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Redacção

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A Petrogal Moçambique, empresa responsável pelo enchimento de gás da marca Galp, na capital do país, tem gás suficiente para distribuir em todo o país, nos próximos dias. Quem afirma é o seu Director de Operações, João Tavares, que falava durante uma conferência de imprensa, realizada esta quarta-feira (29), em Maputo.

 

Segundo Tavares, a crise que se verifica, há semanas, deve-se à má-fé dos distribuidores, pois, nos últimos dias, estes não têm feito circular o gás de forma correcta, criando constrangimento aos consumidores que, diariamente, se fazem aos postos de venda.

 

De modo a evitar-se rumores sobre a crise de gás e especulação do preço por parte de alguns revendedores, em Maputo, Tavares apela aos consumidores a não difundirem informações sobre a falta de gás no país, sobretudo, quando se dirigem a alguns postos de venda e não encontram o produto.

 

Na sua locução, Tavares revelou que, neste momento, está em curso o processo de investimento para o aumento da capacidade de produção e enchimento de garrafas, tendo em conta que, nos últimos dias, as Alfândegas têm apoiado com a extensão do horário no percurso da importação do produto.

 

Actualmente, a empresa tem feito o armazenamento de 250 toneladas por dia, uma cifra que se encontra muito abaixo da sua capacidade de armazenamento, que é de 1500 toneladas.

 

O assunto sobre a redução da quantidade de gás nas garrafas de 11 kg não passou ao lado. Tavares explicou que não é correcto que o enchimento seja traduzido em mais ou menos gás naqueles recipientes, porque todos devem ter uma margem a mais ou a menos de 400 gr, de acordo com a legislação.

 

“No entanto, o que temos feito, como importadores, é reforçar o limite para 300 gr., mas o que se verifica é que cada garrafa vazia tem seu peso e o que entra, em todas as garrafas, são 11kg de gás e, quando isso acontece, a tendência é ouvir as pessoas a dizerem que a garrafa não está bem cheia”. (Marta Afonso)

Por efeitos dos ciclones Idai e Kenneth, a empresa Electricidade de Moçambique (EDM) diz estarem comprometidos os lucros e as metas para novas ligações, projectados para este ano. Das 300 mil novas ligações previstas para todo o país, o porta-voz da empresa, Luís Amado, avança que, no mínimo, 50 mil não poderão ser efectuadas.

 

“Pelo menos 50 por cento, das 100 mil novas ligações que eram previstas para a zona centro, com maior enfoque para a província de Sofala, não serão feitas este ano”, afirmou Amado, em conversa com a “Carta”, nesta quinta-feira (30).

 

O não cumprimento da meta, em termos de novas ligações, não é o único efeito deixado pelo ciclone Idai à EDM, na zona centro. Amado disse também que os danos provocados por aquela intempérie vão influir na arrecadação de receitas para a empresa.

 

“Dos 4 milhões de USD de lucros, que tinham sido projectados para a cidade da Beira (a mais afectada na zona cento) até finais deste ano, pelo menos 3 milhões de USD estão comprometidos”, queixou-se a fonte.

 

A reposição dos danos provocados pelo Idai, que vai custar, à empresa, 21 milhões de USD é, segundo Amado, o principal motivo que levará a EDM a não alcançar os objectivos traçados para este ano, destacando a realocação de recursos humanos e materiais para fazer face aos danos da intempérie.

 

Em relação ao ciclone Kenneth, que assolou a zona norte, mas principalmente a província de Cabo Delgado, o porta-voz da EDM minimizou os efeitos nas novas ligações e lucros projectados pela empresa, dada a menor gravidade da calamidade.

 

Contudo, na zona norte, a EDM prevê gastar 3 milhões de USD para, numa primeira fase, repor a corrente eléctrica até finais de Junho próximo. E, para a reposição definitiva e a longo prazo, a empresa diz que precisará de 10 milhões de USD. (Evaristo Chilingue)

A dívida pública, incluindo as garantias e avales, atingiu, em 2018, 107 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), representando um crescimento de 6 por cento, relativamente a 2017, em que se fixou nos 101 por cento.

