As autoridades da saúde reportaram, este domingo, o registo de mais uma vítima mortal, causada pela Covid-19, aumentando para 86, o cumulativo de mortes provocadas pela pandemia. A vítima mortal é do sexo masculino, que perdeu a vida no último sábado, na capital do país. A vítima tinha 25 anos de idade e a sua infecção foi reportada no último dia 11 de Outubro.
De acordo com as autoridades, mais 91 pessoas foram diagnosticadas o novo coronavírus, totalizando 11.986 casos positivos registados no país, desde 22 de Março último. Os novos casos estão na cidade de Maputo (56) e nas províncias de Maputo (14), Cabo Delgado (14), Gaza (três), Nampula (dois), Zambézia (um) e Niassa (um).
O Ministério da Saúde anunciou ainda o registo de mais 10 altas clínicas e três novos internamentos, deixando o país com 53 indivíduos hospitalizados devido à Covid-19, dos quais 49 estão na cidade de Maputo, três na província de Maputo e um na província da Zambézia.
Entretanto, mais nove pessoas recuperaram da Covid-19 no país, sendo todas da província de Inhambane. Assim, o país conta com 9.253 (77.2%) recuperados, pelo que 2.643 pessoas continuam infectadas pelo vírus. (Marta Afonso)
Perdeu a vida nesta manhã em Maputo o radialista João de Sousa. Em casa. De uma queda no banheiro. Nasceu a 16 de Junho de 1947 – Lourenço Marques (Maputo), hoje a viver na Matola! Casado e com um filho. Eis uma descrição da sua vida o obra, que “Carta” retira do blog Xipalapala:
É um dos grandes jornalistas radiofónicos de sempre de Moçambique. João de Sousa é considerado o “The Voice” da Rádio Moçambicana. Figura ímpar no meio jornalístico desportivo radiofónico e de quem muitos de nós guarda gratas recordações…
Veja aqui o seu currículo da sua longa e brilhante carreira!
Mesmo com o esforço empreendido pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) para conter os ataques terroristas, na província de Cabo Delgado, o grupo voltou a protagonizar mais ataques, tendo visado quatro distritos num único dia.
O caso deu-se na última terça-feira, em que o grupo atacou os distritos de Macomia (aldeia Koko), Meluco (aldeias Roma e Nangololo), Ibo (Ilha de Matemo) e Quissanga (Churumba). Em todos os ataques não foram reportadas vítimas mortais, apenas destruição e roubo de bens. Porém, no distrito de Ibo, concretamente, na Ilha de Matemo, os terroristas raptaram cinco jovens. (Carta)
Os ataques armados e terroristas, protagonizados pela auto-proclamada Junta Militar da Renamo e por um grupo extremista, no centro do país e na província de Cabo Delgado, respectivamente, já causaram 424 mil deslocados (correspondente a 86.500 famílias), de acordo com os dados apresentados, esta quinta-feira, pela Directora-Geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Luísa Meque, durante a reunião do Conselho Coordenador de Gestão de Calamidades, que teve lugar em Maputo.
Segundo Luísa Meque, os deslocados encontram-se distribuídos pelas províncias de Cabo Delgado, Niassa, Nampula, Zambézia, Sofala e Inhambane. A fonte garantiu ainda terem já sido criados 13 centros de acolhimentos, onde se encontram 3.981 famílias.
A ex-Vice-Ministra da Agricultura e Segurança Alimentar informou, na ocasião, que, na província de Cabo Delgado, foram identificados 18 bairros para acolher os deslocados do terrorismo, para além de terem sido demarcados 3.548 talhões nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia e Sofala para acolher as famílias afectadas, tanto pelo terrorismo, assim como pelos ataques da Junta Militar.
Intempéries já mataram 22 pessoas no país
No que tange à época chuvosa, a dirigente avançou que, até ao momento, as intempéries já mataram 22 pessoas, para além de terem afectado 3.695 famílias e destruído 992 casas, nas províncias de Manica, Zambézia, Maputo e na capital do país.
De acordo com a fonte, a época chuvosa 2020/21, poderá afectar 1.684.000 pessoas, pelo que, o Governo terá de investir 7.2 mil milhões de Meticais para operacionalizar o seu Plano de Contingência. Entretanto, até ao momento, o Executivo só conseguiu angariar 800 milhões de Meticais, havendo um défice de 6.4 mil milhões de Meticais.
Segundo Luísa Meque, o valor também será usado para apoiar os deslocados, porém, sublinhou não haver um orçamento “exacto” para ajudar as vítimas do terrorismo. (Carta)
As autoridades da saúde anunciaram, esta quinta-feira, o registo de mais dois óbitos, devido à Covid-19, totalizando 81 vítimas mortais causadas pela pandemia. As duas vítimas mortais foram registadas na província de Nampula e Cidade de Maputo, tendo perdido a vida um cidadão moçambicano de 55 anos de idade e uma cidadã filipina de 60 anos de idade. As duas vítimas perderam a vida na passada quarta-feira.
De acordo com as autoridades da saúde, de quarta para quinta-feira, mais 228 pessoas foram diagnosticadas o vírus do novo coronavírus, subindo para 11.559, o total de casos positivos registados no país. Os novos casos foram notificados na cidade de Maputo (156) e nas províncias de Maputo (49), Cabo Delgado (12), Zambézia (seis), Gaza (quatro) e Manica (um).
As autoridades revelam ainda haver 52 pacientes hospitalizados, em todo o país, sendo que 18 estão em estado moderado, 31 em estado grave e três em estado crítico. Clarificam que as patologias mais frequentes são a hipertensão arterial (48.8%) e as diabetes (29.3%).
Entretanto, mais 61 pessoas recuperaram da Covid-19, das quais 11 na província de Cabo Delgado, 24 no Niassa, 12 na Zambézia e 14 em Tete. Por isso, o país conta, actualmente, com 9.226 (79.8%) recuperados, pelo que 2.248 ainda estão infectadas pelo novo coronavírus. (Marta Afonso)
O Tribunal Judicial da província de Tete, interior centro de Moçambique, condenou na terça-feira a oito e nove anos de prisão dois dos sete arguidos no caso da morte de 64 imigrantes etíopes encontrados dentro de um contentor.
O motorista da viatura foi condenado a oito anos de prisão, enquanto um guia do grupo foi sentenciado a nove anos, ambos pela prática de homicídio involuntário.
Os condenados recolheram às celas do estabelecimento penitenciário provincial de Tete.
O colectivo de juízes decidiu absolver os outros cincos arguidos, entre os quais dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), por falta de provas de envolvimento no crime.
O grupo de imigrantes etíopes foi encontrado no contentor de um camião em Março, dos quais 64 mortos e 14 sobreviventes - entretanto repatriados.
As mortes terão acontecido por asfixia quando as vítimas atravessavam ilegalmente a fronteira do Maláui para Moçambique.
Foram detetados numa operação de controlo de peso em Mussacama, no distrito de Moatize, já nas imediações de Tete.
A polícia forçou a abertura do contentor, depois de os sobreviventes terem começado a bater nas paredes e a gritar.
A fronteira de Zobué, no distrito de Moatize, tem sido um corredor privilegiado para imigrantes ilegais que tentam chegar à África do Sul, atravessando parte de Moçambique, em busca de melhores condições de vida. (Lusa)