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Actualizado de Segunda a Sexta

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Sociedade

Os transportadores e vendedores de mercados são os grupos mais expostos ao novo coronavírus, na cidade da Beira, capital provincial de Sofala. A conclusão é do Inquérito Sero-epidemiológico, realizado pelo Instituto Nacional de Saúde (INS), naquela parcela do país, entre os passados dias 24 de Setembro e 08 de Outubro, com vista a identificar e mapear áreas de maior transmissão do novo coronavírus, assim como identificar os grupos etários e profissionais mais afectados.

 

De acordo com os resultados preliminares, divulgados esta quinta-feira, os transportadores são os mais expostos (8,7%), sendo seguidos pelos vendedores dos mercados (8,3%), dos estabelecimentos comerciais (6,9%) e pelos agregados familiares (5,2%). Por sua vez, as Forças de Defesa e Segurança (2,8%) e os profissionais de saúde (3,9%) são os menos expostos ao vírus. 

 

Segundo o Inquérito, os camionistas de longo curso (10,3%) estão mais expostos entre os transportadores, enquanto o Mercado Maquinino (22,6%) é o mais exposto entre os mercados da segunda maior cidade do país, sendo seguido pelo Mercado da Munhava (10,8%). Aliás, o INS considera a exposição nos mercados “elevada e heterogénea”.

 

No que tange aos bairros, Macurungo (9,1%) parte na pole position, sendo seguido pelos bairros de Tchondja (8,7%) e Matacuane (8,4%). Os menos expostos são Nhangau (0,5%), Chota (2,1%) e Manga Mascarenhas (2,9%).

 

Já os jovens (6,8%) e adultos (6,4%), aponta o Inquérito, são os mais expostos, enquanto os menores de 14 anos de idade (3,3%) e os idosos (3,4%) são os menos expostos.

 

Referir que o Inquérito realizado na cidade da Beira envolveu oito equipas de campo, compostas por 40 inquiridores e 35 mobilizadores locais, tendo sido abrangidas 4.950 pessoas, em representação de 1.646 agregados familiares; 188 estabelecimentos comerciais; 324 membros das Forças de Defesa e Segurança; 787 profissionais da saúde; 473 transportadores; e 1.585 vendedores dos mercados. Sublinhar que este é o sexto Inquérito Sero-epidemiológico a ser realizado no país, depois dos realizados nas cidades de Nampula, Pemba, Quelimane, Tete e Cidade de Maputo. (Carta)

Chama-se A. Mairose, tem 40 anos de idade e é de nacionalidade tanzaniana. Foi detido, semana finda, no distrito de Mecula, província do Niassa, acusado de prática dos crimes de armas proibidas e caça proibida. Foi encontrado com uma arma de fogo de tipo AK-47, nº 3581; 40 munições da referida arma; três bicicletas; dois telemóveis; e quatro panelas.

 

De acordo com o comunicado de imprensa do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), enviado à nossa Redacção, o referido caçador furtivo fazia-se acompanhar de sete compatriotas seus que, entretanto, se encontram a monte.

 

Referir que, no passado dia 05 de Outubro, os fiscais da Reserva Especial do Niassa (REN) desmantelaram, nas regiões de Chamba e Milepa, 427 armadilhas de laço, das quais 207 tinham sido colocadas para animais de grande porte e 220 para animais de pequeno e médio porte. Também estavam instaladas 68 tábuas, que eram usadas pelos caçadores furtivos. (O.O.)

quinta-feira, 15 outubro 2020 08:23

Empresário morto em Maputo

É mais um crime bárbaro, protagonizado contra cidadãos moçambicanos de origem indiana que, em outras ocasiões, têm sido vítimas de raptos e sequestros, no país. Na noite da última terça-feira, um empresário identificado por Amity Samigy, de 40 anos de idade, proprietário da Mercearia Estrela, Lda., localizada na Avenida Albert Lituli, foi baleado por dois indivíduos desconhecidos, quando se encontrava a encerrar o seu estabelecimento comercial. A vítima viria a perder a vida na Clínica Especial do Hospital Central do Maputo (HCM).

 

Segundo revelou Leonel Muchina, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), a nível da Cidade de Maputo, os atiradores faziam-se transportar numa viatura de caixa aberta, tendo, na ocasião, disparado três tiros, sendo que um deles atingiu a cabeça.

 

À imprensa, Muchina afirmou, como sempre, já existirem pistas e dados que irão permitir esclarecer o caso, uma vez que, aquando do assassinato, o empresário estava acompanhado por parte da família que já está a colaborar com o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC). (O.O.)

