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Pelo menos 18 pessoas, entre membros da milícia local “Naparamas” e civis, foram mortas por homens armados que se acredita serem terroristas, na aldeia de Nacuale, no distrito de Ancuabe, na província de Cabo Delgado, no último domingo (17).

 

Fontes relataram à "Carta" que os civis foram mortos no início da noite na aldeia de Nacuale, enquanto participavam de uma cerimónia tradicional alusiva aos ritos femininos. Na mesma incursão, os atacantes destruíram um centro de saúde e queimaram várias casas da população.

 

"Os ‘Naparamas’ que saíram de Nanjua foram mortos, mas ainda não se sabe o número exacto. Eles estavam a enfrentar os terroristas e acabaram morrendo. Também morreu no mato um membro da força local, mas na aldeia outras pessoas não escaparam à morte. A situação em Ancuabe não está boa".

 

Explicaram ainda que os “Naparamas” foram mortos em combate com os terroristas e outros foram decapitados após terem sido atingidos por tiros.

 

"O número que tínhamos até terça-feira (19) era de 18 pessoas. Esse é o número de corpos localizados. Inicialmente falava-se de cinco Naparamas decapitados. No dia seguinte, mais uma pessoa foi encontrada decapitada. Só posso dizer que o distrito está muito mal, muitas pessoas estão a fugir. Eu mesmo estou aqui em Pemba, cheguei ontem à tarde", disse um funcionário público e agente do Estado.

 

Acrescentaram que a situação provocou uma nova onda de deslocados. Um número considerável de famílias de Nacuale, Marrocane e Nanjua abandonou as suas aldeias em busca de zonas mais seguras.

 

Refira-se que os meios de propaganda do Estado Islâmico confirmaram o ataque em Nacuale e alegaram que doze milicianos do grupo “Naparamas” foram mortos, embora anteriormente tivessem anunciado que foram seis membros das forças governamentais. (Carta)

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O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano comprometeu-se ontem com o pagamento de horas extraordinárias aos professores até finais de novembro, mas estes garantem que o congelamento das notas vai avançar até que a dívida seja liquidada.

 

“Está-se a trabalhar com as horas extras de 2022, que se diz que já estão validadas. Ficamos ainda a saber que as horas de 2023 já estão validadas e vão ser pagas depois do salário de novembro, este que está a terminar”, disse o secretário-geral da Organização Nacional dos Professores (ONP), Teodoro Muidumbe, após um encontro, em Maputo, com representantes dos ministérios da Educação e da Economia e Finanças, juntamente com a Associação Nacional dos Professores (ANAPRO).

 

Aquele representante afirmou, no final do encontro, ter recebido garantias do Governo sobre a regularização desses pagamentos. “O Ministério da Economia e Finanças, em nome do Governo de Moçambique, está a dizer que irá pagar normalmente as horas extras de 2024”, disse ainda.

 

Contudo, também no final, o representante da ANAPRO afirmou que a reunião só provou que o Governo apenas convida os professores “quando há pressão”. “Chamaram para nos acautelar, pois chegamos a mais um final do ano letivo", disse o porta-voz da Anapro, Marcos Mulima, lamentando que, apesar das promessas, a situação continue por resolver.

 

O representante garantiu que a decisão de congelamento das notas pelos professores, relativamente ao terceiro trimestre do ano letivo de 2024, que condiciona o período de exames, é para manter enquanto não se efetive o pagamento das horas extras.

 

“Justamente hoje submetemos uma carta que informa ao Ministério da Educação que, a partir da data de submissão, haverá congelamento dos resultados, que não haverá conselho de notas e, consequentemente, pode vir a minar o processo de preparação até a realização dos exames”, explicou Mulima.

 

O porta-voz da ANAPRO, que representa cerca de 4.000 professores e que realizou uma manifestação em Maputo, exigindo estes pagamentos, no último sábado, garantiu que, sem o pagamento das horas extra em atraso desde 2022, “não há entrega de notas, não há realização de exames da 10.ª e 12.ª classe” em Moçambique neste ano letivo, prestes a encerrar. “Já não há prazo, é hoje e agora (…) só voltamos a ter um ambiente normal em sala de aula, exames e todo o processo quando o pagamento for efetivado”, concluiu.

 

Em 17 de abril, o primeiro-ministro de Moçambique, Adriano Maleiane, disse que o Governo já pagou 3,3 milhões de euros de horas extraordinárias aos professores, alertando para "reivindicações de remunerações sem fundamento".

