Com vista a proporcionar melhor experiência de navegação e de visualização, a DStv Moçambique vai alterar o sistema de numeração dos canais na sua plataforma, entre as posições 500 e 669, com efeitos a partir do dia 17 de Janeiro. A optimização da numeração dos canais da DStv vai tornar a busca pelos conteúdos mais fácil, permitindo que os clientes desfrutem de um mundo de emoção.
Os canais locais, internacionais, infantis, desportivos e noticiosos estarão organizados em blocos temáticos, permitindo que os subscritores naveguem nos canais com facilidade, descubram novos conteúdos e desfrutem de um mundo de pura emoção que inclui suas telenovelas favoritas, séries dramáticas, filmes, documentários e muito mais.
De acordo com Agnelo Laice, Director Geral da MultiChoice Moçambique, “Ao longo dos anos, adicionamos mais conteúdo de qualidade e a grelha de canais cresceu. O exercício de otimização que efectuamos agora tem em vista facilitar a navegação e melhorar a experiência dos clientes.”
O fornecedor líder de combustível de aviação, Puma Energy Moçambique, concluiu a aquisição dos activos de combustível de aviação da AirBP em Moçambique após a aprovação da Autoridade Reguladora da Concorrência. A aquisição irá reforçar a presença da Puma Energy Aviation em sete grandes aeroportos de Moçambique, conforme a ambição estratégica da empresa de concentrar o crescimento em mercados a jusante de elevado potencial através de investimentos prudentes.
Todos os activos da AirBP em Moçambique que foram transferidos para a Puma Energy Moçambique significam que a empresa irá servir os clientes através de instalações e equipamentos nos aeroportos de: Maputo, Beira, Nampula, Tete, Pemba, Quelimane e Vilankulo.
A Puma Energy Aviation, diz uma Nota de Imprensa recebida na “Carta”, continuará a investir em formação e equipamento para garantir que os aeroportos de Moçambique continuem a fazer parte dos mais bem servidos em África. As instalações continuarão a operar seguindo os mais altos padrões da indústria estabelecidos pela IATA e pelo JIG.
“A Puma Energy continuará comprometida com a segurança, fiabilidade e serviço eficiente. Vinte e seis funcionários foram transferidos e totalmente integrados na Puma Energy Aviation como parte da transacção”, refere a Nota.
Danilo Neves Correia, Director-Geral da Puma Energy Moçambique, disse: “Estamos muito satisfeitos por termos adquirido estes activos de aviação em Moçambique e estamos ansiosos por fazer crescer a nossa empresa no país. As companhias aéreas de todo o mundo sabem que podem confiar no compromisso da Puma Energy Aviation com o fornecimento confiável de combustíveis de alta qualidade. Esta aquisição permitir-nos-á alargar a nossa oferta a mais clientes da aviação em Moçambique. A estratégia da Puma Energy é concentrar o crescimento nos nossos mercados a jusante, incluindo a aviação, e esta aquisição é um excelente exemplo dessa estratégia em acção”. (Carta)
A Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) anunciou os seus resultados anuais, destacando um crescimento significativo em várias métricas, consolidando a sua posição como um dos principais motores económicos da região.
Dos 31,2 milhões de toneladas movimentadas, cerca de 25 milhões foram constituídas por minérios diversos, nomeadamente crómio, ferro crómio, magnetite, carvão, minério de fosfato, vanádio, titânio, cobre, vermiculite, entre outros. "O manuseamento destas cargas reflecte a estratégia de diversificação em que o Porto de Maputo tem apostado nos últimos anos", afirma Osório Lucas, Director-Executivo da MPDC.
Um ponto a destacar é a distribuição mais equilibrada dos volumes transportados. Enquanto 61% foram movimentados por via rodoviária, 39% foram transportados por via ferroviária, indicando um aumento significativo de 8,4% na utilização do caminho de ferro em relação ao ano anterior, estabelecendo assim também um novo recorde para o Porto de Maputo.
"O crescimento sustentável do corredor de transporte continua a ser uma preocupação para a MPDC. Embora haja um crescimento na movimentação ferroviária, a procura do Porto tem crescido exponencialmente e por isso vamos continuar a trabalhar com os CFM para procurar um maior equilíbrio entre a carga ferroviária e rodoviária", explica o Director Executivo. Outra das medidas adoptadas pela MPDC durante 2023 para mitigar o congestionamento rodoviário foi a abertura do Parque de Gestão de Tráfego de Camiões em Pessene, inaugurado em novembro.
O aumento substancial do volume de carga tem tido um impacto direto no valor das taxas fixas e variáveis pagas ao Governo de Moçambique. Neste contexto, o Porto de Maputo contribuiu com mais de $41 milhões de dólares (excluindo impostos e dividendos aos accionistas), o que representa um crescimento de 29% face ao ano anterior. Este aumento financeiro consolida o contributo económico do Porto para o desenvolvimento do país.
O ano de 2023 foi também marcado por uma forte aposta na cultura moçambicana. As várias celebrações associadas ao Porto de Maputo (20.º aniversário da concessão à MPDC, 120 anos do Porto de Maputo em parceria com os CFM e o final do ano em parceria com a Rádio Moçambique) foram assinaladas com espectáculos musicais únicos, acessíveis ao público em geral, com uma forte aposta em músicos e artistas nacionais.