 

A informação consta do Relatório de Riscos Fiscais de 2019, um instrumento de orientação fiscal de médio prazo, que analisa o nível de exposição da economia e suas finanças públicas a diversas fontes de risco fiscal, tornado público, semana finda, pelo Ministério da Economia e Finanças (MEF).

 

De acordo o documento, elaborado em Dezembro de 2018, a dívida pública moçambicana apresenta uma trajectória de crescimento acima dos indicadores de sustentabilidade recomendáveis para países de baixa renda, apontando que, nos últimos quatro anos, esta aumentou de 94,9 por cento do PIB, em 2015, para 107 por cento, em 2018, tendo atingido, em 2016, 127,2 por cento, para depois baixar para 101.0 por cento, em 2017.

 

O documento revela ainda que, de 2015 a 2018, o serviço da dívida (os juros e as amortizações) cresceu de 3,6 por cento para 12,6 por cento do PIB, uma subida de 3 por cento por ano.

 

Dados do Relatório de Riscos Fiscais de 2019 indicam que a carteira da dívida de 2017 (que correspondia a 101 por cento do PIB) era, maioritariamente, composta pela dívida externa, que representava 70,8 por cento do PIB, contra 13,3 por cento da dívida interna. As garantias externas, incluindo da ProIndicus e MAM, representavam 8,8 por cento, enquanto as internas e as cartas de conforto correspondiam a 6,1 por cento. Os créditos junto do Banco de Moçambique equivaliam a 2 por cento do PIB.

 

De acordo com o documento, a queda significativa no rácio da dívida/PIB entre 2016-2017 (de 127,2 por cento para 101 por cento) correspondeu ao efeito combinado da depreciação cambial do metical e da sobrestimação do stock da dívida nesse ano, que assumia a implementação do projecto da ENH (projecto Coral), facto que ficou adiado para anos subsequentes.

 

“Estes dados sugerem que a carteira da dívida está a mudar de forma rápida para um cenário de maior risco, menor maturidade (quatro anos) e maiores taxas de juros (18 por cento). Esta mudança, na composição, é um risco que requer monitoria constante em 2019”, alerta o MEF, sublinhando haver uma “concentração de pagamentos em períodos específicos, o que pode colocar uma pressão na tesouraria pública”, requerendo também monitoria constante em 2019 e 2020.

 

Analisando o impacto da variação cambial na dívida pública, os analistas do MEF defendem que o risco cambial é alto, dado que 84 por cento da carteira é composta por moedas estrangeiras, “o que faz com que a dívida seja, particularmente, sensível às variações na taxa de câmbio”.

 

“Em 2017, a apreciação do metical face ao dólar foi equivalente a uma redução em 14 pp do PIB na dívida externa. Este resultado mostra, de forma evidente, que a variação da taxa de câmbio tem implicações na variação do serviço da dívida, outrossim, na constituição das reservas internacionais líquidas”, explica o documento.

 

Em relação ao risco da taxa de juro, o Relatório detalha que, em 2017, 90,4 por cento da carteira total tinha taxa de juro fixa, no entanto, em 2018, 17 por cento dos passivos passaram de taxa de juro fixa a flexível, o que incrementará o serviço da dívida. Esta vulnerabilidade, aponta o MEF, afecta, consideravelmente, a previsão do serviço da dívida e pode ter um impacto adverso na gestão orçamental. (Abílio Maolela)

A proposta para criar um banco de desenvolvimento da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pode ser discutida pelos Estados-membros da organização, em Julho, disse sábado em Lisboa o vice-primeiro-ministro de Cabo Verde.

 

Olavo Correia, que acumula a pasta das Finanças, disse à agência noticiosa Lusa que Cabo Verde, a assegurar actualmente a presidência rotativa daquela organização, que o seu país pretende levar essa ideia à reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros, a ter lugar em Julho.

 

“Trata-se de uma ideia para ser discutida, não para ser decidida”, precisou, ao prestar declarações a margem do 1.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa, que decorreu sábado na capital portuguesa.

 

A ideia, segundo o ministro cabo-verdiano, é criar “uma espécie de Banco de Desenvolvimento, que inclua actividade de financiamento, seguradora e de capital de risco, para apoiar projectos bons, que precisam de financiamento, sejam de pequeno, médio ou grande dimensão.”

