Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

BCI

Empresas, Marcas e Pessoas

A Embaixada dos E.U.A. estabeleceu uma parceria com a Fundação Moreira Chonguiça para desenvolver o sector das indústrias criativas em Cabo Delgado através do projecto Êxodo Cultural.  Em 2023, a Embaixada concedeu à Fundação uma subvenção para orientar pelo menos 30 jovens artistas em Pemba e distritos vizinhos sobre como usar os seus talentos para elevar as suas comunidades e gerar rendimentos. Dez dos participantes viajaram para a cidade de Maputo na semana passada para aprender mais sobre o sector das indústrias criativas.  

 

"Ao virem a Maputo estão a servir como Embaixadores de Cabo Delgado", disse o Embaixador dos E.U.A. em Moçambique, Peter H. Vrooman, durante uma recepção aos artistas. "Não foi fácil chegar aqui.  Sei que enfrentaram barreiras e desafios.  Mas não desistiram. Este exemplo de resiliência, de continuar mesmo perante as dificuldades, vai mostrar aos outros que, mais uma vez, tudo é possível."    

 

A parceria entre a Embaixada dos E.U.A. e a Fundação Moreira Chonguiça foca-se também em elevar a música como uma importante ferramenta de empreendedorismo, liderança e autonomia financeira em Cabo Delgado, que tem vindo a combater o extremismo violento desde 2017.  

 

Esta subvenção para o Êxodo Cultural faz parte do fundo de estabilidade dos Estados Unidos, formalmente designado por Estratégia dos E.U.A. para Prevenir Conflitos e Promover a Estabilidade. Esta estratégia de 10 anos atribui fundos para promover a parceria necessária para resolver conflitos em cinco regiões, incluindo Moçambique. Lançada em 2022 pela Casa Branca, os Estados Unidos investiram em programas como a criação de uma liga de basquetebol juvenil, a construção de uma nova escola secundária, a formação de forças de segurança e funcionários do governo local, o apoio à criação de empresas por jovens e o restabelecimento de uma estação de rádio comunitária, entre outros programas.

    

O Governo dos Estados Unidos da América reitera o seu compromisso de trabalhar em conjunto com os Moçambicanos para promover a paz, construir resiliência e fortalecer a esperança. 

segunda-feira, 05 fevereiro 2024 14:54

BCI testa capacidade de resposta a incidentes

O BCI realizou, na sexta-feira (2), um simulacro no seu edifício-sede, em Maputo, com o intuito de testar a capacidade de articulação e de resposta das equipas de primeira intervenção (EPI) e outras de socorristas do BCI, constituídas por colaboradores do edifício-sede.

 

Sem criação de cenários de emergência, o exercício consistiu em atender a uma situação de evacuação de uma colaboradora para uma unidade sanitária, contando-se, para efeitos de monitoria e segurança, com a intervenção da Cruz Vermelha, do Serviço Nacional de Salvação Pública e da Polícia da República de Moçambique, entidades com as quais o BCI tem cooperado no processo de gestão de emergências.

 

Numa acção sinérgica e multissectorial, o Banco testou o seu plano de evacuação e de emergência, assim como a sua capacidade de resposta, tendo sido evacuados, em 17 minutos, cerca de 1000 colaboradores e clientes que se faziam no interior do edifício.

 

Importa referir que os simulacros permitem testar a operacionalidade do plano de emergência interno, e treinar equipas de emergência, uma mais-valia para os ocupantes do Edifício. Promovem, de igual modo, rotinas de comportamento e de actuação, perante situações de emergência, para além de terem, ainda, como finalidade reduzir as probabilidades de ocorrência de acidentes e incidentes que periguem a vida humana.

A Caetano Moçambique acaba de se juntar à Federação Moçambicana de Futebol (FMF), com o objectivo de prestar a sua contribuição no contínuo reforço da capacidade institucional da entidade máxima responsável pela gestão do futebol moçambicano.