 

“No setor da educação, foi validada uma dívida no valor de 361,6 milhões de meticais [5,3 milhões de euros], tendo já sido pago um montante 227,4 milhões de meticais [3,3 milhões de euros] em subsídios de horas extraordinárias”, afirmou Maleiane, falando na Assembleia da República durante a sessão de respostas do executivo às perguntas dos deputados. (Lusa)

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A cimeira extraordinária da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que terminou ontem à noite em Harare elogiou Moçambique, Botswana e Maurícias pela realização de eleições pacíficas, mas criticou a violência pós-eleitoral que tomou conta de Maputo e de outras cidades e vilas e a instabilidade contínua no leste da República Democrática do Congo (RDC).

 

Os líderes da SADC e os seus representantes na cimeira reafirmaram o seu “compromisso inabalável” em trabalhar com Moçambique para garantir a paz, a segurança e a estabilidade, através das estruturas relevantes do Órgão da SADC para a Cooperação em Política, Defesa e Segurança.

 

A cimeira expressou condolências ao governo e ao povo de Moçambique pelas vidas perdidas durante a violência pós-eleitoral. O presidente Filipe Nyusi actualizou os líderes regionais sobre a situação política e de segurança pós-eleitoral no país.

 

Na abertura da cimeira, o Secretário-Executivo da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, Elias Magosi, também condenou a violência pós-eleitoral que tomou conta de Moçambique após as eleições de 9 de outubro, vencidas pelo partido no poder no país, a Frelimo, segundo os resultados polémicos anunciados pela CNE.

 

No seu discurso de abertura, Magosi disse que os partidos políticos nunca deveriam adoptar o caminho da violência após as eleições, mas sim expressar as suas queixas por meio de leis eleitorais.

 

“Não esperávamos que os processos eleitorais pudessem se deteriorar a ponto de gerar conflitos sérios, interrupção da actividade económica, ameaça a vidas humanas e até mesmo perda de vidas, bem como danos à propriedade e à infra-estrutura”, disse.

 

“Existem estruturas apropriadas sob as leis eleitorais e a Constituição dos Estados-membros que lidam com reclamações e quaisquer dúvidas sobre eleições. Apelamos a todos os que estão prejudicados com o processo eleitoral para que sigam estes procedimentos legais e garantam a segurança dos cidadãos e a estabilidade do país”, referiu.

 

A violência, liderada pelos partidos de oposição de Moçambique, com o candidato presidencial Venâncio Mondlane em destaque, já deixou mais de 50 mortos. Numa comunicação à nação, na terça-feira, o presidente Filipe Nyusi convidou a todos os candidatos presidenciais para uma reunião para “encontrar soluções para o actual impasse político”. Ele acrescentou que a violência pós-eleitoral tinha “criado caos e medo em todo o país”.

 

Os Chefes de Estado e de Governo que participaram da cimeira foram os Presidentes Emmerson Mnangagwa do Zimbabwe, Filipe Nyusi de Moçambique, Duma Boko do Botswana, Felix Tshisekedi da RDC e Andry Rajoelina do Madagáscar.

 

A África do Sul foi representada pelo vice-presidente Paul Mashatile, a Tanzânia também pelo vice-presidente Hussein Ali Mwinyi, que é igualmente presidente do Zanzibar e presidente do Conselho Revolucionário, enquanto o Reino do E-swatini foi representado pelo primeiro-ministro Russell Mmiso Dlamini e a Namíbia pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Peya Mushelenga.

 

A Zâmbia também foi representada pelo Ministro das Relações Internacionais e Cooperação, Mulambo Haimbe, o Lesotho pelo Ministro no Gabinete do Primeiro-Ministro, Limpho Tau, Angola pelo Ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos, General João Ernesto dos Santos “Liberdade”, Malawi foi representado pelo Ministro da Defesa, Harry Mkandawire, e as Seychelles pelo Ministro do Interior, Charles Errol Fonseka.

 

Vale lembrar que a cimeira da SADC realiza-se numa altura em que os Advogados de Direitos Humanos da África Austral (SAHRL, na sigla em inglês) alegaram que 296 519 zimbabueanos votaram ilegalmente nas eleições de nove de Outubro e por isso apelaram à repetição das eleições.

 

O número que constitui uma percentagem significativa do total de eleitores consta do relatório divulgado semana finda, intitulado, “A interferência do Zimbabwe nas eleições 2024 em Moçambique”.

 

O relatório que foi confirmado pelo alto-comissário dos Advogados dos Direitos Humanos da Africa Austral, professor Talent rusere, acusou a ZANU-PF de ter coordenado minuciosamente o processo de fraude nas eleições moçambicanas e nomeou pelo menos nove altos funcionários do partido, incluindo ministros, encarregues de conduzir o processo em cada província zimbabueana.

