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O primeiro trimestre de 2021 fecha com menos de 100 internados por Covid-19 no país, depois de ter encerrado os meses de Janeiro e Fevereiro com um total de 305 e 217 hospitalizados, respectivamente.

 

Esta quarta-feira, o Ministério da Saúde (MISAU) anunciou a existência apenas de 92 pacientes internados devido à Covid-19, em todo o país, com a hospitalização de mais cinco doentes e a concessão de 12 altas.

 

Dos 92 pacientes internados, 57 estão na cidade de Maputo, 12 na província da Zambézia, oito na província de Nampula, seis na província de Maputo, quatro na província de Sofala, três na província de Sofala e dois na província de Tete. No geral, o país já registou 3.138 internamentos, por causa da Covid-19, desde a eclosão da pandemia no país.

 

Na actualização feita ontem, as autoridades da saúde reportaram ainda a recuperação de mais 758 pessoas, aumentando para 54.095 o total de indivíduos livres do novo coronavírus, o equivalente a 83.5% do total dos infectados. Os casos recuperados foram reportados nas províncias de Manica (12), Sofala (21), Inhambane (13) e Maputo (147) e na capital do país (565).

 

Entretanto, foram anunciadas 113 novas infecções pelo novo coronavírus, sendo que 46 foram diagnosticadas na cidade de Maputo e as restantes nas províncias de Maputo (11), Gaza (seis), Inhambane (dois), Sofala (um), Tete (cinco), Zambézia (14), Nampula (18) e Cabo Delgado (três). Assim Moçambique contabiliza um total de 67.579 infectados, dos quais 10.391 ainda estão activos.

 

Refira-se que mais três pessoas perderam a vida devido à doença, aumentando para 755 o total de óbitos. (Marta Afonso)

Foram necessários sete dias para que o Chefe de Estado moçambicano, Filipe Jacinto Nyusi, reagisse em torno da invasão à sede distrital de Palma, no norte da província de Cabo Delgado, ocorrida na passada quarta-feira, 24 de Março.

 

Numa intervenção de apenas 01:00 minuto, durante o seu discurso na inauguração da Delegação Distrital do INSS (Instituto Nacional de Segurança Social) no distrito de Matutuine, província de Maputo, Nyusi desdramatizou a situação, considerando o ataque “não maior” que os anteriores e que a sua mediatização deve-se ao facto de ter acontecido na zona periférica do projecto de Liquefação de Gás Natural.

 

Segundo o Chefe de Estado, os moçambicanos não podem perder o foco e muito menos atrapalharem-se, pois, esse é o objectivo principal dos inimigos internos e externos que o Estado moçambicano tem. Apela a todos moçambicanos a se abraçarem e avançarem no combate ao terrorismo, tal como fazem os jovens das Forças de Defesa e Segurança (FDS) destacados para o Teatro Operacional Norte.

 

“Sabem todos que, no dia 24 [de Março], praticamente há uma semana, houve mais um ataque [terrorista]. Desta vez, em Palma. Não foi o maior do que tantos outros que tivemos. Mas, tem esse impacto de ter sido na periferia dos projectos em curso naquela província. O nosso apelo é simples: não percamos o foco, não fiquemos atrapalhados. Vamos abordar o inimigo como temos estado a abordar, com alguma contundência como as Forças de Defesa e Segurança estão a fazer porque a falta de concentração é o que os nossos inimigos internos e externos querem. Então, nós temos que nos concentrar, abraçarmo-nos e avançarmos. E temos estado de segundo à segundo a seguir o trabalho que os jovens no terreno estão a fazer”, disse Filipe Nyusi, no final do seu discurso de ocasião, proferido na manhã desta quarta-feira.

 

A vila-sede do distrito de Palma, que dista a cerca de 25 Km do local onde está sendo desenvolvido o maior projecto de liquefação de gás natural, em África, continua a registar combates entre as FDS e os terroristas e, até a noite de ontem, os ISIS-Moçambique controlava a metade daquele ponto do país.

 

Refira-se que a vila continua incomunicável, o que aumenta a angústia de milhares de famílias que diariamente acampam no Porto de Pemba, na capital provincial de Cabo Delgado, na esperança de encontrar os seus familiares provenientes do “el dorado” moçambicano. (Carta)

Trata-se de André Mariano Baridi, de 31 anos, natural do distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, que fora acusado de crimes contra fauna bravia na Reserva Especial do Niassa (REN).

