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Novos estudantes iniciam programa de formação de 12 meses totalmente financiado pela MultiChoice

 

Os jovens moçambicanos Hidlson Valentim e Yurchade Machava fazem parte de um novo grupo de 20 cineastas africanos que começou um emocionante ano de formação em cinema e televisão na Academia da África Austral da MultiChoice Talent Factory em Lusaka, Zâmbia.

 

Esta academia é uma das três no continente, onde os alunos passam 12 meses adquirindo habilidades sobre roteiro, edição, produção e realização – através de estudo e experiência práctica em produções de televisão e cinema. O currículo totalmente financiado inclui workshops, palestras, masterclasses, entre outras actividades.


Os alunos da MTF aprendem de grandes nomes da indústria e profissionais experientes de todo o mundo. A fase final do curso prevê que os alunos desenvolvam longas-metragens para transmissão nos canais de conteúdo local da MultiChoice e no Showmax. Ademais, os estudantes desfrutam de um curso de on-line intensivo com a equipa da Academia de Filmes de Nova Iorque (New York Film Academy - NYFA).

 

Na África Austral, o currículo da Academia MTF é criado com a instituição parceira da MultiChoice África, a Universidade da Zâmbia, que confere as qualificações do curso após a conclusão do programa da academia.

 

Valentim e Machava fazem parte de um grupo de alunos escolhido após um processo rigoroso de entrevistas e selecção por especialistas em cinema e televisão, bem como pelo Director da Academia MTF para África Austral. A turma de 2024 é composta por 55% alunos do sexo masculino e 45% do sexo feminino – provenientes de Zâmbia, Namíbia, Malawi, Botsuana, Angola, Zimbabwe e, claro, Moçambique.

 

Desde a sua criação, em 2018, este programa produziu mais de 300 graduados, a nível do continente africano - jovens cineastas qualificados que agora estão levando histórias africanas para o mundo. Uma pesquisa da MTF descobriu que cerca de 92% dos graduados da MTF Academy passaram a trabalhar no sector criativo.

 

“Após a conclusão do programa, nossos graduados não apenas se integram com sucesso em projetos emblemáticos da MultiChoice e colaboram com os principais canais da região, mas também catalisam inovações ao iniciar seus próprios empreendimentos. Eles se tornam parceiros e fornecedores essenciais, fortalecendo o tecido da nossa indústria," destaca Christopher Puta, Director da Academia MTF para África Austral. "Este ciclo virtuoso de desenvolvimento de talentos e colaboração sublinha o compromisso da MultiChoice em nutrir o ecossistema de entretenimento africano que torna-se cada vez mais vibrante e sustentável.”

 

No ano passado, a MTF Academy Southern Africa formou um grupo talentoso de jovens criativos apaixonados e qualificados, muitos dos quais juntaram-se a produções locais com a Comissão Nacional de Cinema da Zâmbia (ZNFC), bem como produções pan-africanas de cinema e televisão, para além de ter trabalhado em longas-metragens produzidas na Namíbia que estrearam no Showmax e em outros canais locais nos mercados de língua portuguesa, como Kwenda Magic e Maningue Magic.

 

“A MTF está aqui para reafirmar a visão MultiChoice de produzir conteúdo hiper-local para mercados locais”, afirma Christopher, acrescentando que “vimos como o público reage ao conteúdo feito por africanos para africanos, e estamos ansiosos para ver o trabalho produzido pelo grupo de alunos da MTF deste ano”.

A Petromoc acaba de desmentir que esteve sem combustíveis nos dias 10 e 11 de Fevereiro, tal como alegou ontem a Fly Modern Ark (FMA), através do seu habitual porta voz, Sérgio Matos. A FMA foi escolhida pelo governo para recuperar a LAM, a companhia aviadora de bandeira.

 

Esse processo está a decorrer com muitos percalços. No domingo, a maioria dos voos domésticos e regionais sofreram atrasos consideráveis por falta de combustível, o Jet. Ontem, Matos atirou as culpas para um dos seus fornecedores, a estatal Petromoc.