 

Para a materialização deste desiderato, as duas instituições assinaram, esta segunda-feira, nas instalações da FMF, em Maputo, um memorando de entendimento sob o lema: Ajudamos o Futebol a Mover-se. Através deste memorando, a Caetano Moçambique cedeu à Federação Moçambicana de Futebol uma viatura do tipo pick-up, 4x4, Dupla Cabine, de marca Peugeot, modelo Landtrek, a qual irá garantir a mobilidade dos processos administrativos na FMF e promover o engrandecimento do futebol nacional.

 

O acordo foi rubricado pelo Presidente do Conselho de Administração da Caetano Moçambique, Paulo Oliveira, e pelo Presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat.

 

Na sua intervenção, Paulo Oliveira enalteceu os feitos da FMF, ao mesmo tempo que congratulou a agremiação pela organização rumo à participação da selecção nacional no CAN que decorre na Costa do Marfim.

 

“A Caetano é pela massificação do desporto em Moçambique, uma actividade aglutinadora e sem fronteiras. Acreditamos que o futebol é o desporto das massas, uma modalidade que traz alegria a todos os moçambicanos. É pensando nesta alegria de todos que damos a nossa contribuição e reafirmamos o nosso compromisso no apoio ao desenvolvimento do desporto em Moçambique”, destacou o Presidente do Conselho de Administração da Caetano Moçambique sobre a contribuição da instituição que representa para a elevação do desporto no país.

 

Por seu turno, o Presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, agradeceu o gesto da Caetano Moçambique no apoio à modalidade ‘mãe’ do desporto. “Com a união de todos, podemos fazer crescer cada vez mais o futebol nacional e levarmos a nossa selecção a brilhar em campeonatos internacionais, por isso, quero agradecer à Caetano Moçambique, na pessoa de Paulo Oliveira, por esta impactante iniciativa para a elevação do nosso desporto”.

 

Refira-se que a Caetano Moçambique tem patrocinado diferentes modalidades desportivas, com destaque para o futebol, rugby, vela, boxe, patinagem em linha e desporto motorizado.

Duas aeronaves da Linhas Aéreas de Moçambique (Bombardier Q400, a turbo-hélice) colidiram na tarde de hoje em terra, designadamente no Aeródromo de Inhambane, quando eram cerca das 13.30 h (hora local). Uma das aeronaves acabara de aterrar em Inhambane, ida de Maputo, em escala, com destino a Vilankulo. 

 

A outra também fazia escala em Inhambane, no percurso Vilankulo/Joanesburgo. Ambas transportavam turistas de várias nacionalidades. Um passageiro que seguia para Vilankulo contou à “Carta” que tudo começou de repente. ”Ouvimos um estrondo violento e ficamos em pânico”, disse ele, cujo grupo tinha permanecido à bordo. 

 

Em comunicado da LAM, acabado de receber na redacção, a companhia foi de poucas palavras quanto aos contornos do acidente, colocando ênfase na consequência do mesmo para a programação dos seus voos: 

 

“A Linhas Aéreas de Moçambique comunica aos seus estimados clientes e ao público em geral que devido ao incidente entre duas (2) aeronaves Q400, da Companhia, ocorrido hoje, 04.02.2024, em Inhambane, procederá à reprogramação de alguns voos.  A reprogramação visa assegurar que todos os protocolos de segurança foram observados após o incidente ocorrido durante o parqueamento. A LAM já participou a ocorrência à Autoridade de Aviação civil de Moçambique para os devidos efeitos.  Neste momento, decorrem acções de assistência aos passageiros que já deveriam ter partido de Inhambane para Maputo”.

 

Sobre o incidente, a companhia nem seque menciona o número de passageiros afectados, nem o percurso de cada aeronave. Muito mesmo se refere à hora em que o sinistro se deu. Entretanto, após o incidente, a LAM viu-se novamente ineficaz na assistência em terra aos passageiros. O passageiro que nos contou os contornos do acidente, contactou-nos já no fim desta tarde desesperado por causa da longa espera por assistência. 