 

Olavo Correia recordou que o “acesso ao financiamento nos nossos países é bem difícil, o custo é elevadíssimo, pelo que se não tivermos instrumentos para ultrapassar essa realidade os projectos podem ser importantes mas não serão realizados.” (Macauhub)

O presidente do município da Beira, defendeu ontem a criação de um financiamento bonificado à habitação para a população daquela cidade cujas casas foram destruídas em março pela passagem do ciclone Idai.

 

"É preciso que a banca repare para este pormenor de crédito fácil, pois nem todos têm capacidade de ter valores suficientes para a reconstrução das suas casas", afirmou o autarca Daviz Simango, em conferência de imprensa realizada hoje na cidade da Beira.

 

A criação de facilidades na concessão de financiamento às vítimas do ciclone Idai vai ser um dos pontos que a levar pelas autoridades moçambicanas à conferência de doadores que se realiza sexta-feira e sábado na Beira, acrescentou.

 

"Eu penso e defendo que é necessário haver facilidade de crédito para os carenciados", prosseguiu Daviz Simango.

 

O crédito concessional, continuou, deve ser igualmente atribuído às pequenas e médias empresas, visando a rápida retoma da atividade produtiva nas zonas afetadas pelas calamidades naturais.

 

"Tanto as pequenas como as médias empresas precisam de taxas de juro baixas para o desenvolvimento da cidade da Beira", enfatizou.

 

Sobre a conferência de doadores que se inicia na sexta-feira, Daviz Simango manifestou otimismo com os resultados do encontro.

 

"Estamos convictos que esta conferência irá trazer ganhos à urbe, pois, nós estamos preparados, tecnicamente, e com relatórios em mão para apresentar as nossas necessidades urgentes", declarou.

 

As infraestruturas da saúde, educação, saneamento e proteção costeira são as que exigem uma maior intervenção na fase de reconstrução, assinalou o autarca da Beira.

 

O Governo moçambicano já anunciou que vai levar para a conferência de doadores um pedido de apoio de 3,2 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) para a reconstrução das infraestruturas destruídas pelos ciclones Idai, que assolou a região, e Kenneth, no norte, entre março e abril.

 

As autoridades moçambicanas esperam a presença de 700 pessoas, incluindo representantes dos parceiros de cooperação na conferência.

 

O ciclone Idai provocou 603 mortos e afetou cerca de 1,5 milhões de pessoas, enquanto o ciclone Kenneth matou 45 pessoas e afetou 250.000 pessoas.(Carta)

A taxa de juro de referência do sistema financeiro de Moçambique (‘prime rate') vai manter-se em 19,5% em junho, anunciaram hoje a Associação Moçambicana de Bancos e o banco central em comunicado.

 

O valor a vigorar é o mesmo desde fevereiro e é a primeira vez que a taxa deixa de cair durante tantos meses seguidos, excluindo os três primeiros em que existiu (de julho a setembro de 2017).

 

Desde que foi criada, a taxa de referência já caiu 8,25 pontos percentuais.

 

A criação da 'prime rate' foi acordada a 17 de maio de 2017 entre o banco central e a Associação Moçambicana de Bancos (AMB) para eliminar a proliferação de taxas de referência no custo do dinheiro e entrou em vigor a 01 de junho de 2017.

 

O objetivo é que todas as operações de crédito sejam baseadas numa taxa única, "acrescida de uma margem (spread), que será adicionada ou subtraída à 'prime rate' mediante a análise de risco" de cada contrato, explicam os promotores.

 

Noutra tabela hoje divulgada pela Associação Moçambicana de Bancos e o banco central é apresentado o 'spread' padrão (acréscimo à taxa de juro) de 17 instituições de crédito.

 

No crédito a particulares e consoante o banco, essa margem pode variar entre 2,50 e 30,20 pontos percentuais para o crédito ao consumo e entre um e seis pontos para crédito à habitação.

 

No crédito às empresas, a margem pode ser nula ou ir até 21,80 pontos para empréstimos até um ano, ou variar entre um e 21,80 pontos para prazos maiores.