 

E esta acaba de reagir. Eis os excertos relevantes de um comunicado recebido há momentos na nossa redação: “A Petromoc foi mencionada em entrevista transmitida pelo canal televisivo STV como tendo registado ‘falta de combustíveis para aviação’, o que teria provocado atrasos nos voos da LAM - Linhas Aéreas de Moçambique.

 

Sobre estas matérias a PETROMOC informa aos seus estimados clientes e ao público em geral o seguinte: 1. A Petromoc não comenta em público matérias ligadas ao relacionamento comercial com os seus clientes, sendo estas tratadas em foro próprio com os mesmos, pelo que declina qualquer responsabilidade pela alegada confirmação da existência e valor da divida; 2.

 

A Petromoc não registou nos dias 10 e 1 1 de Fevereiro qualquer falta de combustível na Aero-instalação de Mavalane ou em qualquer outra Aero-instalação por si operada no país. A Petromoc tem em vigor contratos de fornecimento de combustível com vários clientes nacionais e estrangeiros e cumpre rigorosamente com as obrigações emanadas dos mesmos, sendo que situações de incumprimento de ambas as partes são tratadas nos termos e condições definidos nos contratos”. (Carta)

  • Herbert Wigwe, CFR faleceu ao lado da esposa e do filho num acidente de helicóptero

 

O Access Bank Mozambique anuncia com profunda tristeza o falecimento do Director Executivo do Grupo. O Dr. Herbert Wigwe perdeu a vida num trágico acidente de helicóptero, ocorrido na última sexta-feira, 9 de Fevereiro, nos Estados Unidos da América. O cofundador do Access Bank Plc faleceu ao lado da esposa e do filho.

 

O Access Bank lamenta a perda de Herbert, de Doreen e de Chizi, e estende as suas profundas e sinceras condolências à família e entes queridos.  O Banco entende que o Dr. Herbert Wigwe foi uma força motriz e uma personalidade muito forte que trouxe a sua paixão, energia e experiência notáveis para a transformação do franchise do Access desde que se juntou ao Banco, em 2002.

 

O Presidente do Access Holdings, Abubakar Jimoh, considera a morte de Herbert Wigwe “uma das maiores perdas para o grupo e para a sociedade, no geral”. “Possuía um intelecto prodigioso, qualidades pessoais admiráveis e uma vasta experiência empresarial, que contribuiu para a família Access e pela qual temos uma dívida de gratidão”, disse o mesmo responsável. “Estamos confiantes que o Grupo Access continuará a desenvolver o legado de crescimento e excelência operacional do Dr. Wigwe", acrescentou Abubakar Jimoh. 

 

Herbert Wigwe foi fundamental para o crescimento do Access Bank que cofundou com o seu amigo e parceiro de negócios Aigboje Aig-Imoukhuede.

 

Assumiu o cargo de CEO do Grupo Access Bank em 2014, concentrando-se na expansão do Banco na Nigéria e em África antes de assumir a direcção do Access Holdings em 2022. Sob a sua liderança, o Access Bank conduziu a sua estratégia africana para se tornar o maior banco de retalho da África Subsariana por base de clientes.

 

Herbert Wigwe foi membro do Conselho de Administração do Access Bank UK, bem como do Conselho de Administração da Nigerian Business Coalition Against AIDS e trabalhou, igualmente, com iniciativas de erradicação da malária em África.

 

Além da sua contribuição nas causas sociais e para o sector bancário, Herbert Wigwe foi reconhecido internacionalmente, sendo duas vezes vencedor do prémio de Banqueiro Africano do Ano. A sua paixão pela educação também o levou a fundar recentemente a Universidade Wigwe, uma instituição destinada a fornecer educação de classe mundial e a cultivar a próxima geração de líderes africanos.

 

O Accces Bank garante usar o legado deixado pelo Director Executivo do Grupo Access para inspirar e guiar continuamente o sector financeiro e a comunidade global.  

Na tarde de ontem, 12 de Fevereiro de 2024, após três dias de busca incansável pelo activista político Jota Pachoneia, detido em circunstâncias que desafiam a lei, a Rede Moçambicana dos Defensores de Direitos Humanos (RMDDH), representada pelo seu núcleo provincial, liderado por Gamito Carlos, em coordenação com o Conselho da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), finalmente encontrou o activista na Primeira Esquadra da Cidade de Nampula. Este reencontro ocorreu após três dias em que Jota Pachoneia esteve sem comida nem água ou um cobertor para se proteger.

