Director: Marcelo Mosse

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Actualizado de Segunda a Sexta

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Empresas, Marcas e Pessoas

Ligar as pessoas e promover a inclusão digital é uma aposta da Vodacom Moçambique. É nesta perspectiva que os usuários da Vodacom passam a ter acesso a Smartphones 4G, o que lhes permitirá entrar na digitalização, num mundo cada vez mais conectado pelas tecnologias.

 

Para o efeito, a Vodacom Moçambique lançou, recentemente, o primeiro serviço inovador e único no mercado das telecomunicações em Moçambique, o Pouko Pouko, que consiste no financiamento de Smartphones  4G num modelo em que os Clientes elegíveis desembolsam 799,00MT e beneficiam automaticamente de um iTel A23 Pro para uso imediato.

 

Mo Mursi, Director Comercial da Vodacom, referiu o seguinte: Este novo modelo de financiamento vai ajudar os nossos Clientes a usufruir do dispositivo de imediato, sem terem de esperar pelo pagamento total das parcelas. Ter um telefone já não é um luxo, há muitos serviços que só são possíveis aceder através de um dispositivo móvel, como é o caso do M-Pesa. Permitir que todos os nossos Clientes tenham acesso a um telefone vai permitir um maior acesso aos serviços de carteira móvel. O objectivo principal da Vodacom com o serviço Pouko Pouko é ajudar na inclusão digital no País”.

 

E para que os utentes mantenham o telefone activo, precisam apenas de activar uma das ofertas integradas (Voz, Internet e SMS) nos pacotes diário, semanal ou mensal disponíveis no canal dedicado USSD *230# e recebem, todos os dias, 50MT, 100MB e 50SMS para acesso contínuo à  Rede Número 1 em Moçambique.

 

O serviço Pouko Pouko está disponível em todas as lojas Vodacom e os Clientes podem verificar a sua elegibilidade através do menu *230#.

domingo, 17 dezembro 2023 10:57

Niassa já dispõe da rede 4.5G da TMCEL

Decorre desde o passado dia 08 de Dezembro a instalação de novas antenas com a tecnologia 4.5G na província de Niassa, tendo até ao momento sido concluída a cobertura e modernização na cidade de Lichinga. Niassa é a última província a ser coberta no âmbito do projecto de modernização e expansão da rede em curso na Tmcel, significando assim a cobertura de todas as províncias do País com a rede 4.5G.

Com mais de 20 novas antenas já instaladas naquela província até à presente data, quando concluído, o projecto de modernização e expansão da rede da Tmcel contará com cerca de 73% de execução, a nível do território nacional.

A implementação deste projecto, orçado em 132 milhões de dólares norte-americanos, cuja conclusão está prevista para Maio de 2024, tem permitido uma melhoria substancial da qualidade da rede, concretamente no que diz respeito à voz e dados, assim como o aumento da capacidade e de disponibilidade de serviços prestados aos clientes internacionais e da região (interland).

 

Esta melhoria da rede tem concorrido adicionalmente para a promoção da inclusão financeira e das transacções de moeda electrónica nos sectores formal e informal, através do mKesh, cujas transacções e vendas cresceram, de Janeiro à Novembro, em mais de 200%.

Para o presidente da Comissão de Gestão da Tmcel, Mahomed Adamo Mussá, “este é mais um marco na longa etapa de revitalização da empresa que agora para além de cobertura em todas as províncias com a moderna rede 4.5G, colocamos a disposição do povo pacotes bastante atractivos de voz e dados ilimitados mas, sem descurar da qualidade e a velocidade dos dados”, disse Mahomed Mussá.

Ainda no âmbito deste projecto, a Tmcel já está a entregar para diversos pontos de Niassa, através do seu Backbone (espinha dorsal) capacidades de até 200 Gigabytes para o segmento empresarial.(Carta)

 

IntoxicaçaoAlimentar

Seis pessoas da mesma família morreram alegadamente vítimas de intoxicação alimentar, após consumirem funge, um prato típico africano, no distrito moçambicano de Milange, na Zambézia, disse ontem à Lusa um responsável de saúde local.

