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Política

Moçambique está a processar o bilionário franco-libanês, Iskandar Safa, por fraude. Safa é director executivo e fundador da empresa de construção naval no centro do escândalo das “dívidas ocultas” de mais de 2 bilhões de USD.

 

Encerraram, esta quinta-feira, os trabalhos da IX Sessão Ordinária da Oitava Legislatura da Assembleia da República. O término da IX Sessão marca, igualmente, o fim da Oitava Legislatura, que iniciou em 2015. Como de praxe, o fim das sessões na Assembleia da República é marcado pelos discursos da Presidente e das chefias das bancadas parlamentares da Frelimo, Renamo e do Movimento Democrático de Moçambique, as três que compõem o órgão.

 

Os porta-vozes das bancadas parlamentares do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e da Renamo afirmam que o Informe do Presidente da República sobre o Estado Geral da Nação, apresentado nesta quarta-feira (31 de Julho), na Assembleia da República, não fez menção à “mega fraude”, que são consideradas as “dívidas ocultas”. Segundo Muhammad Yassine, porta-voz da bancada parlamentar da Renamo, “o Presidente da República ignorou o assunto do cidadão Manuel Chang” e “não abordou o assunto das ‘dívidas ocultas’ que está a ofuscar a vida dos moçambicanos”.

 

Pairam incertezas à volta das candidaturas a Governador de Província dos "frelimistas" Júlio Parruque, Francisca Domingas e Manuel Rodrigues, todos apostas pessoais de Filipe Nyusi. É que os três candidatos podem não ser  elegíveis a membros das Assembleias Provinciais para as quais pretendem concorrer, em virtude de não se terem recenseado nas províncias onde são candidatos a Governadores de Província.

 

O Conselho Constitucional de Moçambique admitiu ontem o actual chefe de Estado, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade, como candidatos às eleições presidenciais, num acórdão que aceita mais duas candidaturas e rejeita três por irregularidades.

 

O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, apresentou, esta quarta-feira, na Assembleia da República (AR), o seu último Informe sobre a Situação Geral da Nação, do quinquénio que iniciou em Janeiro de 2015. Depois de percorrer os domínios político, económico, social, desportivo e cultural, o Presidente da República sentenciou: “o Estado da Nação é de esperança e de um horizonte promissor”.