A componente de investimento social incluiu o apoio a Kanyaka, com a participação na reabilitação da embarcação de transporte de passageiros e o investimento no projeto executivo que permitirá iniciar as obras de reabilitação da ponte-cais de Kanyaka em 2024. (Carta)
A Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) responsabilizou ontem a portuguesa EuroAtlantic pelos problemas na realização dos voos na rota entre Maputo e Lisboa, alegando que aquela empresa não pagou o aluguer da aeronave.
Em comunicado enviado à Lusa, a transportadora aérea moçambicana explica que no sábado teve de cancelar o voo entre Lisboa e Maputo “devido a problemas do fornecedor de aeronave, a Euro Atlantic Airways (EAA)”.
“No momento antes do embarque dos passageiros, em Lisboa, a LAM tomou conhecimento de que o provedor não pagou ao proprietário da aeronave usada e que este, por sua vez, determinou que o aparelho não fosse usado”, lê-se.
A Lusa tentou contactar a EuroAtlantic - parceira da LAM na retoma desta rota, após cerca de 12 anos de interregno - sobre este assunto, mas sem resposta até ao momento.
“Perante este quadro”, a LAM explica que “envidou esforços visando materializar o voo”, o que veio a concretizar-se no domingo, 14 de janeiro, recorrendo a uma aeronave “de um outro operador”.
No percurso Maputo – Lisboa, o próximo voo será realizado na terça-feira, pelas 03:00 locais (01:00 em Lisboa), acrescenta.
“Enquanto decorriam estas ações, foi concedida a hospedagem aos passageiros e os que manifestaram interesse de realizar a viagem noutros operadores foram encaminhados. Ainda foram concedidos reembolsos aos passageiros que manifestaram a intenção expressa de não continuar no voo”, sublinha a transportadora estatal moçambicana.
A LAM regressou aos voos para Lisboa em 12 de dezembro último, recorrendo a um Boeing 777 de 302 lugares, resultante de uma parceria com a operadora portuguesa EuroAtlantic, ligando as duas capitais três vezes por semana.
A rota Maputo-Lisboa, abandonada pela companhia há quase 12 anos, faz parte do plano de revitalização da operadora, depois de a empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA) ter entrado na gestão da LAM em abril do ano passado para o processo de restruturação.
A operação de regresso da LAM ao espaço aéreo europeu custa cerca de dois milhões de dólares (1,8 milhões de euros) por mês, avançou em 13 de dezembro o diretor-geral da companhia.
“Esta operação tem imensos elementos de custos. O custo fixo imediato é de cerca de dois milhões de dólares mensais”, declarou João Carlos Pó Jorge.
A estratégia em curso, de revitalização da empresa, segue-se a anos de problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à ineficiente manutenção das aeronaves.
A rede de voos da LAM conta com 12 destinos no mercado doméstico, a nível regional voa regularmente para Joanesburgo, Dar-Es-Salaam, Harare, Lusaca, e Cidade do Cabo, enquanto Lisboa é desde 12 de dezembro o único destino intercontinental.
Diariamente, a LAM realiza mais de 40 voos, operados através da sua frota composta por um Boeing 737, três Q400, dois Bombardier CRJ 900 e dois Embraer 145 operados pela sua subsidiária Moçambique Expresso (MEX).(Lusa)
O músico moçambicano Chico António, uma referência da música tradicional do país, morreu hoje no sábado vítima de doença, no Hospital Central de Maputo, segundo várias fontes.
O antigo Presidente de Moçambique Armando Guebuza lembrou a importância de Chico António na “construção da identidade” do país, numa publicação na rede social Facebook.
“A tua música também fortaleceu a nossa identidade e o nosso orgulho de sermos moçambicanos. Viverás eternamente na nossa memória. Descansa em paz, amigo Chico”, referiu Armando Guebuza.
“Foi um artista que nos deu muitas alegrias, sobretudo na nossa música de raiz”, acrescentou.
Também a ministra da Cultura de Moçambique, Eldevina Materula, lamentou a morte do músico, lembrando que deixou “marcas e espólio” que merecerá a atenção das futuras gerações.
“Estamos em choque porque ainda acreditávamos que Chico tinha muito para contribuir com a sua arte para enriquecer a cultura moçambicana”, lê-se na mensagem da governante.
Nascido em 1958, no distrito de Magude (Maputo), Chico António destacou-se, sobretudo, na composição musical baseada em ritmos tradicionais moçambicanos, tendo feito parte de duas emblemáticas bandas da música moçambicana: Grupo RM e Orquestra Marrabenta.
Um dos seus temas mais icónicos (Baila Maria, com a cantora moçambicana Mingas) mereceu o prémio Descobertas da Radio France Internacional, uma distinção que lhe valeu uma bolsa de estudos na capital francesa.(Lusa)
A Membro da Comissão Política, Amélia Muendane está desde ontem em Mpumalanga onde vai representar a Frelimo nas celebrações dos 112 da fundação do ANC.
Muendane faz-se acompanhar por Tomé Picasso, Secretário do Comité Central para Relações Exteriores e outros quadros do partido.
À delegação ida de Maputo juntaram-se o cônsul e a embaixadora de Moçambique naquele país bem como o secretário do comité de círculo da África do do Sul.
Amélia Muendane vai participar amanhã de um comício orientado pelo Presidente Ciryl Ramaphosa, que vai marcar o momento mais alto das celebrações dos 112 anos da fundação do ANC, no Mbombela Stadium em Mpumalanga.
A margem das celebrações dos 112 anos do ANC, Muendane irá manter encontros com o Secretário Geral do ANC, bem como com as delegações da China e Cuba. (Carta)