambicano nascido após a independência. (A. Maolela)
Será conhecido na noite de hoje o candidato presidencial da Frelimo para as VII Eleições Presidenciais, a decorrerem no dia 09 de Outubro próximo.
Informações colhidas pela "Carta" há poucos minutos junto de Teodoro Waty, a fonte oficial da I Sessão Extraordinária do Comité Central do Comité Central, indicam que os 254 membros daquele órgão já votaram o candidato presidencial, estando neste momento a decorrer a contagem dos votos.
Segundo Waty, à votação, concorreram Roque Silva (Secretário-Geral), Daniel Chapo (Governador de Inhambane), Esperança Bias (Presidente da Assembleia da República) e Francisco Mucanheia (Conselheiro de Filipe Nyusi). Damião José, um dos nomes inicialmente propostos pela Comissão Política, acabou desistindo da corrida.
Os nomes de Esperança Bias e Francisco Mucanheia foram inclusos na manhã de hoje, após a reunião da Comissão Política. Aliás, nos bastidores chegou-se a avançar informações dando conta da retirada da lista, por um lado, assim como do possível aditamento do encontro para quarta-feira, por outro lado, no entanto, a proposta da Comissão Política acabou vincando.
Referir que a Comissão Eleitoral está sendo dirigida por Manuel Guilherme Júnior, Reitor da Universidade Eduardo Mondlane.
Continua a não haver consensos no Comité Central da Frelimo sobre a lista de pré-candidatos que deve ser submetida à votação para a escolha do candidato presidencial do partido no poder às eleições de 09 de Outubro próximo. Este sábado, o processo voltou a falhar.
Em entrevista aos jornalistas, Teodoro Waty, um dos poucos membros do Comité Central que tem dado entrevistas informativas à imprensa desde o primeiro dia da reunião (sexta-feira), disse que os 254 membros efectivos do Comité Central ainda estão na fase de preparação dos nomes que devem ser submetidos às urnas.
“Ainda não há nomes definitivos para ir à votação”, declarou a fonte, defendendo que a Comissão Política, tal como o Presidente do Partido, não se têm oposto à entrada de novos candidatos na lista a ser submetida à votação.
A reunião, que inicialmente estava prevista para durar um dia, deverá retomar este domingo, pelas 10h. Waty, um antigo deputado, é um homem esperançoso e acredita que, neste domingo, os “camaradas” poderão fumar o “cachimbo da paz”.
A fonte reconhece estar-se perante um processo desgastante, mas defende que os membros do Comité Central, o órgão mais importante da Frelimo entre os Congressos, estão à procura da melhor solução, “que é ampliar a lista e ir-se à votação” e acredita que neste domingo, “em algum momento, será ampliada”.
Numa reunião marcada por intervalos longos que as próprias sessões de debate, é quase um desejo comum que o dossier seja encerrado este domingo. Salvador M’tumuke, antigo Ministro da Defesa, é um dos que acredita que a Frelimo elegerá, hoje, o seu candidato presidencial. Já Celso Correia, Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural e uma das figuras preteridas da lista inicial de pré-candidatos, entende que “os partos difíceis sempre dão bebés bonitos”.
Por sua vez, José Pacheco, que ao meio tarde deste sábado apresentou-se aos jornalistas, afirma estar-se num processo complexo, em que se deve tomar todas precauções para que se observe “os princípios democráticos da Frelimo”.
Na entrevista, Pacheco não confirmou se o seu nome constava da lista em debate e garantiu não ter notado qualquer tentativa de Filipe Nyusi em forçar a escolha de certos nomes. Igualmente, negou haver desacordo na escolha de figuras que podem assumir os destinos do país.
Referir que, à entrada da I Sessão Extraordinária do Comité Central da Frelimo, a Comissão Política, órgão que tinha missão de seleccionar os presidenciáveis, havia proposto as candidaturas de Roque Silva (Secretário-Geral do partido), Damião José (antigo porta-voz do partido) e Daniel Chapo (Governador de Inhambane), porém, os nomes não reuniram consenso, havendo membros que defende a inclusão dos nomes de Aires Ali e Basílio Monteiro.