 

O caso ocorreu no dia 07, após a família de sete pessoas, três das quais crianças, consumir funge de milho e folhas de mandioqueira, disse Isaías Marcos, médico chefe da província da Zambézia. Após a refeição, os sete membros da família “começaram a sentir-se mal, com quadro de vómitos, fraqueza, dificuldade respiratória, perda de consciência e desmaios”, disse o médico chefe.

 

Três pessoas morreram pouco tempo depois e “as restantes quatro vítimas foram internadas, três das quais perderam a vida 24 horas depois”, acrescentou Isaías Marcos, referindo que “apenas o chefe da família sobreviveu”.

 

O médico chefe da Zambézia acredita que as mortes tenham sido causadas por intoxicação alimentar, mas refere que foram enviadas amostras para o Laboratório Nacional de Higiene, Águas e Alimentos, em Maputo, para se aferir as reais causas. (Lusa)

O Governo de Moçambique, através do Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), representado pelo Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (GMNK), Electricidade de Moçambique (EDM), Hidroeléctrica da Cahora Bassa (HCB) e o Parceiro Estratégico assinaram, hoje, em Maputo, dois Acordos de Parceria para Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa que formalizam a entrada do parceiro no projecto.

 

O Parceiro Estratégico, o consórcio liderado pela Electricidade de França (EDF), constituido pela TotalEnergies e a Sumitomo Corporation, irá desenvolver, construir e operar o projecto hidroelétrico de Mphanda Nkuwa, com um valor de investimento estimado em 5 mil milhões dólares norte-americanos.

 

O consórcio Franco-Japonês é o acionista maioritário, com 70% de participação no empreendimento, a EDM e a HCB detém os restantes 30%. O parceiro estratégico irá apoiar a EDM no desenvolvimento da linha de transporte de energia em alta tensão.

 

O projecto consistirá na construção de uma barragem e uma hidroeléctrica com capacidade de produção de 1.500MW durante a fase 1, no Rio Zambeze, na província de Tete, norte de Moçambique.

 

A hidroeléctrica de Mphanda Nkuwa é vista como vital para impulsionar a economia de Moçambique, prover energia limpa abundante e competitiva para os grandes projectos industriais, programa de electrificação e exportação do excedente para a região.

 

Mphanda Nkuwa é considerada um pilar central da estratégia de transição energética, recentemente aprovada pelo Governo de Moçambique para as próximas décadas.

 

Com estes acordos, para além do acesso ao capital privado competitivo e financiamento público concessional, os moçambicanos terão acesso às melhores práticas internacionais nos vários domínios, tecnologia comprovada e moderna, formação e certificação de quadros moçambicanos bem como empregos qualitativos de longo prazo.

 

A implantação do empreendimento irá também incluir iniciativas de reassentamento, compensação ambiental, desenvolvimento sócio-económico local e regional, em conformidade com as práticas, legislação nacional e internacional, com a assistência técnica dos parceiros de desenvolvimento e instituições financeiras multilaterais.

 

“A assinatura dos presentes acordos na presença da SEXA Sr. Presidente da República é por si um marco histórico e uma demonstração, inquestionável, do compromisso do Governo para com este processo e o projecto”, considerou Carlos Yum, Director Geral do Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa.

 

Ao celebrar os acordos, o Ministro dos Recursos Minerais e Energia e Energia, Dr. Carlos Zacarias enalteceu o potencial do projecto Mphanda Nkuwa para alavancar uma nova era de renascença de projectos Hidroeléctricos em Moçambique para acelerar a transição energética e a industrialização verde.

 

“Este é o primeiro passo concreto para Moçambique capitalizar o imenso potencial hidroeléctrico do Rio Zambeze e demais recursos energéticos do país, prover electricidade de baixo custo para a nossa população e indústria, e posicionar-se como um exportador regional de energia limpa e renovável”, afirmou o Carlos Zacarias.

