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Actualizado de Segunda a Sexta

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Sociedade

O sector da saúde voltou a anunciar, neste domingo, mais duas mortes, devido ao novo coronavírus, totalizando 43 vítimas mortais, registadas no país, por causa da pandemia. De acordo com o Ministério da Saúde (MISAU), os óbitos ocorreram em pacientes de 60 e 80 anos de idade, ambos do sexo feminino, sendo que os casos foram notificados nos dias 30 de Agosto e 14 de Setembro, respectivamente. As duas vítimas perderam a vida neste sábado, 19 de Setembro.

 

No que diz respeito aos novos casos, o sector da saúde diagnosticou mais 234 novas infecções, subindo o total para 6.771 casos, dos quais 6.486 são de transmissão local e 285 importados. Os novos casos foram notificados na cidade de Maputo (104) e nas províncias de Maputo (94), Zambézia (09), Sofala (09), Nampula (08), Inhambane (05), Cabo Delgado (01) e Gaza (01).

 

O MISAU refere ainda que o país conta com 37 pacientes internados por Covid-19, sendo que 34 estão na cidade de Maputo (seis deram entrada entre sábado e domingo), dois na província de Gaza e um na província da Zambézia.

 

Entretanto, as autoridades da saúde reportaram ainda a recuperação de mais duas pessoas, nas províncias de Niassa e Inhambane, pelo que o país conta com 3.622 pacientes recuperados. Referir que 3.102 pessoas ainda estão infectadas pelo vírus. (Marta Afonso)

Uma médica tradicional, de 66 anos de idade, foi detida, esta quarta-feira, no distrito de Vanduzi, província de Manica, indiciada de ter vandalizado um túmulo de um nado morto, para fins de magia negra.

 

A detenção aconteceu depois de, no passado domingo, a indiciada ter sido julgada e condenada, pelo Tribunal Comunitário local, ao pagamento de uma multa de 88 mil Meticais, sendo 55 mil Meticais referentes à indemnização da família enlutada, 17 mil Meticais para o líder comunitário e 16 mil Meticais para a Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique (AMETRAMO), a nível daquele ponto do país.

 

O crime, confirma a indiciada, foi cometido no último sábado e o mesmo, conta a fonte, resulta de um conselho que recebera, há dias, de uma colega de profissão, na vila de Ulónguè, distrito de Angónia, província de Tete, sua terra natal. Explica que o nado tornar-se-ia num “amuleto” para angariar clientes para o seu “negócio”, em Vanduzi. Aliás, o facto foi despoletado por uma das suas clientes.

 

O porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), a nível do Comando Provincial de Manica, Mateus Mindu, garantiu que a curandeira será responsabilizada criminalmente. Esclareceu ainda que nenhum Tribunal Comunitário pode resolver e definir o fim de um caso do género, mas a corporação está a lavrar um auto para levar a indiciada à barra da justiça. (Carta)

- O Centro de Integridade Pública, organização não-governamental (ONG) moçambicana, acusou a Comissão Nacional de Eleições de ilegalidade por falta de prestação de contas sobre os fundos atribuídos aos partidos para as eleições gerais do ano passado.

 

Numa análise que divulgou ontem, o Centro de Integridade Pública (CIP) assinala que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ainda não fez a prestação de contas dos 180 milhões de meticais (2,1 milhões de euros) que entregou aos partidos para as despesas inerentes à participação nas eleições gerais de 15 de outubro de 2019.

 

"Volvidos 12 meses após as eleições, o órgão responsável pela fiscalização dos fundos do Estado alocados aos partidos para fins eleitorais ainda não apresentou um relatório indicando o valor disponibilizado a cada partido e como o mesmo foi gasto, conforme exigido nos termos artigo 41 da Lei n.º 2/2019 de 31 de maio", lê-se na análise.

 

A falta de prestação de contas impede que a sociedade civil faça o escrutínio dos gastos realizados pelos partidos políticos, considerou a ONG.

 

O CIP alertou para o risco de desvios e uso indevido de fundos públicos e de corrupção no processo de financiamento política e eleitoral.

 

Nesse sentido, prosseguiu, a CNE deve publicar urgentemente o relatório de contas sobre o financiamento da campanha eleitoral dos partidos políticos nas eleições gerais de 2019 e apresentar detalhes dessa informação para permitir um melhor escrutínio da sociedade.

 

"A fiscalização das contas dos partidos e a prestação de contas deve ser feita junto de um órgão com competência para o efeito, neste caso, o Tribunal Administrativo", explicou o documento.

 

O CIP criticou igualmente o que considera ser uma omissão da lei quanto "aos mecanismos de prestação de contas relativamente aos fundos públicos alocados à CNE para as atividades eleitorais".

 

Nas eleições gerais de 15 de outubro do ano passado, aquele órgão eleitoral gastou 12,5 mil milhões de meticais (147 milhões de euros), recordou.

 

A Lusa ainda não conseguiu ouvir a posição da CNE sobre a análise do CIP.

 

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) alargou a maioria no parlamento, reelegeu o Presidente da República, Filipe Nyusi, e venceu em todas as províncias.(Carta)

As autoridades da saúde voltaram a anunciar, esta quarta-feira, mais duas vítimas mortais, devido ao novo coronavírus, aumentando para 39 o total de óbitos registados no país por causa da pandemia.