 

As operações de ‘leasing' estão sujeitas a ‘spreads' entre dois e 7,75 pontos para ‘leasing' mobiliário e entre 1,50 e 7,75 para ‘leasing' imobiliário. (Lusa)

A ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Dias Diogo, vai realizar uma visita de trabalho à República de Malawi, em representação do Presidente da República, Filipe Nyusi, na cerimónia de investidura deArthur Peter Mutharika, Presidente eleito da República de Malawi.

 

A cerimónia terá lugar esta sexta-feira, 31 de Maio, em Kamuzu Stadium, na cidade de Blantyre, na sequência das eleições tripartidas (Presidenciais, Legislativas e Locais) que tiveram lugar no dia 21 de Maio de 2019.

 

A participação da Ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, em representação do Chefe do Estado moçambicano, reveste-se de um grande simbolismo, tendo em conta as relações históricas de irmandade, amizade, solidariedade e cooperação entre os dois países, povos e governos.

 

Constitui, igualmente, um sinal da importância que o Governo de Moçambique atribui às relações com a República de Malawi e uma oportunidade para a reafirmação dos interesses na cooperação bilateral. (FDS)

O ataque chinês ao mercado laboral moçambicano continua em alta. Só nos primeiros quatro meses deste ano, o Serviço Nacional de Migração (SENAMI) recebeu, através da Embaixada moçambicana, em Beijing, 133 pedidos de vistos de trabalho, num universo de 469 solicitações remetidas àquela instituição, o que representa 28,35 por cento.

 

Os números foram partilhados, na manhã desta quinta-feira, pelo porta-voz do SENAMI, Celestino Matsinhe, durante o habitual briefing semanal com a imprensa. A fonte avançou que, em segundo lugar, está o Consulado moçambicano, em Dubai (Emirados Árabes Unidos), com 96 pedidos, contra 48 que vieram do Consulado de Blantyre, no vizinho Malawi.

 

Entretanto, revela Matsinhe, os cidadãos indianos é que lideram a lista dos que foram permitidos trabalhar na “pátria amada”, com 132 pedidos aprovados, contra 47 de cidadãos chineses e 30 de cidadãos paquistaneses. Ou seja, a maior parte dos pedidos aprovados são provenientes do continente asiático.

 

Segundo o porta-voz do SENAMI, neste período, os pedidos de vistos de trabalho aumentaram em mais de 200 por cento, em relação ao igual período do ano passado, visto que, de 01 de Janeiro de 2018 a 30 de Abril do mesmo ano, foram submetidos 186 pedidos.

 

Na sua locução, Matsinhe revelou que, dos 469 pedidos, submetidos até 30 de Abril, 119 foram indeferidos por apresentarem vários tipos de irregularidades, como a falta de apresentação de uma residência específica, onde requerentes vão se fixar, assim como o tipo de trabalho que pretendem desenvolver.

 

No mesmo período, assegurou a fonte, as Direcções Provinciais de Migração receberam 1.720 pedidos de prorrogação de vistos de trabalho, tendo se deferido 1.694. Ou seja, apenas 26 estrangeiros foram autorizados a permanecer no país.

 

De modo a não recusar a permanência de cidadãos estrangeiros, no país, Celestino Matsinhe apela aos requerentes dos vistos de trabalho à deslocarem-se ao país para exercer actividade profissional remunerada, assim como observarem as razões para as quais lhes foi concedido o visto, pois, alguns têm assumido um “comportamento contrário”, que leva ao cancelamento do visto e interdição de entrada no território nacional. (Marta Afonso)

Cerca de 2 mil atletas, dos 6 aos 11 anos de idade, de todo o país, participam no décimo-quarto torneio de Mini-básquete, organizado pelo Banco Millennium BIM. A competição, que arrancou, no passado dia 25 de Maio e que termina no próximo dia 29 de Junho, movimenta crianças de 13 cidades, das 11 províncias de Moçambique.

 

Segundo os organizadores, o torneio visa elevar o espírito desportivo não só das camadas jovens, mas também de dirigentes desportivos, clubes e associações envolvidas.

 

A competição conta, este ano, com a participação de mais de 400 crianças que, durante um mês, terão a oportunidade de viver uma experiência única, ao fazer parte do torneio que já ocupa um lugar de referência, no calendário desportivo nacional.

