As Pequenas e Médias Empresas (PME) nacionais contam, desde última sexta-feira (18), com mais um instrumento para ajudá-las a ultrapassar os seus principais desafios correntes. Trata-se de um instrumento criado na referida data, ao abrigo de um acordo rubricado entre o banco Barclays e a Companhia Africana de Gestão de Serviços (AMSCO, sigla em Inglês), com vista à promoção das PME, através da concessão de soluções de financiamento que permitam potenciar, capacitar, assistir e facilitar o processo de criação, transição e fortalecimento da classe no país.
O Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo e a Agência de Cooperação Italiana estão a levar a cabo o Projecto “Percursos Participativos para Inclusão económica dos jovens com deficiência”, através da formação profissional para o acesso ao emprego.
A formação inclusiva está inserida numa das convecções da Nações Unidas como um direito da pessoa com deficiência para que tenha acesso à formação profissional e, consequentemente, ao emprego utilizando tecnologias acessíveis. Em Moçambique, o projecto é da iniciativa da Agência de Cooperação Italiana em parceria com o Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) para o qual disponibilizou 890 mil Euros para um período de 24 meses. A gestão dos fundos e implementação do projecto está a cargo de três Organizações Não Governamentais italianas que operam em Moçambique, designadamente Instituto Sindical de Cooperação para o Desenvolvimento (ISCOS), Associação Terre des Hommes e Associação Amigos de Raoul Follereau (AIFO).
Para a campanha agrícola 2019-2020, um quilograma (kg) da castanha de caju irá custar 34 Meticais (Mts), valor fixado há dias, graças a um consenso alcançado entre produtores, comerciantes e industriais que processam a cultura.
O novo Preço de Referência é um Metical superior ao valor reprovado pelos actores do sector, durante o I Conselho Coordenador do INCAJU, havido em Maputo em meados de Setembro passado. O preço fixado é ainda dois Mts superior ao praticado na campanha anterior, 2018-2019.
Fonte da “Carta” avançou ontem que o novo preço se torna, oficialmente, público esta sexta-feira (18), em comunicação a ser feita pelo Instituto Nacional de Caju (INCAJU).(Carta)
O Fundo Monetário Internacional (FMI) antevê, num relatório divulgado ontem, que a dívida pública de Moçambique suba este ano para 108,8% do PIB, mantendo-se acima dos 100% do PIB até 2023.
De acordo com o anexo estatístico do 'Fiscal Monitor', ontem divulgado em Washington no âmbito dos Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial, Moçambique deverá assistir a uma subida do rácio da dívida pública face ao Produto Interno Bruto, que deverá aumentar de 99,8%, no ano passado, para 108,8% este ano e 106,8% em 2020.
A ENI East Africa – Mozambique Branch, subsidiária moçambicana do grupo italiano ENI, pretende contratar navios e empresas de gestão de resíduos para operações de exploração de gás e petróleo na Área A5-A, da bacia de Angoche, norte de Moçambique, segundo um anúncio segunda-feira publicado na imprensa moçambicana.
A perfuração do primeiro poço de exploração de hidrocarbonetos naquela área da província de Nampula está prevista para o primeiro trimestre de 2021, com o grupo italiano a liderar as operações, uma vez que controla uma participação de 34%, depois de em Março de 2019 ter vendido uma parcela de 25,5% ao grupo Qatar Petroleum.
O anúncio mandado publicar informa que a empresa pretende contratar serviços de fornecimento de dois navios de abastecimento à sua plataforma de produção de gás no mar e mais um navio opcional para auxiliar as operações na Área A5-A, segundo o jornal O País.
Os navios irão assegurar o transporte de materiais, equipamentos, cargas e suprimentos para perfuração entre o porto de Pemba e as instalações de perfuração da Área A5-A no mar, bem como irão realizar actividades em estado de prontidão na plataforma de perfuração. O anúncio informa ainda pretender a ENI East Africa – Mozambique Branch contratar empresas para a gestão de resíduos sólidos nas suas operações no bloco de Angoche e Larde. (Macauhub)
Embora a inflação mensal permaneça elevada desde Agosto passado (após dois meses de queda), em Site Oficial, o Banco de Moçambique diz que a inflação anual continua baixa e estável, com uma média de 2.01 por cento, contra 4.89 por cento registado em Setembro de 2018.
Recorrendo a dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Banco Central refere que a ligeira redução da inflação resulta, principalmente, da diminuição recente dos preços dos combustíveis e das frutas e vegetais, num contexto em que o poder de compra continua baixo.
Dados do INE comprovam que em Setembro, mês em que a inflação se situou em 0.10 por cento face ao mês anterior (Agosto), as variações dos preços de tomate (6,8 por cento), a gasolina (0,6 por cento), a cebola (4,3 por cento), o coco (4,1 por cento), o gasóleo (1,1 por cento), a cerveja (0,4 por cento) e a alface (3,8 por cento) contrariaram a tendência de subida de preços, ao contribuírem para o total da inflação mensal com cerca de 0,22 pontos percentuais negativos. (Carta)