 

“Só fui saber do motivo da minha detenção depois de muita tortura psicológica. A Polícia sequestrou-me. Quando fui detido não tive nenhum mandado de busca e captura, a Polícia levou-me para as redondezas do Aeroporto de Nampula. Fiquei três noites sem comer e sem beber, meus direitos foram violados. Nem a minha família nem meus companheiros sabiam onde eu estava”, disse Jota Pachoneia. 

 

Jota Pachoneia foi detido no dia 09 de Fevereiro de 2024, quando saiu da sua residência, localizada no bairro de Namutequeliua, onde vive com sua família. Dirigia-se ao seu trabalho habitual como taxista, quando foi abordado por uma cliente, aparentemente comum, que solicitou seus serviços até ao Aeroporto de Nampula. A senhora era uma agente camuflada da Polícia da República de Moçambique (PRM), pronta para armar uma armadilha. 

 

Ao chegar no Aeroporto, Joaquim Pachoneia foi interpelado por outros agentes da PRM à paisana, que o conduziram à Sexta Esquadra da cidade, onde foi privado de comunicação. Seu telemóvel foi apreendido após uma única ligação feita para um amigo mecânico, Amade Armando, solicitando que viesse buscar sua viatura, a mesma que transportou a agente que foi usada como isca.          

 

A ONG da área dos Direitos Humanos CDD nota que “a privação da liberdade é uma intervenção séria na vida de uma pessoa e a autoridade para deter sem mandado deve, portanto, ser usada de maneira legal e não para intimidar, assustar ou punir pessoa. Sendo por isso que, nos termos do número 1 do artigo 59 da Constituição da República de Moçambique (CRM), na República de Moçambique todos têm direito à segurança e ninguém pode ser preso e submetido a julgamento, senão nos termos da lei”.

 

Por outro lado, refere, o artigo 9 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) dispõe que ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado; e o número 1 do Artigo 9 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP) estabelece que todo o indivíduo tem direito à liberdade e à segurança pessoal. Ninguém poderá ser submetido a detenção ou prisão arbitrárias. Ninguém poderá ser privado da sua liberdade, excepto pelos motivos fixados por lei e de acordo com os procedimentos nela estabelecidos. 

 

O CDD estabelece que a detenção de Pachoneia foi arbitrária, pois ela não observou o artigo 300 do Código do Processo Penal (sobre prisão fora deflagrante delito), nem o número 1 do artigo 62 da Constituição da República de Moçambique, que garante o direito à defesa de todos os cidadãos. “O Estado garante aos arguidos o direito de defesa e o direito à assistência jurídica e patrocínio judiciário, o que foi negado a Pachoneia durante os três dias em que esteve detido, uma vez que sua localização permaneceu oculta”. A libertação de Jota Pachoneia foi concedida após a constatação da violação desses direitos e ocorreu mediante a emissão de Termo de Identidade e Residência (TIR) pela Procuradoria da Cidade(CDD/adaptado)

Teve lugar na sexta-feira (9), no Centro Cultural Português, cidade da Beira, província de Sofala, o lançamento da obra intitulada “Para uma Gestão de Pessoas Humanizada”, do consultor em gestão do capital humano, Vicente Sitoe, que conta com o apoio do BCI. Ao longo deste livro, que foi igualmente lançado, em Dezembro de 2023, no Auditório do BCI-Sede, o autor sublinha a importância e a pertinência de compreender as pessoas, as suas necessidades, desejos, potencialidades, alinhados com objectivos e metas das organizações.

 

A apresentação do livro foi assegurada pelos académicos Carmen Jacqueline Salato Coimbra, Roda Nhavoto, e pelo profissional de Recursos Humanos, Diogo Muquito, numa ocasião em que o representante do BCI, Armando Muchanga, contextualizou a intervenção do Banco, particularizando o apoio ao livro, no âmbito da sua responsabilidade social, como uma aposta do BCI: um contributo para a difusão do conhecimento, e para despertar o interesse pela leitura.

