O magnata dos estaleiros franco-libaneses Iskandar Safa, proprietário do semanário de extrema direita "Valeurs Acteurs" (Valores Correntes), e principal mentor do calote de 2 mil milhões de USD contra Moçambique, morreu nesta segunda-feira, 29 de janeiro, anunciou o diretor desta publicação.
“Estamos tristes esta noite em informar a morte de nosso proprietário, Iskandar Safa. Sai com a dignidade do cavaleiro que ele era", escreveu Tugdual Denis na rede social X.
Muito reservado, o empresário franco-libanês, nascido em 1955, era dono de vários estaleiros. Sucumbiu a uma “doença grave”, especifica um comunicado da revista que comprou em 2015.
“Guerreiro até o fim, ele enfrentou uma doença grave nos últimos meses, mas isso prejudicou sua coragem. Morreu em pé, no dia 29 de janeiro de 2024, em Mougins, rodeado pelo calor da sua família”, especifica um comunicado redigido pela redação do semanário e publicado no seu site.
Nascido em 1955, numa família cristã, o empresário foi um dos negociadores da libertação, em 1988, de reféns franceses no Líbano. Tornou-se conhecido do grande público em 1992, ao comprar os estaleiros de obras mecânicas da Normandia.
Muito secreto, Iskandar Safa controlava estaleiros em Cherbourg (CNM), na Grécia, em Abu Dhabi e no norte de Hamburgo, na Alemanha (GNYK para grandes navios militares e Nobiskrug, de onde saiu em 2017 o maior iate à vela do mundo).
Tinha seis grandes fuzileiros navais nacionais como clientes. Comprou a "Valores Correntes" em 2015 por 9,2 milhões de euros, segundo as contas da holding criada para a ocasião.
Em maio de 2020, foi anunciado que os estaleiros navais alemães em Kiel, de propriedade e administrados pelo grupo Privinvest Holding SAL de Safa, estavam a celebrar um acordo de cooperação de longo prazo com a empresa de estaleiros Lürssen, com sede em Bremen.
A ideia por trás da parceria era melhorar o sector o geral da construção naval alemã e melhorar a sustentabilidade e a eficiência.
Como Safa era cristão maronita, ele ofereceu suprimentos ilimitados de mármore da pedreira que possui no sul da França para ajudar na reconstrução da Catedral de Notre Dame, de Paris, devastada por um incêndio em abril de 2019.
Na wikipédia, que já registou a sua morte, lê-se, hoje, que Safa “foi um empresário francês de origem libanesa. Juntamente com seu irmão Akram Safa, ele é proprietário da Privinvest Holding, um importante grupo internacional de construção naval. Além disso, Iskandar Safa e seu irmão Akram controlam, através do P.I. Dev SAL, empresa francesa FIMAS SA especializada na promoção e gestão imobiliária no Sul de França. Iskandar e Akram estão a ser processados em Londres pela República de Moçambique na sequência do escândalo de corrupção de 2 bilhões de USD".
Iskandar Safa foi, na verdade, o principal mentor das "Dívidas Ocultas", como mandante, que através do seu vendedor de barcos Jean Boustani, arrastou Moçambique, subornando uma figuras da elite política e burocrática, para um calote de 2 bilhões de USD.
Sua morte tem algumas implicações directas nos processos judiciais em curso, através dos quais nosso Estado quer ver-se ressarcido do calote. Entre os casos em aberto está o processo de Londres, cível, contra o universo das empresas de Iskandar Safa, onde globalmente Moçambique exigia uma indemnização de 11 bilhões de USD.
Esse valor baixou consideravelmente, porque a PGR fez acordos com o Credit Suisse (UBS) e os titulares dos empréstimos sindicados. Por outro lado, depois de chegar a acordo extrajudicial com o Grupo UBS, dono da Credit Suisse, a PGR decidiu deixar cair uma parte substancial da queixa contra a Privinvest e Iskandar Safa, ou seja, abandonando o processo por perdas econômicas.