Até ao momento, sublinhe-se, o partido Frelimo ainda não se pronunciou oficialmente desde que o evento arrancou na sexta-feira. (A. Maolela)
Quase 30 horas depois do início da I Sessão Extraordinária do Comité Central, o Presidente da Frelimo, Filipe Jacinto Nyusi, "deu à cara" aos jornalistas e demais membros do partido que se encontram nas imediações da Escola Central do Partido.
Nyusi apareceu ao "grande público" por volta das 13:40h, quando os 254 membros do órgão mais importante do partido no poder encontravam-se no intervalo de almoço.
Numa curta declaração aos jornalistas, interrompida pela sempre ríspida segurança, Nyusi disse ter abandonado a sala para visitar a exposição, composta por cerca de 10 pessoas, que se encontram a vender camisetas e outros artigos do Partido. O passeio durou quase 5 minutos.
Quem também deu à cara, foi José Pacheco que apareceu ao "grande público", minutos depois da saída de Nyusi, tendo acenado aos jornalistas a partir da entrada principal do recinto da Escola Central do Partido.
Refira-se que decorre, desde às 10:30h de hoje, a segunda parte da reunião do Comité Central, que deverá eleger o candidato presidencial da Frelimo. Até ao momento, continua não havendo consensos sobre a lista que deverá avançar para a votação. (A.M)
O escritor moçambicano Mia Couto defendeu na quinta-feira, em declarações à Lusa, que a dívida dos países africanos pode ser uma das vertentes num eventual processo de reparação do período colonial, mas não como forma de “culpabilização”.
“O que a gente quer da história é exatamente que não se apague aquilo que é a verdade histórica, mas que ela não seja o fundamento para qualquer sentimento de culpabilização. Não tem que haver culpa das gerações de hoje sobre coisas que foram feitas num contexto histórico completamente diferente”, afirmou Mia Couto.
Para o escritor, as “reparações têm sentido”, se forem “discutidas não na base de um sentimento qualquer de culpa histórica” e “sim na base daquilo que os países africanos” – porque “o Brasil pode ter a sua própria postura” – “consideram ser digno e legítimo construir como uma ponte feita no presente”.
“Acho que a questão, por exemplo, na dívida, da atual dívida, pode ser um assunto atual, mas não no sentido de recuar na história para culpabilizar ou para vitimizar algum dos lados”, insistiu.
Na semana passada, antecedendo as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu a responsabilidade de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, sugerindo o pagamento de reparações pelos erros do passado.
"Temos de pagar os custos. Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isto", afirmou Marcelo num jantar com correspondentes estrangeiros em Portugal, citado pela agência Reuters.
“Não gosto do termo reparação, gosto mais do termo no sentido de construção de qualquer coisa que tenha em consideração que houve uma história. Sim, uma história que lesou, mas fazer de uma maneira conjunta também”, apontou, por seu turno, Mia Couto.
O escritor disse defender a criação de um Museu da Escravatura, que teria “mais sentido” ficar no Brasil ou em Portugal, mas como “exemplo de alguma coisa que fosse construída com todos, com a participação de todos”.
“A conceção de um museu e depois a execução do museu seria pensada em conjunto, porque a história não é tão simples assim, tão feita a preto e branco. Também do lado africano houve cumplicidades, houve mãos internas que participaram”, explicou, garantindo que os historiadores de Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe “têm coisas para dizer sobre isso”.
Em Portugal, o Chega pediu o agendamento de um debate de urgência no parlamento para que o Governo esclareça se está a ser equacionada a atribuição de eventuais “indemnizações às antigas colónias”.
O partido político liderado por André Ventura acusou o chefe de Estado de trair os portugueses e pediu a Marcelo Rebelo de Sousa que se retrate por estas declarações.
“Provavelmente, as declarações do Presidente Marcelo foram empoladas. Porque hoje tudo se aproveita do ponto de vista de polarizar o debate e depois o debate já não é debate, porque é um conjunto de acusações e defesas. Mas eu acho que ele próprio teve a oportunidade de explicar o que é que se pretendia dizer com isso e, por exemplo, trabalhar no perdão da dívida atual, sim, é uma coisa atual”, defendeu Mia Couto.
