A Puma Energy Moçambique, Lda., protesta a violação do contrato de importação de combustíveis ao país: IMOPETRO/CACL/01/2021, em vigor, por parte do fornecedor Vitol Bahrain E.C. Perante essa realidade, a empresa diz ainda se estar perante uma situação de concorrência desleal, o que está a prejudicar os concorrentes.
Numa carta a que tivemos acesso, a empresa afirma que a Vitol Bahrain E.C. tem desde a sua adjudicação, em início deste semestre, pautado pela violação da cláusula número 6.10., segundo a qual: “Todos os navios, sem excepções, devem transportar apenas cargas para entrega ao abrigo do Contrato, sendo interdito o carregamento de cargas em trânsito, ainda que destinadas ao mercado interno”.
Por outras palavras, a Puma Energy protesta que os navios com carga da Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO) não misturem cargas em trânsito. “No entanto, a Vitol Bahrain E.C, tem violado esta cláusula de forma sucessiva”, lê-se na carta encaminhada ao Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela.
Neste contexto, a Puma Energy relata que, no dia 27 de Agosto de 2021, a Comissão de Aquisição de Combustíveis Líquidos (CALC) realizou uma reunião para apreciar o pedido formulado pela Vitol Bahrain E.C. sobre a necessidade da flexibilização da cláusula 6.10.
Entretanto, “para o nosso espanto, este pedido foi aprovado por unanimidade pelos membros da CACL. Com esta aprovação, a CACL não só premeia a violação sistemática da cláusula 6.10 por parte da Vitol Bahrain E.C, como também retira a transparência que acarretou o processo, porque as propostas técnicas e financeiras submetidas pelos concorrentes pressupunham a existência desta mesma cláusula daí condicionando os preços apresentados”, proposta a Puma Energy.
Com estes factos, a empresa afirma estar-se “perante uma situação de concorrência desleal, prejudicando os concorrentes e descredibilizando um processo que pressupõe transparência”. (Carta)
Há mais de duas semanas que a província de Cabo Delgado, em particular a sua capital provincial Pemba, regista uma crise no abastecimento do cimento de construção, facto que fez disparar o preço deste produto.
Numa ronda efectuada pelos principais pontos de venda do cimento de construção, “Carta” constatou que o saco de 50 Kg está sendo comercializado entre 700 e 800 Meticais, contra os anteriores 500 a 520 Meticais que eram praticados. A situação está a deixar diversos cidadãos preocupados, pois, vêem-se na contingência de reprogramar os seus planos, sobretudo, no que tange à construção das suas moradias.
Entretanto, em comunicado de imprensa, a Direcção Provincial de Indústria e Comércio de Cabo Delgado informou que a crise está sendo causada pela ruptura de stock da principal matéria-prima para a produção do cimento, neste caso, o clínquer. O facto fez com que a fábrica de cimento localizada em Mieze, distrito de Metuge, interrompesse as actividades por um período de 30 dias, sendo que irá retomá-las no próximo dia 26 de Setembro.
A ruptura, diz a fonte, está aliada a dificuldades na navegação marítima internacional, que tem condicionado a importação e reposição da matéria-prima na província e na região norte em geral. Porém, a instituição assegura ter criado uma unidade conjunta, coordenada pela Inspecção Nacional da Actividades Económicas (INAE), para monitorar a situação de especulação do preço, que se verifica na província. (Carta)
Os preços de produtos e serviços subiram em Agosto último, após queda verificada desde Abril passado. Dados recolhidos no mês passado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nas Cidades de Maputo, Beira e Nampula, indicam que o país registou uma inflação na ordem de 0,19%, em relação a Julho.
A autoridade estatística observou que as divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares, foram as de maior destaque, ao contribuírem no total da inflação mensal com cerca de 0,09 e 0,06 pontos percentuais (pp) positivos, respectivamente.
Quanto à variação mensal por produto, o INE destacou o aumento dos preços do carapau (4,1%), do vinho (3,6%), da cerveja para consumo fora de casa (0,6%), do peixe fresco (0,4%), do limão (19,7%), de motorizadas (0,8%) e materiais diversos para manutenção e reparação da habitação (0,7%). Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,19 pp positivos.
“No entanto, alguns produtos com destaque para o repolho (7,7%), a galinha viva (1,1%), a farinha de mandioca (7,7%) e a alface (2,8%), contrariam a tendência de aumento, ao contribuírem com cerca de 0,04 pp negativos”, lê-se num comunicado do INE.
A nossa fonte calculou que, de Janeiro a Agosto do ano em curso, o país registou um aumento de preços na ordem de 2,48%, influenciado pela divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas, ao contribuir para a subida de preços com cerca de 1,03pp positivos.
Comparativamente a igual período do ano anterior, o INE lembra que o país registou, no mês em análise, um aumento de preços na ordem de 5,61%, influenciado pelas divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares que registaram maior variação de preços com cerca de 10,72% e 5,95%, respectivamente.
