Director: Marcelo Mosse

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Actualizado de Segunda a Sexta

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Economia e Negócios

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Um funcionário do Conselho Municipal da Beira foi detido por ter sido encontrado em flagrante delito a receber um valor de 120 Mil Mts para cancelar uma multa de 550 Mil de uma obra.

 

De acordo com o Porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Beira, Roberto Selemane, o funcionário afecto à área de fiscalização de obras detectou uma anomalia e passou a respectiva multa e posteriormente entrou em contacto com o proprietário da obra.

 

Segundo a PRM, após o funcionário ter contactado o proprietário da obra, propôs para que pudessem negociar para o pagamento da multa em parcelas, no valor de 275 Mil Mts.

 

Entretanto, como o proprietário da obra não tinha o valor, negociaram até 120 Mil. Chegados ao acordo, um dos representantes da obra decidiu informar a polícia sobre o que estava a acontecer e o funcionário do Município acabou sendo encontrado em flagrante delito a receber o valor para o pagamento da referida multa.

 

“O funcionário coagiu o responsável da obra para negociar o pagamento da multa e o valor era para o seu bolso. Com este valor, ele pretendia anular a multa para que o valor não fosse aos cofres do Município”, explicou a PRM.

 

Por outro lado, o funcionário que optou em ser selectivo nas suas palavras disse tratar-se de uma perseguição. “Houve uma armadilha para incriminar-me neste acto em que eles me acusam. Eu não fui encontrado com nenhum valor na mão. Este valor com o qual eles me acusam de me terem encontrado, eu só ouvi que estava na minha posse na mesa da polícia”, disse. (M.A)

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O Absa Group Limited e a Hollard International (“Hollard”) chegaram a acordo esta semana para a venda do negócio de seguros do Absa no Botswana, Zâmbia e Moçambique. O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo Absa Group, em comunicado de imprensa recebido na nossa Redacção.

 

Os acordos de venda referem-se a 100% das participações do Absa, no Absa Life Botswana, Absa Life Zambia e Global Alliance Seguros, em Moçambique. “As transacções permitirão ao Absa sair da sua exposição ao fabrico de produtos de seguros nestes três mercados, continuando a oferecer os melhores produtos de seguros aos seus clientes nestes mercados, através de um modelo de distribuição de banca-seguros focado”.

 

O Absa diz ser sua expectativa concluir, ainda este ano, as referidas transações, “e tanto a Hollard como o Absa estejam comprometidos com uma jornada de transição transparente e contínua para os clientes”.

 

Refira-se que a Hollard é um dos fornecedores líderes de seguros na África Subsariana, operando actualmente na África do Sul, Botswana, Gana, Lesotho, Moçambique, Namíbia e Zâmbia. “O foco estratégico da empresa é alargar a sua presença e crescer em toda a região”, destaca o banco sul-africano. (Carta)

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O Standard Bank deu a conhecer o lançamento do Crédito Funcionário Público, a sua nova linha de crédito destinada a melhorar o bem-estar dos funcionários públicos em Moçambique. Esta oferta exclusiva proporciona aos funcionários públicos uma taxa de juro fixa e competitiva, juntamente com benefícios únicos.

 

Uma das principais vantagens do Crédito Funcionário Público é a possibilidade de acesso ao crédito mesmo para aqueles que não possuem conta no Standard Bank. Além disso, os beneficiários poderão desfrutar de um prazo de pagamento flexível de até 72 meses e um montante de financiamento variando entre 15.000 e 2.000.000 de Meticais.

 

Os funcionários públicos que possuam empréstimos em outras instituições financeiras têm a oportunidade de transferi-los para o Standard Bank, a fim de aproveitar as vantagens oferecidas por esta linha de crédito.

 

Como parte integrante do Crédito Funcionário Público, o Standard Bank irá promover sessões de educação financeira em diversas instituições do Estado. Nestas sessões, serão detalhadamente explicadas todas as características do crédito, proporcionando um apoio personalizado para facilitar a adesão ao financiamento.

 

Refira-se ainda que os funcionários públicos têm total liberdade para utilizar o valor do crédito, conforme as suas necessidades, seja para projectos pessoais, como melhoria em habitação, aquisição de bens de consumo, incluindo equipamentos electrónicos ou até mesmo para despesas relacionadas com educação, saúde, entre outras.

