Esta terça-feira é o dia das grandes decisões. Os pouco mais de 12 milhões de eleitores vão amanhã escolher, para além do Presidente da República e dos deputados da Assembleia República, os Governadores de Província.
Na edição de hoje, “Carta” traz as figuras das três principais forças políticas, nomeadamente, a Frelimo, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), que vão concorrer às eleições provinciais, de onde o cabeça da lista vencedora é, imediatamente, confirmado Governador de Província.
É um dado adquirido que, mais uma vez, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) não contará com Membros de Mesas de Voto, vulgo MMV, da sua confiança nas 20.162 mesas instaladas em todo o território nacional.
Segundo o porta-voz do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), Cláudio Langa, o MDM é único partido político que, entre os três grandes, não conseguiu apresentar a lista completa de MMV para integrarem as equipas que vão garantir o decurso normal do processo eleitoral, em todo o país. Um dos pontos onde a terceira maior força política nacional não terá um número suficiente de “olheiros” é o distrito de Chókwè, província de Gaza, onde dos 335 nomes que devia entregar apenas forneceu 168, tendo ficado por preencher 167 vagas.
Quando faltam menos de 24 horas para a realização das VI Eleições Gerais e III das Assembleias Provinciais, perto de 3 mil observadores nacionais continuam aguardando pela sua acreditação para a cobertura do processo que irá escolher, pela primeira vez, os Governadores Provinciais.
São, no total, 2.653 observadores nacionais que, até à última sexta-feira, aguardavam pela sua acreditação, conforme avançaram diversas organizações da sociedade civil interessadas em fiscalizar o processo. A “Sala da Paz”, plataforma das organizações da sociedade civil que observam o processo, diz terem ficado de fora 600 observadores, sendo 300 da província da Zambézia e outros 300 da província de Nampula, curiosamente, os dois maiores círculos eleitorais do país.
As Eleições Gerais que, pela primeira vez, irão eleger os Governadores provinciais estavam orçadas em 14.6 biliões de Meticais (Mts), sendo que o Governo tinha disponíveis apenas 6.5 biliões de Mts, correspondentes a 44 por cento do orçamento previsto, provocando um défice de cerca de 56 por cento.
De entre vários custos, o orçamento total previa financiar o recenseamento de mais de 14 milhões de eleitores, em todo o país, mas o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), órgão de apoio da Comissão Nacional de Eleições (CNE), só conseguiu inscrever mais de 12 milhões de votantes.
Um vídeo posto a circular nas redes sociais, nos últimos dois dias, levou à detenção, pela segurança do terminal de contentores do Porto de Maputo, de cincos indivíduos envolvidos no roubo de acessórios de viaturas. Os prevaricadores foram, posteriormente, encaminhados à 8ª Esquadra da Polícia dos Transportes e Comunicações (PTC), localizada no Porto de Maputo.
Conforme consta no comunicado emitido, nesta quinta-feira, e distribuído a várias redacções, jornalistas e o público, a Direcção do Porto de Maputo confirmou que o vídeo foi filmado no terminal de contentores, gerido pela empresa DP World Maputo, no passado dia 9 de Outubro.
O Conselho Municipal da Cidade de Maputo entregou, nesta quarta-feira, 1.000 títulos de Direito de Uso e Aproveitamento de Terra, vulgo DUAT, dos 2.000 programados, aos munícipes do Distrito Municipal da KaTembe, no quadro da implementação do Plano de Desenvolvimento Municipal 2019-2023, cujo objectivo é melhorar a gestão do solo urbano, o ambiente e a qualidade de vida dos moradores da capital do país.
A cerimónia, que teve lugar no bairro Chali e que foi presidida pelo Edil de Maputo, Eneas Comiche, ficou manchada pela troca de dados, sobretudo, nomes de titulares dos DUAT’s, o que fez com que o Município reduzisse para metade o número de títulos a entregar ontem.