 

Os atletas são jovens oriundos de escolas, clubes e bairros das principais cidades de todo o país. A prova abrange, pelo segundo ano consecutivo, todo o território nacional, chegando a todas as 11 províncias.

 

Os jogos realizam-se, uns, nas quadras das Escolas Secundárias Francisco Manyanga (Cidade de Maputo), da Matola (Matola), de Nacala (Nacala), de Pemba (Cabo Delgado), Samora Machel (Chimoio) e do Xai-Xai (Gaza). Outros no Instituto Industrial e Comercial (Inhambane) e nos pavilhões desportivos do Ferroviário da Beira (Beira), Fevezal (Quelimane), Ferroviário de Nampula (Nampula), Municipal Aero Clube (Lichinga); do Município de Tete (Tete) e do Clube de Manica (Manica).

 

Paralelamente aos jogos, decorrem actividades lúdicas e de âmbito social, como palestras sobre o trabalho infantil, saúde oral, desenvolvimento do projecto “campanha de segurança rodoviária” e aulas/jogos de Xadrez.

 

Inserido no programa de responsabilidade social “Mais Moçambique pra Mim”, o torneio Mini-Básquete Millennium Bim tem fomentado o intercâmbio entre as camadas juvenis, apostando na troca de experiências e na partilha de conhecimentos, através da prática desportiva, promovendo, assim, hábitos de vida saudáveis junto dos mais novos.

 

Com a realização da décima-quarta edição do torneio Mini-Básquete Millennium Bim, o Banco reforça o investimento que tem realizado no desenvolvimento do desporto nacional, dando continuidade ao apoio já manifestado na formação das camadas juvenis e na promoção da modalidade, enquanto veículo de transmissão de valores e princípios estruturantes para vida dos jovens. (Carta)

Foi assinado, no passado dia 23 de Maio, em Maputo, um Memorando de Entendimento entre o Fórum de Recursos Humanos de Moçambique e as empresas Rádio Moçambique, Televisão de Moçambique (TVM), Sociedade de Notícias (SN), a agência de viagens e turismo COTUR e a agência de comunicação Brand Lovers.

 

O memorando visa criar parcerias na comunicação e promoção da imagem do Fórum, divulgando as actividades a ele associadas, entre debates e sessões de formação.

 

Para a Presidente do Fórum de Recursos Humanos, Marlene de Sousa, o memorando representa um marco importante para a organização, na medida em que “vai permitir criar um maior espaço de partilha de informação, alcançando mais profissionais e interessados”.

 

Faruco Sadique, PCA da TVM, que é parceira do Fórum, desde 2018, afirma que a parceria vai ganhar, este ano, mais relevância, visto que o Fórum terá edições nas outras regiões do país, onde a televisão pública tem maior cobertura e pode contribuir para a sua disseminação.

 

Por sua vez, o CEO da Brand Lovers, Carlos Parreira, afirmou que o memorando representa uma continuação do trabalho desenvolvido, durante o ano passado.

 

“Esta ligação com o Fórum dá-nos uma visão diferente sobre os nossos recursos humanos e o que implica geri-los”, disse Pereira.

 

Para o PCA da Sociedade de Notícias, Bento Baloi, o Fórum de Recursos Humanos “veio para ajudar na melhoria do desempenho dos profissionais de recursos humanos no país”. A fonte sublinhou ainda haver noção, na sua empresa, da importância dos recursos humanos nas organizações.

 

Abdul Nagibo, PCA da RM, defende que o “investimento na atitude, no trabalho, nunca foi tão importante como hoje”, daí que a Rádio Pública decidiu associar-se ao Fórum de Recursos Humanos, por entender que este vai contribuir para a formação dos cidadãos.

 

Noor Momade, da COTUR, vê com interesse as parcerias entre o sectores privado e público, considerando a mais-valia que representam para o desenvolvimento do país.

 

Referir que a primeira edição do Fórum, que reúne profissionais de recursos humanos, terá lugar em Julho, na cidade de Tete, província com mesmo nome. O evento procura, além da reflexão sobre o tema dos recursos humanos, em Moçambique, posicionar-se como uma plataforma que antecipa preocupações futuras no sector. Entretanto, a conferência principal terá lugar nos dias 28 e 29 de Novembro deste ano, na capital do país. (Carta)