 

Esta iniciativa reforça o compromisso do Standard Bank em apoiar a comunidade de funcionários públicos em Moçambique, proporcionando soluções financeiras acessíveis e vantajosas para melhorar a qualidade de vida e impulsionar o desenvolvimento individual e colectivo. (Carta)

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Uma nova fábrica de produção de cimento entra em funcionamento este mês de Julho no distrito de Changara, província de Tete, avançou há dias, à Rádio Moçambique, emissora pública, o responsável técnico daquela unidade fabril, Suthar Hitesh.

 

Segundo Hitesh, o empreendimento tem capacidade de processar oito mil sacos de cimento por dia. Explicou que decorrem os trabalhos de conclusão das obras de construção da via de acesso que liga a Estrada Nacional Número Sete, bem como a contratação de mão-de-obra local.

 

O responsável técnico da fábrica afirmou que dezasseis moçambicanos trabalharam na implantação daquele empreendimento de capitais indianos. Indicou que a matéria-prima para o processamento do cimento será adquirida em Changara e Marara, regiões onde há quantidades enormes de calcário e outros componentes virão da vizinha República da Zâmbia. (Carta)

Indústria dos raptos está fora de controlo na África do Sul.jpg

O coordenador do programa de Crime Organizado e Terrorismo no Instituto sul-africano para Estudos de Segurança (ISS, na sigla em inglês), Willem Els, considerou, domingo (30), que a indústria de raptos está a “tornar-se uma pandemia na África do Sul”.

 

Em declarações à Lusa, o investigador admitiu não ter informações específicas sobre o sequestro de um empresário português, no início da semana, nos arredores de Joanesburgo, mas sublinhou não apenas o "forte crescimento” desta actividade criminosa na África do Sul, onde "está realmente a ficar fora de controlo”, como as suas fortes ligações a Moçambique.

 

A prática de raptos para obtenção de resgates "está realmente a ficar fora de controlo na África do Sul, que tem já, de longe, a maior taxa de raptos entre os países africanos” sublinhou, e é uma das mais elevadas do mundo, com cerca de 9,57 raptos por cada 100 mil habitantes, segundo o relatório de 2024 da organização World Population Review.

 

Segundo este investigador, os sindicatos de crime organizado a operar no eixo Maputo-Gauteng-KwaZulu Natal, as duas maiores províncias sul-africanas, reclamam a maior parte do volume financeiro obtido pela indústria dos raptos nos dois países.

 

"Em termos de volume financeiro, os raptos associados ao eixo Maputo-Gauteng que podem incluir a participação de actores paquistaneses e indianos são responsáveis pela maior soma de dinheiro resultante dos resgates”, afirmou o responsável à Lusa.

 

A África do Sul registou mais de 16 mil sequestros em 2023, "mas menos de 20 raptos movimentaram a maior parte do dinheiro, porque os alvos são empresários”. (Lusa)

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A Electricidade de Moçambique (EDM) ligou à Rede Eléctrica Nacional (REN) as sedes dos Postos Administrativos de Imala, no Distrito de Muecate, e de Iuluti, no Distrito de Mogovolas, ambos na província de Nampula.

 

Para a empresa, o projecto de extensão da Rede Eléctrica ao Posto Administrativo (PA) de Imala consistiu na construção de 35km de Linha de Média Tensão a 33 kV, a partir da Sede do Distrito de Muecate. No projecto, consta igualmente a instalação de 150 Candeeiros de Iluminação Pública e cinco Postos de Transformação, totalizando 500kVA de potência.

 

Já a extensão da Rede Eléctrica ao Posto Administrativo de Iuluti consistiu na construção de 45 km de Linha de Média Tensão a 33 kV, a partir da Sede do distrito de Mogovolas. Este Projecto inclui a montagem de cinco Transformadores, que totalizam 800kVA de potência, a construção de 10km de Rede de Baixa Tensão, bem como a montagem de 150 Candeeiros de Iluminação Pública.

 

Com a electrificação dos PA´s de Imala e Iuluti, a EDM contabiliza 55 Postos Administrativos electrificados na Província de Nampula, dos 70 existentes. Ambos Projectos foram financiados pelos Governos de Moçambique e Espanha, sendo que, para o PA de Imala, foram investidos 75 Milhões de Meticais, enquanto, para Iuluti foram gastos 90 Milhões de Meticais, assegurando, nesta primeira fase, a ligação de 2.000 novos consumidores nos dois PA´s.

 

A EDM continua a trabalhar, com determinação, para fornecer energia eléctrica de qualidade e garantir o acesso universal, até 2030, com vista a potenciar a industrialização do País e alavancar as condições de bem-estar de todos os moçambicanos. (Carta)

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