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Economia e Negócios

O Governo moçambicano está a fazer esforços para conseguir os 25 milhões de dólares (22 milhões de euros) necessários para a construção de uma ponte sobre o rio Incomati, na província de Maputo, disse hoje o Presidente do país.

 

"Nós já fizemos o estudo e estamos agora a angariar recursos para fazer a ponte", afirmou Filipe Nyusi durante um comício na província de Maputo, onde efetua, desde hoje, uma visita de trabalho.

 

A ponte sobre o rio Incomati, que nasce na província sul-africana de Mpumalanga e desagua no oceano Índico, na parte norte da baía de Maputo, terá perto de 500 metros comprimento.

 

"Este projeto é antigo, mas não é porque não era prioritário. Mas com poucos recursos tínhamos de [os] direcionar para comida e sementes", acrescentou o chefe de Estado moçambicano.

 

No primeiro dia da visita de dois dias à província de Maputo, Filipe Nyusi manteve encontros com o governo local, além de deslocações a empreendimentos de interesse económico e social. (Lusa)

A empresa Aeroportos de Moçambique (ADM) diz ter retirado várias licções da Conferência Internacional do Transporte Aéreo, Turismo e Carga Aérea que decorreu de segunda a quarta-feira findos (de 15 à 17 de julho corrente) na capital do país.

 

Com o objectivo de se criar um alinhamento dos sectores de transporte aéreo e turismo em Moçambique, bem como reflectir sobre qual o potencial de carga aérea produzida em Moçambique e que condições devem ser criadas para permitir e potenciar o transporte de carga aérea, o evento, segundo o PCA da ADM, serviu para a empresa retirar várias licções que, decerto, irá aproveitar para melhorar o seu sector.

 

A maior procura de acções da Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), durante a última Oferta Pública de Venda (OPV), que teve lugar de 12 de Junho a 17 de Julho e que levou a empresa a disponibilizar mais 1,5 por cento do que tinha previsto na primeira fase (2,5 por cento), demostrou, para o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), que “os cidadãos nacionais mostraram que têm uma palavra a dizer no mercado de capitais” do país.

 

O facto é que para além de vender 680 milhões de acções, a HCB acabou vendendo 1.099 milhões, correspondentes a 4 por cento, do total disponível para a venda (7,5 por cento). Porém, mesmo com a disponibilização daquele número de acções, não foi possível agradar a demanda, pelo que a empresa, através da Bolsa não conseguiu satisfazer mais 410 milhões de acções que os moçambicanos queriam.

 

Adriano Matsimbe, Director Nacional Adjunto de Estatísticas Sectoriais e de Empresas, no Instituto Nacional de Estatística (INE), afirma que o sector privado continua a violar a Lei 7/96, de 5 de Julho, que obriga a facultação de informações para fins estatísticos. Para além de sonegar informações, algumas empresas enviam os dados solicitados, tardiamente, facto que dificulta o trabalho feito por aquela instituição.

 

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) anunciou, na manhã desta quarta-feira, ter vendido 4 por cento das suas acções, mais 1,5 por cento do que tinha sido planificado para esta primeira fase. O anúncio foi feito pelo Presidente do Conselho de Administração da empresa, Pedro Couto, durante a cerimónia de divulgação dos resultados da Oferta Pública de Venda (OPV), dos 7,5 por cento das acções da empresa, que decorreu em Maputo.

 

Segundo o PCA da maior produtora de energia do país, a decisão de alargar a oferta deveu-se a maior procura verificada nesta primeira fase do processo, onde a empresa tinha colocado no mercado 2,5 por cento das suas acções, que correspondem a 680 milhões de acções, das quais esperava arrecadar 2 mil milhões de meticais. Cada acção custava 3 Mts.

 

Mesmo com a entrada de novas companhias aéreas no mercado doméstico, o transporte aéreo continua caro para cidadãos moçambicanos, por isso o Governo defende a aplicação de tarifas competitivas.

 

Embora o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), João de Abreu, entenda que os altos preços estejam relacionados com os custos de operação, defende que as companhias que operam no mercado doméstico devem baixar os preços para que o transporte aéreo seja mais acessível para a maioria dos cidadãos.