O advogado do Governo moçambicano no julgamento das dívidas ocultas no Tribunal Comercial de Londres, Jonathan Adkin, justificou que a decisão de suavizar a queixa contra a Privinvest deriva das preocupações sobre a capacidade de pagamento da empresa libanesa caso fosse considerada responsável.
Mas Duncan Matthews, advogado da Privinvest, referiu perante ao Tribunal que Moçambique decidiu deixar cair uma parte substancial da queixa contra a Privinvest e Safa porque não tinha esperança de ganhar o processo e o julgamento seria profundamente embaraçoso para as suas testemunhas.
Refira-se que os documentos judiciais tornados públicos em Setembro de 2023 apontavam que o Governo moçambicano estava a pedir cerca de 830 milhões de dólares por perdas sofridas entre 2016 e 2018.
No caso da acusação da PGR contra a Privinvest e companhia, Iskandar Safa já tinha registado em tribunal suas declarações essenciais, em Londres. Na súmula, ele dizia que a Privinvest não pagava subornos. Sua defesa tentou de várias maneiras arrastar o Presidente Nyusi para a barra em Londres, mas isso foi descartado por causa da imunidade inerente ao cargo presidencial. Seja como for, o caso está na lista de espera para ser julgado. Quem poderá respirar de alívio são os acusados dos processos autônomos em Moçambique. Iskandar Safa seria a principal testemunha da acusação, mas sua voz calou. Resta agora Boustani. (M.M., com agências)
O Governo dos Estados Unidos da América investiu cerca de 164 mil dólares nas obras de reabilitação do Centro de Saúde da Liberdade, cuja inaguração decorreu hoje na cidade da Matola. A nova infra-estrutura vai melhorar o acesso aos cuidados de saúde de 65,000 pessoas.
O Director Adjunto Residente dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), Luís Morfin, e o Governador da Província de Maputo, Júlio Parruque, participaram na cerimónia de inauguração do Centro de Saúde. “A nossa parceria no sector da saúde tem gerado um efeito multiplicador dos recursos do Governo dos Estados Unidos, que se traduz numa maior capacidade de oferta de serviços públicos de saúde de grande qualidade às famílias da província de Maputo”, disse o Director Adjunto do CDC-Moçambique.
O projecto de reabilitação do Centro de Saúde da Liberdade visa acelerar os esforços de resposta às epidemias do HIV e da Tuberculose e melhorar a resiliência da província de Maputo face a emergências de saúde pública. Os aspectos principais da renovação incluem obras de expansão da estrutura original do edifício, permitindo aumentar de 15 para 22 os espaços de prestação de serviços de saúde e melhorar as áreas de trabalho, a circulação e a acessibilidade de pessoas, os fluxos de ventilação e a luminosidade no interior da infra-estrutura. As obras criaram também melhores condições de privacidade nas salas de consulta, que são essenciais “para que as pessoas tenham confiança nos seus provedores de saúde e para que o seu direito à saúde seja realizado”, destacou o Sr. Morfin.
Desenvolvido em parceria com a Direcção Provincial de Saúde de Maputo Província, o projecto foi financiado pelo Plano de Emergência do Presidente dos E.U.A. para o Alívio da SIDA (PEPFAR), através dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos E.U.A. (CDC) e do seu parceiro de implementação Centro de Colaboração em Saúde. Só nos últimos quatro anos, a parceria do PEPFAR/CDC com as autoridades de saúde da província de Maputo permitiu realizar investimentos de 2,8 milhões de dólares (cerca de 179 milhões de meticais) em 55 projectos de infra-estruturas de saúde, incluindo o Laboratório do Hospital da Machava, a construção de 23 espaços de Serviços Amigos de Adolescentes e Jovens, e intervenções de renovação e construção em 20 unidades sanitárias.
Desde 2001, os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos E.U.A. têm trabalhado em estreita colaboração com o Governo de Moçambique, organizações não-governamentais e parceiros multilaterais para enfrentar alguns dos desafios de saúde pública mais significativos de Moçambique, incluindo o HIV, a tuberculose, a malária e a COVID-19. Para obter mais informações sobre o trabalho de saúde global do CDC, visite www.cdc.gov. Em Moçambique, o PEPFAR é implementado pela Embaixada dos E.U.A. através do CDC, da Agência dos E.U.A. para o Desenvolvimento Internacional (USAID), do Departamento de Estado dos E.U.A., do Departamento de Defesa dos E.U.A. (DOD), e do Corpo de Paz dos E.U.A.