 

Segundo consta de uma nota de imprensa emitida pela REN, André Mariano Baridi foi capturado portando instrumentos de caça e armadilhas mecânicas para animais de grande porte, quando saía de um acampamento de caçadores furtivos. A REN sublinha que, aquando da sua detenção, o indivíduo estava na companhia de um amigo, também caçador furtivo, sendo que este se colocou em fuga depois de se ter apercebido da presença dos fiscais da Reserva.

 

Proferida nesta segunda-feira, em Pemba, capital provincial de Cabo Delgado, a sentença indica que Adriano Baridi irá cumprir os 16 anos de prisão efectiva no Estabelecimento Penitenciário Provincial de Cabo Delgado, em Miéze.

 

Para a direcção da Reserva Especial do Niassa, a “boa preparação” do processo, desde a captura do indivíduo até à sustentação oral do caso, durante o julgamento, é que ditou o sucesso deste caso. (Carta)

Doze dias depois da apreensão de 625,5 Kg de droga, numa residência nos arredores da cidade de Quelimane, capital provincial da Zambézia, o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), naquele ponto do país, procedeu à incineração da mesma.

 

Segundo Obdele Basílio, porta-voz do SERNIC na Zambézia, a medida visa desencorajar os traficantes, assim como livrar a província da venda e consumo ilegal de estupefacientes. A fonte sublinhou ainda que os detidos continuam a negar o seu envolvimento no narcotráfico e que não são proprietários da mercadoria apreendida.

 

Lembre-se que, em conexão com este caso, estão detidos dois indivíduos, um de nacionalidade tanzaniana e outro de nacionalidade moçambicana. O tanzaniano era inquilino da referida residência e o moçambicano era empregado doméstico. (Carta)

quarta-feira, 31 março 2021 03:20

Mais 280 pacientes recuperaram da Covid-19

Mais 280 pacientes recuperaram da Covid-19, em Moçambique, de segunda para terça-feira, de acordo com os dados fornecidos pelas autoridades da saúde. Assim, segundo o Ministério da Saúde (MISAU), o país conta com um cumulativo de 55.651 pacientes curados da Covid-19, o que equivale a uma taxa de recuperação de 82.5%.

 

Entretanto, no mesmo período, três pacientes foram declarados óbitos, subindo para 772, o total de mortos causados pela pandemia. Das três mortes, todas são do sexo masculino e foram anunciadas no dia 29 do corrente mês.

 

O MISAU reportou ainda a infecção, pelo novo coronavírus, de mais 174 pessoas, totalizando 67.466 o cumulativo de infectados pelo vírus no país. Os novos casos foram notificados na cidade de Maputo (45) e nas províncias de Maputo (cinco), Gaza (um), Sofala (16), Manica (um), Tete (cinco), Zambézia (65), Nampula (16), Niassa (16) e Cabo Delgado (três).

 

Refira-se que, neste momento, o país conta com 11.039 casos activos do novo coronavírus, dos quais 102 estão internados, com o registo de mais nove internamentos e três altas hospitalares. (Marta Afonso)

Está para breve o início da vacinação com recurso à vacina da AstraZeneca, disponibilizada ao país, através da Iniciativa Covax. A garantia foi dada, esta segunda-feira, pela Directora Nacional-adjunta de Saúde Pública, Benigna Matsinhe, em conferência de imprensa concedida esta segunda-feira.

 

Segundo Benigna Matsinhe, as pessoas serão vacinadas e monitoradas em relação aos efeitos adversos associados à vacina, que fora suspendida em alguns países europeus, após o registo de casos de trombose venosa e embolia pulmonar entre pessoas que receberam a vacina AstraZeneca/Oxford.

 

“O que nós temos ouvido dos países que já estão a fazer a vacinação é que não tem tido efeitos adversos maiores. Hoje, por exemplo, fiz a segunda dose de vacinação e estou com um pouco de dor de cabeça e, então, a AstraZeneca tem também estes efeitos: dor, pequeno formigueiro, dor de cabeça e alguma febre. Mas não tão grave que possa levar à suspensão da vacina”, disse a fonte. (Marta Afonso)