Mais 155 pessoas recuperaram da Covid-19, na República de Moçambique. A informação foi avançada, esta quarta-feira, pelo Ministério da Saúde (MISAU), em comunicado de imprensa. Os novos recuperados, refere o documento, encontram-se na Cidade de Maputo (152) e nas províncias de Inhambane (dois) e Zambézia (um). Desta forma, sobe para 8.035, o número total de recuperados, representando 77,3% do total de casos registados.

 

Entretanto, segundo as autoridades da saúde, de terça para quarta-feira, mais 134 pessoas foram diagnosticadas com o novo coronavírus, tendo subido para 10.392, o número total de casos registados no país. As novas infecções foram registadas na cidade de Maputo (107) e nas províncias de Maputo (13), Zambézia (cinco), Cabo Delgado (três), Niassa (dois), Nampula (dois) e Tete (dois).

 

O MISAU informou ainda que mais cinco pessoas tiveram alta hospitalar, na capital do país, enquanto outra foi internada, pelo que, apenas 30 pessoas estão, neste momento, internadas nos centros de isolamento.

 

As autoridades sublinham que o número de óbitos se mantém em 73, pelo que os casos activos fixaram-se em 2.280. (Carta)

Foto: O País

Dezasseis garimpeiros ilegais morreram afogados, na última segunda-feira, no rio Meluli, distrito de Rapale, província de Nampula. A trágica situação, segundo noticiou a Rádio Comunitária de Rapale (RCR), ocorreu entre 18 e 22 horas daquele dia, quando o rio começou a registar o aumento do seu caudal, devido à chuva que caía intensamente, após ter ficado seco durante o dia.

 

De acordo com a Rádio Comunitária de Rapale, os garimpeiros já se encontravam no local a fazer garimpo durante dois meses. Aliás, em entrevista à Televisão Miramar, Faruk Satar explicou que por várias vezes as autoridades dirigiram-se àquele local para sensibilizar os garimpeiros ilegais a pararem com as actividades, uma vez que, sempre que chove, os rios Meluli e Muthevassi apresentam grandes riscos.

 

Quem também diz ter feito o possível para evitar a tragédia é o Director Distrital das Actividades Económicas de Rapale, Adelino Manuel, que, em entrevista à Rádio Encontro, disse ter havido muita renitência.

 

Já o Inspector-Chefe Provincial dos Recursos Minerais e Energia, na província de Nampula, Adelto Cumbane, explicou que havia momentos em que os garimpeiros passavam a noite a trabalhar, enquanto outros dormiam nas suas escavações, feitas no leito do rio, uma vez que o rio é de regime periódico.

 

Referir que as autoridades judiciais, em Rapale, continuam a investigar a possível existência de mais corpos, uma vez que o local é frequentado por vários garimpeiros ilegais. Maior parte das vítimas são jovens, provenientes dos distritos de Mogovolas, Mecubúri e Murrupula. (O.O.)

Foi detido, semana finda, um Inspector Aduaneiro afecto ao Terminal Internacional Aéreo de Maputo (onde desempenhava a função de tesoureiro), acusado, pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), de ter lesado o Estado moçambicano no valor de 21.919.392,00 Meticais.

 

Segundo o jornal Notícias, o Inspector, em coordenação com um despachante aduaneiro, emitia recibos de pagamentos falsos referentes ao desembaraço aduaneiro da mercadoria, em troca de valores monetários. O Notícias, citando o despacho do GCCC, explica que o esquema foi detectado na sequência de uma auditoria à Janela Única Electrónica (JUE).

 

De acordo`e com a publicação, o Inspector é acusado de prática de crimes de corrupção passiva para acto ou omissão ilícita, enriquecimento ilícito, falsificação de documentos autênticos ou que fazem prova plena e descaminho; enquanto o despachante aduaneiro é acusado de prática de crimes de corrupção activa, uso de documentos falsos e descaminho.

 

Referir que, ainda na semana passada, as autoridades detiveram uma funcionária do Ministério do Interior, indiciada de ter recebido subornos em processos de contratação pública para fornecimento de mobiliário de escritório de unidades e sub-unidades da Polícia da República de Moçambique (PRM).

 

O caso, diz a nota do GCCC, citada pelo Notícias, remota ao ano de 2018, quando a empresa beneficiada ganhou contratos para fornecer material às esquadras da Cidade de Maputo e províncias de Sofala e Nampula. Pela suposta manipulação dos processos, a referida funcionária recebeu 325 mil Meticais, que terá aplicado na aquisição de um bem móvel que fora apreendido pelas autoridades judiciais. Sublinhar que, em conexão com o caso, foram detidas outras duas pessoas, ligadas à empresa beneficiária. Todos são acusados de corrupção passiva, omissão ilícita e branqueamento de capitais. (Carta)