Para o escritor moçambicano, a própria celebração da revolução do 25 de Abril em 1974 “não pode ser feita com apagamentos”.
“O 25 de Abril não foi só o resultado de um grupo de capitães que se rebelaram em Lisboa, mas foi o resultado das lutas que os países africanos fizeram, foi o resultado de uma coisa que também tem tendência a ser esquecida: foi a resistência antifascista dentro de Portugal, que começou anos e anos antes, e que levou a milhares de pessoas que foram também vitimizadas”, concluiu.(Lusa)
A novela da sucessão de Filipe Nyusi retoma hoje e é provável que fique encalhada numa discussão: abrir ou não a “lista curta” da Comissão Política a outros nomes.
A “lista curta”, apresentada ontem ao Comité Central é composta por Roque Silva (o actual SG), Damião José (antigo porta-voz e actualmente membro da Comissão Política) e Daniel Chapo (Governador de Inhambane.
Nos bastidores, há indicações contraditórias: uma aponta que a lista não vai ser aberta; outra alimenta a esperança de vai ser aberta. Aliás, homens afectos a Basílio Monteiro estiveram ontem no terreno mobilizando membros do CC para o seu campo.
Se a lista for aberta, a disputa vai ser feita entre Roque Silva e Basílio Monteiro. Se não for aberta, Roque Silva vai ser eleito sem oposição.
Se isso acontecer, se a lista não for aberta (não apenas para acomodar as pretensões de Basílio Monteiro mas as de outros eventuais também), a Frelimo entra num novo dilema. Porquê?
Porque a “lista curta” demasiado pequena para chegar à Ponta Vermelha percorrendo sem obstáculos o caminho no habitual tapete…vermelho.
Há quem pense que a Frelimo, ao nomear hoje o sucessor de Nyusi, estará também escolhendo o próximo Presidente da República.
Até pode ser! Mas não com a “lista curta”. Parece-me claro que Damião José e Daniel Chapo foram cooptados à última hora, depois do dissenso instalado entre as putativas comadres.Foram cooptados para preencher os lugares como “fauna acompanhante” de Roque Silva.
Damião é um quadro cinzento sem expressão política, que se mostrou inútil como porta-voz. E pesa sobre ele hoje um processo crime por difamação.
O Governador Chapo é um homem cordato, ponderado e bem colocado como ministeriável.
Mas cada um destes teria imensas dificuldades concorrendo contra um Venâncio Mondlane ou mesmo Samito Machel como independente. Ou seja, com eles, a vitória não é garantida. Isto se a oposição convergir num candidato único.
Mesmo o Roque Silva. Ele não é um homem consensual, não tem aura de estadista e criou e alimenta um bom leque que inimigos internos que tudo fariam para sabotar sua jornada.
Roque Silva só tem aceitação dentro de uma circunscrita fornada de militantes em virtude do cargo que ocupa e não de um seu apelo carismático.
Seu único trunfo (poder e autoridade sobre os secretários provinciais) serve para vencer as “internas” apenas. Ele não tem capital político nem popularidade para garantir uma eleição presidencial, a não ser por via fraudulenta, como a Frelimo faz.
Entre o eleitorado urbano, ele mete medo; parece mais nyussista que Nyusi, com requintes manifestos de autocrata e aversão aberta à liberdade de expressão e ao livre arbítrio. Deste modo, ele não garante nada. Se a oposição tiver um candidato à altura.
A “lista curta” é demasiado curta e por isso era esperado que os militantes da Frelimo escolhessem um verdadeiro homem de Estado ou com potencial para arregimentar consensos à escala nacional.
Havia nomes citados com esse potencial: Aires Aly, Luisa Diogo, Amélia Muendane, Samora Machel.
Mas consta que a “lista curta” vai ser a única lista a ir a votos hoje, apesar de ontem à noite emissários de Basílio Monteiro terem trabalhado avidamente no quadro da mercantilização eleitoral vigente na Frelimo.
Então, a principal discussão do conclave hoje será à volta da abertura ou não da “lista curta”.
