Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

BCI
Redacção

Redacção

O Millennium bim recebeu há dias, nas instalações do seu edifício sede, em Maputo, 60 alunos das escolas secundarias Josina Machel e Estrela Vermelha, para uma visita de estudo que teve como objectivo permitir aos jovens conhecer o funcionamento de um banco no dia a dia. A iniciativa inseriu-se na celebração da Global Money Week, uma iniciativa da Child & Youth Finance Internacional (CYFI) que tem como objectivo promover, junto dos mais novos, a consciencialização para a educação financeira e para questões relacionadas com o uso e gestão do dinheiro, através de actividades lúdicas e interactivas.

 

A convite do Banco de Moçambique, o Millennium bim associou-se a esta iniciativa que decorreu de 25 a 31 de Março, este ano com o tema ‘Learn. Save. Earn’. À Global Money Week associaram-se também outras instituições como a Visão Jovem Moçambique, a Bolsa de Valores de Moçambique e o Instituto de Supervisão de Seguros, entre outras.

 

A educação, um dos pilares de acção do programa “Mais Moçambique pra Mim”, que tem também como prioridades as áreas de desenvolvimento comunitário, do desporto, da saúde e da cultura, tem vindo a ser executado ao longo dos anos com significativo impacto na vida dos Moçambicanos. (Carta)

A FAO, agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, vai iniciar ainda esta semana a distribuição de 180 toneladas de feijão e milho nas províncias de Sofala e Manica, em resposta ao ciclone IDAI que destruiu cerca de 750.000 hectares de culturas diversas. Sublinhando o facto de, no nosso país, aproximadamente 80% da população depender da agricultura, a FAO refere que, à medida que as águas forem baixando, é fundamental reiniciar a produção de alimentos. 

 

Parte significativa da área de cultivo ficou inundada nas vésperas da colheita de milho e soja, que ocorre no período entre Abril e Maio. Uma grande porção perdas verificou-se nas províncias de Manica e Sofala, que normalmente contribuem com cerca de 25% da produção nacional de cereais.

 

Dados da FAO indicam que antes do actual desastre, 1,8 milhões de pessoas em Moçambique já estavam em situação de insegurança alimentar. Aquele número poderá agora aumentar significativamente à medida que a extensão dos danos for-se tornando mais clara. "Logo que tenhamos estabelecido como e quanta terra pode ser recuperada vamos distribuir as sementes com urgência”, disse Olman Serrano, representante da FAO em Moçambique e coordenador da resposta da Organização à crise.

 

De acordo com Serrano, é compreensível que a FAO e seus parceiros prestem ajuda aos agricultores para que estes possam preparar-se para a principal campanha agrícola em Setembro. Prevê-se que durante os próximos meses e todo o ano de 2020 haverá grandes dificuldades em termos de segurança alimentar. Conforme fez questão de realçar Olman Serrano, uma das prioridades será a de manter o efectivo do gado que resta, de que muitos agregados familiares dependem para alimentação e rendimento acrescentou. (Marta Afonso)

Resultou em 50 mortos e 13 feridos nas hostes dos insurgentes em Cabo Delgado a intensificação, nas últimas semanas, da ‘caça’ que lhes é movida pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) nos distritos de Macomia, Mocímboa da Praia e Nangade, agora em cooperação com curandeiros locais. "Carta" apurou que, há dias, os militares seguiram as peugadas dos insurgentes antes de lhes montar emboscadas em zonas estratégicas onde houve troca de tiros.

 

Entretanto, durante o último fim-de-semana, seis pessoas foram mortas e várias casas incendiadas no posto administrativo de Iba, distrito de Meluco. De acordo com informações facultadas à “Carta”, cerca de 70% dos residentes de Iba refugiaram-se na vila-sede do distrito de Macomia, por lá haver uma forte presença das FDS.

 

As nossas fontes disseram que, aquando do ataque a Iba, os soldados do exército nacional estavam a uma distância de aproximadamente 40km, o que terá facilitado a penetração dos atacantes. Mesmo após a sua chegada àquele posto administrativo, as FDS tiveram dificuldades em localizar os insurgentes por alegadamente estes terem melhor domínio das matas de Cabo Delgado.

 

O nosso jornal também apurou que, em algumas aldeias de Cabo Delgado, está a desenvolver-se uma parceria entre anciãos que lá vivem e membros das FDS. Um ancião contou que tal parceria deve-se ao facto de os insurgentes protagonizarem ataques usando ‘magia negra’. Para contrariar este fenómeno, os curandeiros das aldeias uniram-se e juntamente com as FDS decidiram adoptar uma estratégia visando anular a ‘magia negra’ do inimigo. Depois do pacto entre as FDS e residentes das aldeias de Macomia e Mocímboa da Praia, incluindo ‘curandeiros’, os insurgentes foram desbaratados quando lá pretendiam protagonizar ataques. Idêntica situação aconteceu no mês de Dezembro de 2018 no distrito de Nangade.