 

Solicitado a comentar sobre o assunto, o porta-voz da ZANU-PF, Chris Mutsvangwa, disse que todas as pessoas que votaram no Zimbabwe são moçambicanas que adquiriram dupla nacionalidade e que estavam a exercer os seus direitos políticos.

 

O embaixador do Zimbabwe em Maputo, Victor Matemadanda, também refutou as alegações de que cidadãos zimbabueanos votaram nas eleições de nove de Outubro. (The Herald/Masvingo Mirror)

 

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O país registou uma diminuição de 60% no número de pacientes atendidos nas unidades sanitárias, no âmbito das manifestações convocadas pelo candidato presidencial, Venâncio Mondlane, em repúdio contra a fraude eleitoral.

 

Os dados foram apresentados esta terça-feira (19) pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, na sua comunicação à Nação sobre o balanço das consequências das manifestações que vêm ocorrendo por todo o país, após o anúncio dos resultados das eleições de 09 de Outubro, considerados fraudulentos.

 

Nyusi destacou que os danos da violência, no contexto das manifestações, afectaram principalmente os mais vulneráveis socialmente, ou seja, os trabalhadores desprotegidos, que são os que mais sofrem neste tipo de contexto.

 

“A primeira e talvez a mais grave consequência dessa onda de violência manifestou-se na área da saúde, onde se registou uma redução de 60% no número de pacientes atendidos nos serviços de urgência de pediatria e de adultos, respectivamente”, destacou o Presidente.

 

Mais adiante, o Presidente da República anunciou ainda uma redução de 54% no número de doações de sangue, num período em que se aproxima a quadra festiva.

 

Por outro lado, disse Nyusi, foram ainda encerrados mais de 60 postos de vacinação e adiadas 54 brigadas móveis, o que resultou na perda ou adiamento da vacinação de mais de 6.500 crianças. Notou-se também uma redução de mais de 60% no número de profissionais de saúde nas unidades sanitárias.

 

Os números partilhados por Filipe Nyusi mostram que, nos últimos dias, ocorreram mais de 200 manifestações, marcadas pela vandalização de bens públicos e privados, roubo, saque em estabelecimentos comerciais, queima de pneus, bloqueio das vias públicas, entre outros.

 

Essas manifestações resultaram ainda em 807 cidadãos feridos, dos quais 66 eram membros da Polícia da República de Moçambique (PRM), e 19 pessoas mortas, cinco das quais eram membros da PRM. (M.A.)

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O Hospital Central de Maputo (HCM), concretamente no Serviço de Neonatologia, regista o nascimento de uma média de 95 bebés prematuros por dia, o que corresponde a 53,6 por cento (uma cifra de 1.150 bebés ao longo do presente ano).

 

A informação foi partilhada esta segunda-feira (18), pelo director clínico daquela unidade sanitária, António Cossa, que aponta a desinformação como uma das principais causas da prematuridade em Moçambique.

 

Neste âmbito, aponta que a prematuridade tem sido uma das principais causas de morte no serviço de Neonatologia, onde os prematuros extremos (aqueles que nascem antes das 28 semanas) são apontados como líderes das estatísticas, com uma taxa equivalente a 85 por cento, seguida dos que nascem entre as 54 e 36 semanas, com 16 por cento.

 

Falando no âmbito do dia Mundial da Prematuridade que se assinalou a 17 de Novembro, a directora da Neonatologia disse que a gravidez precoce em adolescentes, hipertensão e diabetes não controladas, HIV, infecção urinária não tratada, anemia e malária são indicados como principais factores da prematuridade, além de ser responsáveis pelas mortes.

 

Entretanto, a fonte esclareceu que a prematuridade pode também ter repercussão na fase infantil e adulta, isto porque há chances de os bebés nascidos precocemente apresentarem sequelas, problemas neurológicos e outras doenças.

 

Porém, para fazer face à situação, o HCM pretende ampliar os seus serviços com a construção de uma unidade de Neonatologia.

 

“Estamos numa fase muito avançada do projecto de edificação e implantação do novo bloco de neonatologia que terá melhores condições, em comparação com o actual”, frisou o director-geral do HCM, Mouzinho Saide. (AIM)

 

Eleições 2024: Reduziu para 60% o número de pacientes atendidos nas unidades sanitárias

 

O país registou uma diminuição de 60% no número de pacientes atendidos nas unidades sanitárias, no âmbito das manifestações convocadas pelo candidato presidencial, Venâncio Mondlane, em repúdio contra a fraude eleitoral.