Analisando a variação mensal pelos três centros de recolha, que servem de referência para a variação de preços do país, a autoridade estatística constatou que, em Agosto findo, todas as cidades registaram um relativo aumento de preços, com a Cidade de Nampula a destacar-se com cerca de 0,36%, seguida da Cidade de Maputo com 0,15% e, por fim, a Cidade da Beira com aproximadamente 0,02%. (Carta)
O indicador de confiança no sector da produção industrial, que inclui os serviços de distribuição de electricidade, gás e água, aumentou ligeiramente, entre os meses de Abril e Junho, facto que acontece após uma queda no trimestre anterior. A constatação está vertida nos Indicadores de Confiança e de Clima Económico (ICCE), boletim elaborado mensalmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A autoridade estatística nacional justifica a conjuntura favorável do sector com o contributo positivo de todas as componentes do indicador síntese do sector com maior destaque para a perspectiva da procura e a actividade actual que aumentaram substancialmente, relativamente ao trimestre anterior. “Em linha com o indicador síntese do sector, o volume de negócios da actividade em análise aumentou substancialmente, facto que levou à queda dos stocks nos armazéns industriais. Os preços futuros foram avaliados em alta se comparados com o trimestre anterior”, acrescenta o ICCE.
Durante o trimestre em análise, a nossa fonte revela que cerca de 61% das empresas deste sector enfrentou algum obstáculo, o que correspondeu a um incremento de 9% de empresas com constrangimentos face ao trimestre anterior. O INE diz que, para o incremento de empresas em constrangimentos, continuaram a afectar o sector industrial, a falta de matéria-prima (28%), a falta de acesso ao crédito (16%), a concorrência (16%) e os outros factores não especificados (28%) como principais obstáculos que dificultaram o desempenho óptimo do sector. (Carta)
Chama-se Cesar Augusto Mba Abogo, cidadão da Guiné Equatorial, que é economista e escritor, com mais de 15 anos de experiência em Economia de Recursos Naturais, Economia do Desenvolvimento, Políticas Públicas e Negociações Internacionais. De abril de 2019 a Outubro de 2020, actuou como Ministro das Finanças, Economia e Planeamento da República da Guiné Equatorial. Durante esses tempos difíceis, ele foi encarregado de articular uma estratégia visando uma diversificação económica sustentável e igualitária.
Ele também foi incumbido de concluir as negociações com o Fundo Monetário Internacional para a implementação de um programa apoiado pelo Fundo com o objectivo de manter a estabilidade macroeconómica e financeira, ao mesmo tempo em que melhorava a protecção social, promovia a diversificação económica, fortalecia a governação e combate e à corrupção.
Como Ministro das Finanças, fortaleceu as parcerias a nível regional e global; implementou reformas estratégicas, como a digitalização da administração de controlo tributário e financeiro; reestruturou todas as entidades estatais, com excepção do sector de petróleo; lançou uma nova Estratégia de Desenvolvimento Nacional - “Guiné Equatorial 2035”, concebida para aumentar o índice de desenvolvimento da Guiné Equatorial, cumprir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e cumprir a Agenda 2063 da União Africana. Durante o seu mandato como Ministro das Finanças, o Sr. Mba Abogo também reformulou o quadro legal para a produção de estatísticas na Guiné Equatorial. (Carta)
A transportadora Air France anunciou o início de voos Paris-Maputo a partir de 02 de dezembro e não final de outubro, como havia planeado inicialmente, refere um comunicado da companhia francesa.
Os voos entre as capitais francesa e moçambicana terão escala em Joanesburgo, África do Sul, e serão efetuados duas vezes por semana, avança a nota de imprensa.
A operação será assegurada por um Boeing 777-300 ER equipado com cabinas remodeladas, assinala o comunicado da companhia.
"Moçambique emergiu como um destino comercial importante devido às suas reservas de energia naturais. No entanto, o turismo também é uma mais-valia do país", afirmou Wilson Tauro, gestor regional da Air France-KLM da África Austral.
Tauro adiantou que o trajeto vai facilitar a ligação entre Maputo e as principais cidades europeias, tendo em conta a extensa rede da Air France, incluindo destinos em Portugal, Brasil e Cuba.
"Com o alívio das restrições de viagens para os passageiros vacinados, foi dado um passo crucial e extremamente positivo para restabelecer os mercados de lazer e comerciais", destacou o gestor regional da Air France-KLM da África Austral.
A transportadora, prosseguiu, está muito confiante no sucesso que será gerado pela integração de Maputo na rede da operadora. Com Maputo, Air France aumenta a sua presença africana para 43 cidades no continente. De forma a satisfazer o mercado de Moçambique, a empresa dispõe atualmente de voos regulares ao longo do dia entre Paris e Lisboa ou Porto. (Carta)