 

Por causa da cooperação entre as FDS e os ‘curandeiros’, contam as nossas fontes, os homens que espalham terror em Cabo Delgado foram alegadamente reconhecidos por alguns membros da comunidade ao entrarem numa das aldeias de Nangade. A população não perdeu tempo, fazendo justiça pelas próprias mãos. Na mesma ocasião foram mortos seis dos atacantes. Um sobreviveu.

 

Achando ‘pouco’ o que tinha feito aos insurgentes, a população deslocou-se aos locais de residência dos respectivos familiares, obrigando-os a sair de lá e queimando as suas casas. A partir daí nunca mais se registou um único ataque nas aldeias de Nangade. (Paula Mawar e Omardine Omar)  

quarta-feira, 03 abril 2019 15:11

Música / Rap ao ritmo da língua de sinais

Signmark nasceu surdo num mundo em que a música é só para os que ouvem. A carreira musical do Signmark começou com a tradução de músicas de natal para a linguagem de sinais, para que toda a família pudesse cantar em conjunto. Depois de assistir videoclipes no canal de televisão MTV (Canal de Música), Signmark decidiu que um dia os seus próprios vídeos também estariam na TV. Ele apaixonou-se pelo hip hop e rap, por causa do beat como também pela possibilidade de falar sobre assuntos importantes através da música. Seus sonhos na carreira musical foram demais para alguns dos seus amigos, que afirmaram que é o sonho mais ridículo que uma pessoa surda pode ter e que a música é apenas para os que ouvem. Signmark ignorou aqueles que duvidavam dele e continuou em busca do seu sonho de infância. Com a ajuda dos seus amigos e de um grande grupo de voluntários, Signmark lançou o primeiro DVD de hip-hop em língua de sinais do mundo em 2006. Signmark considera que a sociedade não deve tratar os surdos como pessoas com deficiência, mas como uma minoria linguística com sua própria cultura, comunidade, história e patrimônio. Apreciar a diversidade é extremamente importante num mundo cada vez mais multicultural.

 

(04 de Abril, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

quarta-feira, 03 abril 2019 15:08

Sarau Cultural / Palavras são palavras

 “Palavras são Palavras” é um projecto que visa resgatar a cultura de contar e ouvir estórias, recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, incentivar a produção de escrever poemas, escutar músicas, apresentação teatral, desenvolvendo assim o interesse pelos autores, escritores e, principalmente, motivar as pessoa à conhecer a diversidade cultural presente neste belo país que é Moçambique. No futuro pretendemos levar o projecto a vários locais de Moçambique, sobre tudo nas escolas. Para tal necessitamos de todos o tipo de apoio, patrocínio e parcerias para levar este projecto avante.

 

(04 de Abril, às 17Hrs em Maputo)

quarta-feira, 03 abril 2019 14:41

Debate / Comunicação com sinais

Comunicação com sinais é uma língua visual, que surge nas comunidades de pessoas surdas ou se deriva de outras línguas de sinais. Assim como as línguas orais-auditivas, uma língua de sinais é considerada pela linguística como língua natural, pois atende a todos os critérios linguísticos como qualquer língua. Por seu canal comunicativo ser diferente das línguas orais-auditivas, as línguas de sinais são denominadas como línguas de modalidade visual espacial. Os sinais, ou seja, as palavras, são articulados essencialmente pelas mãos e percebidas através da visão. Em uma língua de sinais, os sinais não são gestos. Os sinais são símbolos arbitrários, legitimados e convencionados pelos falantes de uma língua de sinais, assim como as palavras são uma língua oral. Por meio de uma língua de sinais, o surdo ou pessoa com deficiência auditiva têm acesso à informação e à comunicação. Há no mundo muitas línguas de sinais e em muitos países línguas de sinais têm recebido o status de língua oficial.

 

(04 de Abril, às 16Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

O rombo financeiro no Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças (CEDSIF), em Setembro, e que já levou a oito detenções, começou a ser julgado, há pouco mais de duas semanas, no meio de suspeitas de condutas estranhas por parte da Procuradora Arlete Machava e do Juiz Eusébio Lucas. O CEDSIF sofreu, em 2018, um rombo de 8 milhões de Mts, numa trama que envolveu 2 funcionários da instituição, 2 agentes do SERNIC, 3 empresários do ramo gráfico e 1 técnico bancário. Três dos envolvidos encontram-se a responder em liberdade.