 

À margem da cerimónia, Vicente Sitoe mostrou-se bastante entusiasmado com a boa recepção do livro, em Maputo, mas sobretudo na Beira, onde jovens universitários estiveram em número considerável e puderam brindá-lo com a leitura de textos do autor. “Estou a trabalhar para inserir o livro no meio académico, onde poderá ser uma referência obrigatória para os estudantes” – disse o autor e ainda indicou que tem a expectativa de replicar a sua publicação noutros pontos do país.

 

Refira-se que Vicente Sitoe é um profissional com vasta experiência de trabalho em temas de gestão e estratégicas de Recursos Humanos. Ao longo do seu percurso profissional, tem implementado projectos estratégicos para empresas que actuam em diferentes sectores de actividades e para entidades públicas.

A Avenida Julius Nyerere ganhou mais vida. Luz, cor e alegria compõem a narrativa visual onde o passado e o presente cruzam-se e proporcionam a quem quer que passe pelo Balcão Premier do Absa a uma paragem para a contemplação. Esta quinta-feira (08), o Absa Bank Moçambique apresentou “Ecos à Penumbra”, da artista moçambicana Maria Chale.

 

A exposição que faz parte do programa Ready For Art, lançado nos finais de 2023 e que pretende impulsionar o crescimento e desenvolvimento de artistas através de um conjunto de acções que promovem o desenvolvimento interpessoal, financeiro e empresarial de todos os participantes.

 

Maria Chale é a primeira dos 16 artistas seleccionados no universo de 30 jovens formados pelo Banco em várias matérias com intuíto de agregar valor à sua arte.

 

“No início, quando inauguramos as montras no Balcão Premier apresentamos apenas exposições e o nosso objectivo era dar visibilidade aos artistas. Com o tempo, começamos a perceber que podíamos ir mais longe e apostar também na capacitação destes artistas para conseguirem monetizar os seus trabalhos e, é daí que surge o Ready For Art. Hoje testemunhamos o dar voz a este programa com a inauguração da exposição da Maria Chale, a quem agradecemos por acreditar e confiar-nos a sua arte, destacou a Directora de Marketing e Relações Corporativas, Tânia Oliveira.

 

Sobre a curadoria de Mateus Sithole, em “Ecos à Penumbra”, Maria Chale traz uma reflexão sobre a trajectória de símbolos culturais, tradições e padrões que moldam identidades como se transportam e transformam os símbolos culturais, tradições e padrões que delineiam uma identidade, num incessante movimento de evolução. Uma jornada que explora a relação complexa entre a expressão individual e as relações do mundo exterior, destacando as adaptações que o tradicional sofre ao longo do tempo pelas tendências contemporâneas.

 

“Sinto-me lisonjeada por ser a primeira artista a abrir as portas deste projecto do Absa.  Desde a formação até a criação das obras que conduziram ao lançamento desta exposição, foi tudo muito interessante. Esta é uma grande oportunidade de me expor de uma forma diferente, a vitrine esta virada para a rua, e todo mundo tem acesso às minhas obras. É uma boa forma de me expor como artista e mostrar o meu trabalho para um público ilimitado.”, declarou a jovem artista Maria Chale.

 

Durante três meses, os amantes da arte podem contemplar os “Ecos à Penumbra”, uma narrativa visual onde Maria Chale, desafia o público a contemplar as nuances da cultura, suas raízes profundas e suas metamorfoses, proporcionando uma jornada de autoconhecimento e apreciação.

 

Maria Chale é uma jovem artista visual natural de Maputo, formada em Arquitectura e Planeamento Físico na Universidade Eduardo Mondlane. Estreou-se em exposições no ano 2018, quando participou de uma exposição colectiva.

 

Especializada no médium de grafite e aquarela, realçados por cores vibrantes e toques subtis de folha de ouro, as suas obras reflectem a multidisciplinaridade da artista, com peças que retratam e resinificam realidades espaciais, históricas e sociais, e apropriando narrativas.

 

Ainda inserido no Ready For Art, o Absa Bank Moçambique pretende fazer o lançamento, em Março, de mais duas exposições de dois artistas, na Beira e em Nampula, respectivamente.

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