 

Pouco depois depois do incidente, a LAM criou três situações distintas para os passageiros, uma por conta da disponibilidade de quartos no Hotel-Escola local (que tinha apenas camas para casais): passageiros que, com recursos próprios, buscaram sua solução; passageiros casais, que foram acomodados no Hotel-Escola, e os restantes, uns 12 (entre moçambicanos, sul africanos e americanos), que estiveram durante toda a tarde deambulando no “lobby” do Hotel à espera de uma satisfação, sem comida nem água. Essa satisfação só chegaria por volta das 18.30. (Carta)

Uma obra intitulada “A visão de Samora Machel sobre a economia de Moçambique, no pós-independência nacional”, da autoria do Economista e actual Primeiro Ministro, Adriano Maleiane, foi lançada esta quinta-feira (01) em Maputo, marcando o fim das celebrações dos 90 anos do Primeiro Presidente de Moçambique. A obra, editada pela ONG Machel Fidus, liderada por Malenga Machel, é um livrinho que cabe no bolso e que será distribuído gratuitamente em formato físico e digital.

 

Segundo o autor, os jovens de todas as idades devem olhar para os princípios arrolados no livro, como é o caso do patriotismo e como o país está, para servir de ponto de comparação.

 

“Solidariedade e transparência são alguns dos princípios que vale a pena ver, que é para moldarmos também a nossa forma de estar”, disse Maleiane.

 

Entretanto, Graça Machel, viúva de Samora Machel, diz que ele não deixou directrizes para as presentes gerações, mas tratou de deixar contribuições que devem ser interpretadas.

 

“Eu acho que Samora não tinha intenção de dar directrizes às vossas gerações, ele interpretava uma realidade na sua visão e daquilo que era a sua contribuição. Sendo Moçambique um país, e tem uma vida que continua, é importante pegar nessas lições, interpretá-las e adaptá-las para que elas sejam relevantes hoje e no futuro”, frisou.

 

Entretanto, os filhos de Samora Machel dizem que esta é uma oportunidade para que a juventude possa conhecer os ideais do Primeiro Presidente de Moçambique sobre a economia do país.

 

“Temos muitos desafios, obviamente que o pensamento pode ser enquadrado e adequado à economia actual do país. Vamos buscar as ideias para discutir, debater, mas depois vamos adequá-las à situação económica de Moçambique”. (Carta)

Ao todo, são 13 milhões de dólares investidos no empreendimento escolar, que deverá cobrir cerca de 10 mil alunos, uns oriundos de Dondo e outros de localidades e distritos vizinhos, na província central de Sofala. É a maior escola secundária jamais construída em Moçambique desde a independência em 1975.

 

Trata-se de uma oferta da fundação budista “Tzu Chi”, de Taiwan (antiga Ilha Formosa). A escola é composta por 58 salas de aulas distribuídas por 7 blocos, incluindo 18 balneários, 2 salas de informática totalmente equipadas, 3 laboratórios de Química, Física e Biologia, como também terá cerca de 2.900 carteiras e igual número de cadeiras, 61 mesas para professores, 63 quadros e 1 biblioteca. 

 

A infra-estrutura teve sua construção iniciada em Junho de 2022 e a previsão inicial de entrega estava agendada para 2023, mas, pela magnitude da obra, a mesma só vai ser entregue ao Governo, amanhã, a 31 de Janeiro de 2024. 

 

A Fundação Budista Tzu Chi nasceu em 1966, através do Mestre do Dharma Cheng Yen, em Hualien, um condado rural empobrecido de Taiwan. A partir destas origens, a Tzu Chi está agora activa nos cinco continentes e fornece ajuda humanitária a mais de 100 países e áreas em todo o mundo. 

 

Com o tempo, a missão da Caridade se expandiu para Medicina, Educação, Cultura Humanística, Assistência em Desastres e Proteção Ambiental. No website da fundação, lê-se que “a visão de que a privação material, bem como a 'pobreza espiritual', podem causar sofrimento foi central desde o início, por isso Tzu Chi não só proporciona alívio físico, mas também defende o desenvolvimento do amor altruísta pelos outros e da doação altruísta através do voluntariado”. (Carta)

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