A Embaixadora da agenda Mulheres, Paz e Segurança (MPS) do Canadá, Jacqueline O'Neill, visita Moçambique de 21 a 24 de janeiro como parte de uma missão a três países em África para afirmar o compromisso do Canadá na promoção da inclusão do género esforços de paz.
Acompanhada pela Alta-Comissária do Canadá em Moçambique, Sara Nicholls, a Embaixadora O'Neill reunir-se-á com grupos da sociedade civil, funcionários do governo e agências da ONU para discutir as oportunidades e desafios no espaço MPS.
O objectivo da visita é sublinhar a importância de assegurar a participação significativa das mulheres na resolução de conflitos - um passo essencial para a paz sustentável e uma prioridade central da política externa do Canadá.
Em Maputo e Pemba, a Embaixadora O'Neill reunir-se-á com altos funcionários do governo para enfatizar os esforços de colaboração do Canadá com parceiros globais e locais na obtenção de resoluções sustentáveis para os conflitos, tanto a nível nacional como através de iniciativas multilaterais, nomeadamente nas Nações Unidas.
Esta missão surge na sequência da ratificação pelo Conselho de Ministros do Canadá do 3o Plano de Ação Nacional (2023-2029) sobre MPS, em dezembro último. Reflete a evolução da Agenda MPS e compromete-se a promovê-la no país e no estrangeiro com humildade e determinação. (Carta)
Com o objectivo de melhorar a experiência de visualização dos conteúdos televisivos, a DStv e GOtv Moçambique lançaram a nova campanha “É Só Subir”.
Trata-se de uma campanha que decorre de 15 de Janeiro à 31 de Março, e, este ano, além de oferecer aos clientes uma actualização dos conteúdos, “estamos a melhorar a experiência de entretenimento dos clientes.”
Neste período, os clientes da DStv e GOtv que pagarem o pacote acima do actual vão receber grátis o pacote a seguir.
Por exemplo, um cliente do pacote DStv Fácil (de 750 MT) paga DStv Família (de 1.190 MT) e recebe de oferta o DStv Grande (de 1.990 MT).
A mesma oferta aplica-se para os clientes da GOtv onde, por exemplo, um cliente do pacote GOtv Lite (de 235 MT) pode pagar o GOtv Essencial (de 460 MT) e receber de oferta o GOtv Plus (de 695 MT).
A campanha é válida para todos os novos clientes, activos e inactivos dos seguintes pacotes da DStv: DStv Base, DStv Fácil, DStv Família, DStv Grande, DStv Grande Mais e DStv Bué e dos seguintes da GOtv: GOtv Lite, GOtv Essencial, GOtv Plus e GOtv Max.
Não perca esta oportunidade imbatível de assistir o melhor entretenimento desde documentários interessantes a programas familiares fantásticos e acção desportiva cheia de adrenalina. Os novos clientes que pagarem o pacote DStv Grande Mais vão receber de oferta o DStv Premium, onde terão acesso à canais como M-Net; mais canais da SuperSport e muito mais. Enquanto os novos clientes do DStv Grande Mais, por outro lado, serão oferecidos o pacote DStv Grande Mais para explorarem uma variedade de canais, incluindo: M-Net Movies 3 e CBS Justice.
“Estamos empenhados em oferecer aos nossos clientes os melhores conteúdos, especialmente nestes tempos economicamente difíceis. A nossa campanha é mais do que uma oferta, é um testemunho da nossa missão de enriquecer a vida com entretenimento de topo. Adere hoje e junta-te à nós para celebrar um novo ano repleto de mais conteúdos para ti e tua família”, afirmou Jónia Presado, Directora de Comunicação, Marketing e Relações Públicas da MultiChoice Moçambique.