 

De acordo com o comunicado de actualização de dados, partilhado esta quarta-feira, as vítimas perderam a vida na cidade e província de Maputo, sendo que uma, do sexo feminino, tem 71 anos de idade e outra, do sexo masculino, tem 63 anos de idade. Os casos, refere o documento, foram notificados nos passados dias 13 e 15 de Agosto e os óbitos foram declarados nos dias 15 e 16, respectivamente.

 

No que tange aos novos casos, o Ministério da Saúde (MISAU) reporta o diagnóstico de mais 281 novas infecções, subindo para 5.994, o total de casos registados, desde a eclosão da pandemia, no país. Os novos casos foram registados, na sua maioria, na cidade de Maputo (156), seguida pela província de Gaza (76).

 

As autoridades da saúde anunciaram ainda o aumento do número de casos internados, tendo passado de 31 para 42, com a entrada de mais 11 pacientes. As províncias de Nampula, Zambézia e Tete contam com um internado cada, enquanto a província de Gaza tem dois internados e a capital do país com 37 hospitalizados, devido à Covid-19.

 

Entretanto, mais 86 pessoas recuperaram da doença, das quais 27 na província do Niassa, 15 em Sofala, oito em Manica, uma em Inhambane, sete Gaza e 28 na província de Maputo. Assim, o país conta com 3.267 (54.5%) pessoas recuperadas da doença, pelo que 2.684 pessoas ainda estão infectadas pelo vírus. (Marta Afonso)

Um relatório publicado esta segunda-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Banco Mundial (BM) defende que um investimento de 5 USD [equivalente a 362,95 MT, ao câmbio do Banco de Moçambique] por pessoa seria suficiente para preparar a comunidade internacional para uma próxima crise pandémica, de modo a minimizar as consequências provocadas pelo novo coronavírus.

 

Segundo o Director-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, citado pela ONU News, agência de notícias das Nações Unidas, “o mundo lança dinheiro sobre uma epidemia, mas pouco faz para prevenir a próxima”, em referência aos gastos que se verificam no combate ao novo coronavírus.

 

Intitulado “Um Mundo em Desordem”, o documento revela que a resposta dada pelos países à Covid-19 já consumiu 11 triliões de USD [correspondente a 798.490.000.000.000 MT], sendo que a ONU perspectiva a perda de mais 10 triliões de USD [725.900.000.000.000 MT].

 

Para o Director-geral da OMS, o mundo precisa cooperar, planejar a longo prazo e perceber que gastos com saúde e preparação não são caridade, mas “um investimento no futuro.” Acrescenta que muitas análises e recomendações são feitas, mas muitas ficam sem resposta.

 

“Muitos que tiveram um bom desempenho são aqueles que aprenderam com surtos anteriores, como Sars, Mers, H1N1, ebola e outros”, destacou a fonte, em conferência de imprensa.

 

O relatório, avança a ONU News, pede cinco acções urgentes: uma liderança responsável; uma cidadania engajada; preparação; sistemas fortes e ágeis de segurança sanitária; e investimento sustentado.

 

Referir que até esta terça-feira, tinham sido confirmados perto de 29.5 milhões de casos positivos do novo coronavírus, dos quais, perto de 930 mil perderam a vida e cerca de 20 milhões já recuperaram da infecção. Moçambique, lembre-se, até esta terça-feira, contava com um total de 5.713 casos positivos, dos quais 37 perderam a vida e 3.181 estão recuperados, pelo que, 2.491 pessoas continuam infectadas pelo novo coronavírus. (Carta)

quarta-feira, 16 setembro 2020 07:12

Covid-19: Mais duas mortes e 231 novas infecções

Moçambique voltou a anunciar mais dois óbitos, devido ao novo coronavírus, subindo para 37, o total cumulativo de mortes causadas pela pandemia. Segundo as autoridades da saúde, as novas vítimas mortais são indivíduos com 56 e 43 anos de idade, que perderam a vida nas unidades hospitalares das cidades de Maputo e Beira, respectivamente, nos passados dias 11 e 14 do mês corrente.

 

De acordo com o comunicado de actualização de dados, o país voltou a registar mais 231 novas infecções pela pandemia, subindo para 5.713, o total de casos notificados desde Março último. Aliás, desde domingo que o país diagnostica mais de 200 casos por dia.

 

Os novos casos foram notificados na cidade de Maputo (77), província de Maputo (66), Tete (44), Zambézia (24), Niassa (17) e Cabo Delgado (um). O documento acrescenta que o número de internados subiu para 31, com o registo de mais cinco novos internamentos. Os internamentos encontram-se nas províncias de Nampula (um), Tete (um), Gaza (dois) e cidade de Maputo (27).

 

O Ministério da Saúde reportou ainda a recuperação de mais 157 pessoas, das quais 43 estão na província de Cabo Delgado, 10 na província do Niassa, duas na província da Zambézia, cinco na província de Tete, uma na província de Inhambane e 66 na cidade de Maputo. Assim, 3.181 (55.7%) indivíduos estão recuperados da doença, permanecendo ainda 2.491 infectadas pelo vírus.(Marta Afonso)