Aproximam-se os derradeiros dias do processo que investiga em Moçambique o mega-escândalo das “dívidas ocultas”. Na sexta-feira, a juíza da causa, Evandra Uamusse, deu por encerrada a fase da instrução contraditória, notificando a defesa dos arguidos e o Ministério Público para se pronunciarem, querendo, sobre o conteúdo do processo, já incluindo as diligências realizadas na instrução contraditória.
Na esteira da decisão do Conselho Constitucional (CC), dois, dos três candidatos excluídos da corrida presidencial de 15 de Outubro que se avizinha, vieram à ribalta, esta sexta-feira, para, publicamente, abordar a decisão daquele órgão.
O líder do braço armado da Renamo que contesta a liderança do partido recusou ontem entregar as armas no quadro do acordo de paz assinado com o Governo sem que seja eleito um novo presidente da formação política.
Os limites na articulação funcional entre o juiz e o procurador da República foram objecto de debate, numa mesa redonda, promovida, na sexta-feira, 2 de Agosto, em Maputo, pelo Centro de Formação Jurídica e Judiciária, em parceria com a Associação Moçambicana de Juízes (AMJ), com vista a melhorar, cada vez mais, a articulação entre as instituições do sector, no País.
O anúncio e a respectiva assinatura do Acordo Definitivo de Cessação das Hostilidades entre os Presidentes da República e da Renamo, Filipe Nyusi e Ossufo Momade, estão a merecer reacções de diversas personalidades e diferentes quadrantes do mundo.
Eram 13 horas e 46 minutos, desta quinta-feira (01 de Agosto de 2019), quando os Presidentes da República e da Renamo, Filipe Jacinto Nyusi e Ossufo Momade, respectivamente, rubricaram o Acordo Definitivo de Cessação das Hostilidades, que abre o caminho para a assinatura do Acordo de Paz Definitiva, a ter lugar na próxima semana, na capital do país, Maputo.