 

A fraude verificou-se no dia 07 de Setembro. Felisberto Manganhela, um técnico de informática da instituição, entrou no sistema do CEDSIF, onde permaneceu cerca de 12 minutos, tendo extraído da plataforma de pagamentos electrónicos no aparelho do Estado, eSISTAFE, uma ordem de pagamento no valor 2.450.120,00 Mts a favor da empresa Anderson Jav Services. Ele serviu-se da senha de uma funcionária habilitada para o seu uso, Nurbibi Lacman. Manganhela fez pagamentos indevidos em quatro tranches, sempre usando a senha de Nurbibi Lacman.

 

Em Dezembro de 2018, um dos pagamentos foi feito a favor da empresa ‘Resgráfica Sociedade Unipessoal’, no valor de 2.032.000,00 Mts. Outro pagamento, de 3.035.600,00 Mts, reverteu supostamente a favor da TRIANA, mas o verdadeiro destinatário no sistema bancário era a empresa Anderson Jav Services.

 

O julgamento do caso arrancou no passado dia 13 de Março, no Tribunal Distrital de KaLhamanculo, agora a funcionar nas instalações do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, mas, segundo “Carta” apurou, o CEDSIF não esteve representado, na qualidade de instituição queixosa e assistente. Sem qualquer tipo de explicação, a entidade não foi notificada. Nurbib Lacman, detida no âmbito do desfalque, afirmou, em tribunal, que nunca soube que o sistema tinha sido invadido por intrusos, alegadamente, porque o sistema não permite verificar o histórico de actividades.

 

Por sua vez, Felisberto Manganhela confessou ser o “mastermind” do roubo, usando uma senha de Nurbib Lacman. Manganhela disse, em tribunal, que foi ele quem fez pessoalmente a planificação financeira, o cabimento orçamental e os pagamentos indevidos, negando qualquer ligação com Nurbib Lacman e outros suspeitos. As diligências feitas pela “Carta” junto do CEDSIF para tentar perceber os contornos do processo resultaram em fracasso, mas alguns técnicos da instituição, ouvidos a título individual e sob anonimato, disseram que as alegações de Lacman e Manganhela podiam ser facilmente rebatidas em tribunal.

 

Disseram que o sistema permite a verificação do histórico das entradas, por um lado. Por outro lado, garantiram que era impossível que um único técnico fizesse tais operações sozinho, uma vez que, elas envolvem três tipos de processos, os quais, no CEDSIF, estão distribuídos em igual número de áreas, ou seja, comunicações, desenvolvimento de sistemas e distribuição. De acordo com fontes próximas ao processo ouvidos pela “Carta”, tanto Nurbib como Manganhela podem estar a ocultar os verdadeiros mandantes do rombo, os quais, acredita-se, continuam activos dentro CEDSIF. O caso está a ser julgado sem que diligências cruciais, como a manipulação solitária do processo por parte de Manganhela, sejam realizadas, essenciais para ele mostrar como terá agido sozinho no roubo. Numa segunda sessão do julgamento do caso, que ocorreu a 21 de Março, a nossa equipa de reportagem foi escorraçada da sala de audiências a mando do Juiz Eusébio Lucas, com o apoio da Procuradora Arlete Machava. (Omardine Omar)

A Frelimo afastou, recentemente, quatro secretários distritais e suas equipas, na província de Nampula. Trata-se dos secretários dos Comités Distritais nas cidades de Nampula e Nacala-Porto e nos distritos de Meconta e Larde. A queda dos secretários de Nacala-Porto e cidade de Nampula já vinha sendo anunciada, desde Janeiro passado, depois da derrota averbada pelo partido no poder nas eleições municipais de Outubro. É o caso de Leonel Namuquita, primeiro secretário da cidade de Nampula, que foi informado, com antecedência, sobre o seu eventual afastamento do cargo.

 

As remodelações na Frelimo, ao nível da província de Nampula, começaram com a exoneração do secretário provincial, Agostinho Chelua, antigo administrador do distrito de Eráti. A queda de Chelua deveu-se ao seu alegado envolvimento no desvio de dinheiros do Fundo de Desenvolvimento Distrital, vulgo “Sete Milhões”.

 

Há algum tempo que os membros deste partido, na cidade de Nampula, vinham exigindo a saída de todo o secretariado, alegadamente por causa do seu fracasso nas eleições. Desde que o elenco de Namuquita tomou posse, no início de 2014 (depois da exoneração do anterior liderado por Francisco Ampuaia), nunca conquistou uma única vitória na terceira maior cidade do país. Perdeu, por duas vez, com Paulo Vahale, da Renamo, nas eleições intercalares e nas autárquicas.