 

“Para a França, Moçambique é um parceiro estratégico na região: como nosso vizinho (as nossas costas ficam a apenas 400 km de distância!) e como nosso amigo. Acreditamos firmemente que o seu desenvolvimento sustentável é fundamental para a estabilidade e a prosperidade de toda a região. Este projecto constitui um exemplo poderoso da ambição que partilhamos com Moçambique: garantir que o nosso parceiro é capaz de fornecer energia limpa a todos os seus cidadãos; e explorar todo o seu potencial em energias renováveis. Confiamos que Moçambique em breve estará entre os líderes de energia hidroeléctrica na região!”, afirmou Chrysoula ZACHAROPOULOU, Ministra do Estado da França para o Desenvolvimento, Francofonia e Parcerias Internacionais.

 

O cronograma do projecto prevê o início da operação da primeira turbina em 2031. A selecção do parceiro estratégico e a assinatura dos acordos resultam de um processo competitivo, rigoroso e transparente que iniciou em Junho de 2022.

 

O evento contou com a presença do Chefe de Estado, SEXA Sr. Presidente da República, membros do Governo,  Secretária de Estado em representação do Governo Francês, Sra. Zacharopoulou, representantes do Corpo Diplomático acreditados em Moçambique,  representantes das empresas do consórcio, presidentes das empresas EDM, HCB e demais empresas públicas, empresários, entre outros.(Carta)

A Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) lançou na última sexta-feira (08), no Mozambique Fashion Week (MFW), um documentário, denominado “Invisíveis”, sobre um grupo de pessoas que vive ou desenvolve actividades na rua.

 

Trata-se de um projecto social do MPDC que transforma a vida de pessoas em situação de exclusão económica. A iniciativa levou à passarela do MFW 2022 um grupo de 12 pessoas beneficiárias do Kaya, o primeiro centro privado de inserção social localizado na Baixa da cidade, gerido pela Plataforma Makobo, com apoio do MPDC.

 

O projecto demonstrou que era possível dar visibilidade e devolver dignidade a estas pessoas, através de uma colecção de moda “streetwear” desenhada pela estilista Vanada Pereira.

 

Após o desfile, seguiu a fase da implementação de uma metodologia que incluiu acompanhamento psicológico, avaliação psico-social e aptidão profissional, através da qual os beneficiários tiveram oportunidade de mudar as suas vidas e ser reinseridos no mercado de trabalho.

 

Neste âmbito, quatro dos beneficiários estão a estagiar na área de manutenção do MPDC, dois têm negócios próprios na área de estética e igual número foi empregue por empresas parceiras do projecto (Help e Fumilar). (Carta)

ENI 3 2

A Eni Rovuma Basin, juntamente com o Governo de Cabo Delgado, procedeu à entrega de um centro comunitário, 36 bombas de água solares e 10 toneladas de sementes diversas para a produção de alimentos que vão beneficiar cerca de 5000 families do distrito de Metuge, Os produtores têm agora a oportunidade de incrementar a sua produtividade através da utilização de sementes melhoradas que serão combinadas com um processo de irrigação eficaz.

 

Ainda no mesmo âmbito, a ERB procedeu também à entrega de diverso material agrícola e de apicultura, 8 furos de água e 5 latrinas melhoradas nas comunidades de Muaria, Quitivahulo, Sassalane, Muinde, Sambene, Nanguasse, Metacane e Namarapala, todas no distrito de Mecufi. Estes projectos beneficiarão cerca de 9000 pessoas que passam a ter um maior acesso a água potável e saneamento, o que vai reduzir grandemente a propagação de doenças causadas pelo consumo de água imprópria.

 

A implementação destes projectos tem como objectivo fomentar a coesão social e apoiar no melhoramento das condições de vida e de resiliência das comunidades, através da promoção de actividades de geração de renda e de sustentabilidade, no âmbito do plano de sustentabilidade do projecto Coral South FLNG.

 

“A nossa abordagem de desenvolvimento local baseia-se na estratégia de bandeira dupla que consiste na implementação de iniciativas que visam contribuir para a promoção do acesso às necessidades básicas como a saúde, educação, água, saneamento e energia, bem como oportunidades de desenvolvimento socioeconómico” disse Marica Calabrese, Directora Geral da Eni Rovuma Basin.

 

Os projectos foram desenvolvidos pela Eni Rovuma Basin também em nome dos Parceiros da Área 4, nomeadamente ExxonMobil, China National Petroleum Corporation (CNPC), Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), Kogas e Galp. (Carta)

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