Enquanto isso, o mercado de votos foi aberto ontem, como dissemos. Os preços variam entre os 200 e os 300 mil Meticais. (Marcelo Mosse)
O Presidente da República apontou o objetivo de concluir, até Dezembro, a electrificação de todas as sedes de postos administrativos do país e assegurar que 10 milhões de moçambicanos tenham acesso à electricidade pela primeira vez.
Filipe Nyusi afirmou que, ao abrigo do programa "Energia para Todos", a "meta" passa por "permitir que todas as sedes de postos administrativos estejam electrificadas" até "fim de 2024", depois da electrificação "no século passado de todas as sedes distritais" do país.
"É nossa meta que a taxa de cobertura [da população do país] alcance 64%, assegurando que 10 milhões de moçambicanos tenham energia eléctrica pela primeira vez", apontou o Chefe de Estado, na abertura, ontem em Maputo, da 10ª edição da Conferência e Exposição de Mineração e Energia de Moçambique.
Na mesma intervenção, Nyusi recordou que Moçambique registou um crescimento económico de 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, tendo "a expectativa de alcançar uma variação positiva de 5,5%" este ano.
"Importa fazer referência que esta tendência é impulsionada pelo crescimento do sector extractivo, estimado em 15,5%, depois de ter registado uma subida de 14,6% no primeiro trimestre do ano corrente em termos homólogos", apontou.
"O contributo do sector extractivo na balança comercial é significativo. Em termos acumulados, no período de 2020 a 2024, o valor cifra-se em mais de 12,3 mil milhões dólares, no conjunto de produtos como o carvão mineral, gás natural, redes pesadas, rubis, safiras e esmeraldas", enfatizou, acrescentando que o valor acumulado no mesmo período na exportação de energia eléctrica ascende a 2,2 mil milhões de dólares.
"A ilação mais óbvia é que o sector da indústria extractiva, energia e gás tem proporcionado uma base sólida para a dinamização da economia, com o contributo significativo no PIB, sendo um elemento de estímulo ao crescimento social e económico que almejamos", reconheceu.
De acordo com a Rádio Moçambique, emissora pública, a 10ª edição da Conferência e Exposição de Mineração e Energia de Moçambique conta com a presença de mais de 500 líderes e profissionais do sector, público e privado, de cerca de 20 países, incluindo representantes do Fórum dos Países Exportadores de Gás (GECF) e da Organização dos Países Produtores Africanos de Petróleo (APPO).
Durante a conferência está prevista a assinatura de vários acordos empresariais, comerciais e de parceria, incluindo para reforço do fornecimento de electricidade ao Malawi pela estatal Electricidade de Moçambique.
Um estudo da consultora Deloitte, noticiado em Fevereiro pela Lusa, concluiu que as reservas de gás natural de Moçambique representam receitas potenciais de 100 mil milhões de dólares, destacando a importância internacional do país na transição energética.
"As vastas reservas de gás do país poderão fazer de Moçambique um dos dez maiores produtores mundiais, responsável por 20% da produção de África até 2040", refere o relatório de 2024 da consultora internacional sobre as perspectivas energéticas de África, dedicado a Moçambique.
Moçambique poderá "contribuir significativamente para as necessidades energéticas mundiais, tanto durante o período de transição energética como estabelecendo capacidades fortes em toda a cadeia de valor das energias renováveis".
"A transição para as energias renováveis apresenta uma oportunidade para responder às necessidades energéticas do país, ao mesmo tempo que ultrapassa a adopção de tecnologia e desenvolve cadeias de valor locais e as novas competências para satisfazer estas necessidades da indústria", lê-se.
O relatório aponta que se espera que o gás natural "traga cerca de 100 mil milhões de dólares de receitas para Moçambique ao longo do seu ciclo de vida" e que o país tem ainda "uma vantagem competitiva significativa em energias renováveis com activos hidroeléctricos, como a barragem de Cahora Bassa (2.000 MW) e o "potencial futuro" da barragem de Mphanda Nkuwa (1.500 MW), "permitindo a descarbonização da indústria regional". (Carta)