 

Em alguns círculos do partido no poder, Leonel Namuquita e Agostinho Chelua (antigo secretário provincial do partido no poder) eram acusados do desvio de mais de 10 milhões de Mts destinados a campanha eleitoral. Para além desse facto, Namuquita era tido como arrogante e orgulhoso. Tal acusação devia-se ao facto de não dar ouvidos a conselhos dos seus colegas ou de qualquer outro membro do partido, o que alegadamente terá influenciado as sucessivas derrotas da Frelimo na cidade de Nampula.

 

Tentando desdramatizar o afastamento dos quatro secretários, o secretário provincial da Frelimo para Mobilização e Assuntos Sociais, Saíde Momade, disse que os secretários afastados resignaram por livre vontade. Lembre-se que, na província de Nampula, a Frelimo perdeu, nas últimas eleições autárquicas, cinco municípios. (Rodrigues Rosa)

 Uma campanha de vacinação contra a cólera arranca hoje no centro de Moçambique e prevê abranger 884 mil pessoas com uma vacina oral que tem uma eficácia superior a 80%, anunciou o Governo moçambicano. Noutras campanhas realizadas no país nos últimos três anos com a mesma vacina ficou "demonstrado" que "protege mais de 80% das pessoas" que a tomam, explicou à Lusa Ilesh Jani, diretor-geral do Instituto Nacional de Saúde. A ação visa travar a doença típica da época das chuvas, mas que desta vez está a ter uma propagação muito acima do normal por causa do ciclone Idai.

 

As autoridades já detetaram 1.428 casos de cólera na província de Sofala, a mais destruída, desde a passagem da tempestade, há três semanas. O número de novos casos tem crescido de dia para dia e já foram registadas duas mortes, mas as organizações de saúde moçambicanas e internacionais envolvidas no combate têm conseguido curar 94% dos casos. Como resultado, há oficialmente 79 pessoas doentes. A cólera é uma doença que provoca fortes diarreias, que é tratável, mas que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida - sendo causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados.

 

A campanha que hoje arranca prevê a vacinação de 884 mil pessoas, anunciou o Governo, incluindo crianças a partir de um ano de idade - numa altura em que o total de pessoas afetadas pelo ciclone e cheias ronda 1,3 milhões.  A medida é considerada fundamental pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para travar a cólera, pelo que vai haver dois tipos de postos de vacinação para tentar chegar a toda a população pretendida.

 

"Vamos ter pontos fixos ao nível das unidades sanitárias e centros de acomodação e brigadas móveis nos locais de maior concentração como escolas e mercados", acrescentou. Ao mesmo tempo, decorrem campanhas de mobilização social ao nível das comunidades. A vacina cria imunidade aproximadamente uma semana após ter sido tomada e bloqueia ainda a transmissão ao nível do trato gastrointestinal.A campanha arranca hoje na cidade da Beira e na quinta-feira nos distritos de Dondo, Nhamatanda e Buzi e vai dispor de 900 mil doses obtidas pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pela OMS, financiadas pela GAVI, The Vaccine Aliance, uma associação internacional que reúne entidades públicas e privadas.

 

Além da vacinação, as equipas no terreno, no centro de Moçambique, estão a investigar a qualidade das fontes de água nas comunidades."Sabemos que um dos principais veículos de transmissão [de cólera] é a água contaminada. Temos equipas no terreno a recolher amostras de pontos de água nos bairros mais afetados para análise em laboratório", acrescentou Ilesh Jani. As fontes onde for detetada cólera serão vedadas e deverão ser fornecidas alternativas à população.Há igualmente equipas a trabalhar no restabelecimento de sistemas de tratamento de água e na distribuição de produtos de purificação. (Lusa)

quarta-feira, 03 abril 2019 07:48

Beira: E depois do… IDAI?

Passados os piores momentos do “dilúvio”, na Beira, está na hora de “lamber as feridas” – que é como quem diz, fazer contas à vida. Em todos os sentidos: enterrar os mortos, tratar dos feridos, recuperar infra-estruturas e, sobretudo, saber como, sabiamente, se podem extrair lições do que aconteceu e está a acontecer. Nem parece que se passam já 15 dias. É como tudo tivesse sucedido ontem. Muita gente ainda não “despertou do pesadelo”. Se por mais não seja, porque a malária e sobretudo as doenças diarreicas eclodem um pouco por todo o lado.

 

Neste momento são escassas as famílias que se podem vangloriar de não possuir pelo menos um dos seus membros acossados por uma enfermidade qualquer – seja cólera, malária, ou no mínimo, uma gripe… Por essa razão, o Ministério da Saúde (MISAU) lançou, esta segunda-feira, um programa alargado de vacinação contra esta (última) epidemia, da qual já havia registo de 5 óbitos, dos 271 casos diagnosticados – dados actualizados na manhã do mesmo dia.