Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

BCI

Política

“Game Over” (Fim do Jogo, na tradução para língua portuguesa). António Frangoulis não vai mesmo chegar ao cargo de Juiz Conselheiro do Conselho Constitucional (CC). A sentença condenatória foi assinada, na tarde desta quinta-feira, pelos deputados das bancadas parlamentares da Frelimo e do Movimento Democrático de Moçambique, em sede do plenário.

 

O padre diocesano José Luzia, da província moçambicana de Nampula, acusou hoje a Comunidade de Santo Egídio de ter influenciado a favor da visita ao país do Papa Francisco em plena campanha eleitoral, criando condições para beneficiar a Frelimo.

 

O Papa Francisco vai visitar Moçambique de 04 a 06 de setembro, três dias após o início da campanha para as eleições gerais de 15 de outubro.

 

O principal suspeito de um esquema de corrupção das “dívidas ocultas” de Moçambique, Jean Boustani, pediu na quarta-feira a anulação de toda a acusação do governo dos Estados Unidos da América, alegando que nunca negociou no território norte-americano.

 

quinta-feira, 22 agosto 2019 05:50

“Queres falar com o Rosário ou com o SISE?”

O Despacho de Pronúncia do caso das “dívidas ocultas” aponta que António Carlos do Rosário, o antigo chefe da Inteligência Económica do SISE, era useiro e vezeiro da velha táctica da intimidação. Funcionários do Banco de Moçambique foram alegadamente alvo disso.

 

O “mastermind” do calote, como ele próprio não se cansou de se identificar em círculos de amigos, queria mais dinheiro. Da Privinvest, ele recebera pelos “trabalhos iniciais” mais de 8 milhões de “verdinhas” (ou “galinhas” na linguagem codificada do grupo). No Despacho de Pronúncia do processo das “dívidas ocultas” são profundos os detalhes dando conta de um esforço titânico dele, Teófilo, para desbloquear onde a trama emperrava na madrugada da operação.

 

O antigo Director-geral dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), Gregório Leão e o responsável na entidade pela Inteligência Económica, António Carlos do Rosário, requereram, durante a Instrução Contraditória do processo nº 18/2019-C, relativo às “dívidas ocultas” contraídas pelas empresas EMATUM, MAM e ProÍndicus, a nulidade da Instrução Preparatória do caso, realizada pela Procuradoria-Geral da República, sob condução do actual vice-Procurador-Geral, Alberto Paulo.