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Economia e Negócios

quinta-feira, 03 janeiro 2019 05:14

Apagão eléctrico em Manica e Sofala

As províncias de Manica e Sofala, no centro de Moçambique, estão às escuras desde cerca das 22 horas de ontem, na sequência de um disparo registado na Linha de Alta Tensão que parte da Subestação de Matambo, em Tete, até Chibata, em Manica, refere um comunicado da Electricidade de Moçambique (EDM). “Neste preciso momento, equipas especializadas conjuntas da Hidroelétrica de Cahora Bassa e da EDM já se encontram no terreno com vista à localização do ponto da avaria, a identificação da sua natureza e a respectiva reparação”, lê-se no documento.

Está interrompida por completo a circulação na estrada EN380, no troço entre Macomia e Awasse, que faz a ligação entre Pemba e os distritos mais a norte de Cabo Delgado, entre eles o distrito de Palma, onde decorrem vários empreendimentos visando a exploração de gás liquefeito na bacia do Rovuma. O troço é também fundamental na ligação por estrada com a Tanzania.

 

O corte da via deu-se no dia 31 de Dezembro, quando um camião da chinesa Mongo LDA galgou a ponte sobre o Rio Mwela, carregado de dois contentores cheios de madeira com mais de 40 tons, quando a ponte suportava um limite recomendado de 28 toneladas. Até ontem à noite, o camião, que ia da zona de Palma para Pemba, não tinha sido removido do local. Esperava-se que a empresa proprietária trouxesse uma grua para ajudar na sua remoção

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A queda da referida ponte está a causar uma grande dor de cabeça aos utentes, incluindo transtornos a empresas com actividade em Palma, onde decorrem várias obras no quadro da monetização do gás do Rovuma. Agora, quem quiser deslocar-se de Pemba aos distritos de Mueda, Nangade, Mocímboa da Praia e Palma, tem de fazer um desvio a partir de Macomia, através de uma via alternativa de pouco mais de 100 km. São estradas alternativas que partem de Xitaxi a Namacande ou Chitunda a Ntchinga, mas são vias não recomendáveis para viaturas de grande porte. Uma fonte governamental disse à “Carta” que está a ser equacionada a abertura de uma alternativa de circulação mais curta, enquanto se mobilizam fundos para a reconstrução completa da ponte. (Saíde Abibo)

A empresa italiana ENI, e os seus parceiros na exploração de gás natural na área 4 da Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, garante que já existem compradores suficientes para o seu gás. “Os compradores já forneceram uma base que garante o financiamento do projecto”, diz a ENI em comunicado de imprensa, datado do último fim de semana.  De acordo com o comunicado, “o compromisso dos compradores está ainda sujeito à conclusão dos acordos já firmados e à aprovação do Governo de Moçambique”. A ENI não especifica, entretanto, quem são os ditos compradores do gás. Mas garante que a Decisão Final de Investimento será tomada a qualquer momento no presente ano de 2019.

 

Massimo Mantovani, Director-Geral de Marketing e Energia de GNL da ENI, afirma que a assunção de compromissos por parte dos compradores “são por si só um importante passo para o projecto de gás liquefeito no Rovuma”. (Carta)

segunda-feira, 31 dezembro 2018 08:57

Preços de produtos básicos disparam drasticamente

A menos de um dia do final de ano, os preços dos produtos básicos dispararam drasticamente nos principais mercados da cidade de Maputo, o que se certamente se irá repercutir nas festas dos moçambicanos. Numa ronda realizada nos principais mercados da cidade de Maputo, há uma semana, “Carta” constatou que a caixa de tomate era comercializada a 580 Mts, o saco (de 10 kgs) de batata a 380 Mts, a unidade de frango custava 250 Mts, enquanto que a garrafa de 5 litros de óleo era vendida a 350 Mts.

Os estabelecimentos do sector do Turismo e Restauração devem, ao abrigo da legislação, comunicar com antecedência o seu encerramento. De acordo com o decreto-lei 49, de 2016, que regula os Empreendimentos Turísticos, Restauração e Bebidas e Salas de Dança, os estabelecimentos deve indicar, até 31 de Maio de cada ano, o período de funcionamento do ano seguinte. O regulamento, no número 3 do artigo 221, reza que, na falta de comunicação atempada, o estabelecimento deve estar aberto durante todo o ano.

A falta de fiscalização ambiental nas praias é uma das causas para a proliferação de lixo. Se houvesse presença policial nas praias, os cidadãos se sentiriam intimidados e não depositariam seu lixo em lugares impróprios. Noutras paragens do mundo, o que ajuda na conservação adequada do lixo é a presença das autoridades nas praias, nas ruas, e uma permanente consciencialização para que as pessoas percebam que os detritos afectam sua saúde. Neste período da quadra festiva a poluição e consequente degradação ambiental nas referidas zonas atingem os seus momentos de pico.