 

Os dados foram apresentados esta terça-feira (19) pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, na sua comunicação à Nação sobre o balanço das consequências das manifestações que vêm ocorrendo por todo o país, após o anúncio dos resultados das eleições de 09 de Outubro, considerados fraudulentos.

 

Nyusi destacou que os danos da violência, no contexto das manifestações, afectaram principalmente os mais vulneráveis socialmente, ou seja, os trabalhadores desprotegidos, que são os que mais sofrem neste tipo de contexto.

 

“A primeira e talvez a mais grave consequência dessa onda de violência manifestou-se na área da saúde, onde se registou uma redução de 60% no número de pacientes atendidos nos serviços de urgência de pediatria e de adultos, respectivamente”, destacou o Presidente.

 

Mais adiante, o Presidente da República anunciou ainda uma redução de 54% no número de doações de sangue, num período em que se aproxima a quadra festiva.

 

Por outro lado, disse Nyusi, foram ainda encerrados mais de 60 postos de vacinação e adiadas 54 brigadas móveis, o que resultou na perda ou adiamento da vacinação de mais de 6.500 crianças. Notou-se também uma redução de mais de 60% no número de profissionais de saúde nas unidades sanitárias.

 

Os números partilhados por Filipe Nyusi mostram que, nos últimos dias, ocorreram mais de 200 manifestações, marcadas pela vandalização de bens públicos e privados, roubo, saque em estabelecimentos comerciais, queima de pneus, bloqueio das vias públicas, entre outros.

 

Essas manifestações resultaram ainda em 807 cidadãos feridos, dos quais 66 eram membros da Polícia da República de Moçambique (PRM), e 19 pessoas mortas, cinco das quais eram membros da PRM. (M.A.)

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O candidato presidencial Venâncio António Bila Mondlane anunciou, na tarde desta terça-feira, um luto nacional de três dias em homenagem às vítimas mortais das manifestações populares, apelidadas de “mártires do panelaço”, assassinadas pela Polícia durante os 14 dias de protestos, convocados pelo político em reivindicação aos resultados eleitorais de 09 de Outubro, que dão vitória à Frelimo e ao seu candidato Daniel Chapo com mais de 73% dos votos.

 

Em mais uma transmissão em directo feita hoje, na sua página oficial do Facebook, Venâncio Mondlane defende que toma esta medida por saber que a mesma jamais será tomada pelo Presidente da República que, na sua óptica, não se preocupa com o povo, mas sim com o partido que preside (Frelimo) e o candidato daquela formação política. “O Presidente da República não veio abraçar o povo, as famílias que perderam os seus filhos, os partidos que foram roubados votos. Apenas abraçou o seu partido”, disse o candidato.

 

Segundo Venâncio Mondlane, os três dias de luto nacional serão observados em todo país, a partir das 00h00 desta quarta-feira. O político explica que cada cidadão que se identifica com a causa deverá vestir de preto ou colocar um laço preto em homenagem aos “mártires do panelaço”. Refira-se que pelo menos 50 pessoas foram assassinadas pela Polícia desde o início das manifestações, a 21 de Outubro.

 

Venâncio Mondlane disse ainda que o luto nacional deverá ser vivido nos quintais e nas ruas próximas às residências dos manifestantes, como forma de separar estes dos “vândalos”, que semeiam terror nas estradas das cidades de Maputo e Matola e dos distritos de Boane e Marracuene. O “panelaço” diário das 21h00, disse Mondlane, deverá continuar dentro dos quarteirões, mas sem longas caminhadas, de modo a se controlar os “infiltrados”.

 

Mondlane afirma ainda que durante os três dias de luto nacional, os condutores que se identificam com a causa deverão paralisar as suas viaturas ao meio-dia e accionar as suas buzinas por um período de 15 minutos. Os manifestantes, por sua vez, deverão levantar os seus cartazes, à mesma hora, nas rotundas, cruzamentos e entroncamentos.

 

O político garantiu que as manifestações não irão parar até à reposição da verdade eleitoral. Criticou o facto de a sociedade “subalternizar” as mortes causadas pela Polícia por causa da vandalização de viaturas e saqueamento de bens, protagonizados, no seu entender, por “infiltrados” com propósito de “desviar as atenções do essencial das manifestações”.

 

Refira-se que o luto nacional de três dias enquadra-se na segunda fase da quarta e última etapa das manifestações populares convocada por Venâncio Mondlane e deverá encerrar na sexta-feira.

 

Com esta fase, totalizar-se-ão 17 dias de manifestações, de um conjunto de “25 dias de terror”, prometidos pelo candidato em homenagem ao advogado Elvino Dias, crivado com 25 balas no passado dia 18 de Outubro por indivíduos até aqui desconhecidos. (Carta)

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