Actualiza, hoje, o teu pacote DStv e GOtv seguindo a mecânica da campanha “É Só Subir” e junta-te à família DStv e GOtv para celebrar a oferta de visualização do pacote acima, por nossa conta, na tua casa de entretenimento.
Moçambique é um belo país tropical banhado pelo Oceano Índico ao longo dos seus mais de 2.700 Km de costa: um destino de eleição para turismo e ao mesmo tempo um desafio por ser extremamente susceptível à ocorrência de calamidades naturais como ciclones e inundações.
Na última década, a Movitel não só́ se estabeleceu como um gigante das telecomunicações, mas também demonstrou um compromisso notável com a responsabilidade social, particularmente no contexto de desastres sociais. A resposta da empresa as crises reflecte um profundo sentido de compaixão, resiliência e uma dedicação genuína para aliviar o sofrimento das comunidades afectadas.
Durante os desastres naturais, a comunicação eficaz é muitas vezes uma tábua de salvação para as comunidades afectadas, a Movitel tem estado na vanguarda do fornecimento de serviços de comunicação de emergência rápidos e fiáveis, garantindo que as pessoas possam ligar-se aos seus entes queridos, aos serviços de emergência e ao mundo exterior.
Porque o seu compromisso com o povo moçambicano sempre foi o de estar em todo lugar a todo momento, a Movitel esteve lá, em Março e Abril de 2019, quando os ciclones Idai e Kenneth devastaram, respectivamente, as províncias da Zambézia, Sofala, Manica, Tete, Inhambane e Cabo Delgado, afetando cerca de 2.5 milhões de moçambicanos. A robusta infra-estrutura de telecomunicações da empresa provou ser fundamental para manter a conectividade, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, tendo a empresa restabelecido prontamente a comunicação nas regiões afectadas e disponibilizado, na capital provincial de Sofala, 20 mil unidades de cartões com 20 meticais de crédito, para permitir que os cidadãos que eventualmente perderam os seus telemóveis estivessem contactáveis.
Na mesma senda, a Movitel mostrou-se solidária com a população afectada pelo ciclone, tendo procedido com a doação de mais de 3000 kits de alimentos, totalizando mais de 30 toneladas de bens alimentares demostrando o comprometimento e o compromisso com seus clientes e todo o povo moçambicano.
O ano de 2023 foi, sem sombra de dúvidas, um dos anos mais desafiadores no que diz respeito às intempéries e a resiliência e capacidade do povo moçambicano superar as dificuldades apresentadas pelas difíceis condições climáticas que se fizeram sentir um pouco por todo país durante o ano.
No mês de Fevereiro, a região sul, em particular a província de Maputo, foi assolada por cheias que deixaram sem abrigo cerca de 13 mil famílias, e foi sob o lema “Todos por Boane” que a Movitel doou cerca de 4.5 toneladas de alimentos, incluindo arroz, farinha de milho, óleo, água, açúcar, feijão, produtos de higiene pessoal, roupas diversas com vista a amenizar o sofrimento das famílias afectadas.
Em Março de 2023, o centro do país foi afectado pelo ciclone Freddy com ventos de 148km/h e rajadas até a 213km/h com chuvas intensas, tendo causado danos materiais avultados e desalojado cerca de 234.105 famílias e causado cerca de 173 óbitos nas províncias da Zambézia, Sofala, Manica, Tete e Niassa.
No meio da devastação, a Movitel, manteve-se firme. A operadora disponibilizou serviços de voz e SMS gratuitos às vítimas do ciclone, permitindo que as pessoas pudessem manter contacto com os seus familiares e amigos, bem como obter informações sobre a situação atual. A Movitel também doou cerca de 8 toneladas em bens e produtos não perecíveis à população afectada pelo ciclone na província da Zambézia.Os bens essenciais doados pela Movitel também foram fundamentais para ajudar as famílias a sobreviver às condições adversas, a atuação da empresa durante o ciclone Freddy é um exemplo de como as telecomunicações podem ser uma ferramenta importante para a comunicação e a recuperação em situações de emergência.