Membros da mesma família, residentes no bairro Bloco 1º, na cidade portuária de Nacala, província de Nampula, envolveram-se numa violência física, na noite do último sábado, devido à disputa de bens e droga, da qual os envolvidos eram dependentes.
A discussão, segundo soubemos, terminou na morte de um dos membros da família, que terá sido esfaqueado (a faca atingiu-o seis vezes) no abdómen e pontapeado três vezes na cabeça. Duas pessoas estão detidas e uma encontra-se foragida. (O.O.)
Mais de um milhão de crianças estão envolvidas em diferentes tipos de trabalho infantil, no país. A informação é avançada pela Organização Não-Governamental, Visão Mundial. Segundo a organização, em Moçambique, as piores formas de trabalho infantil são prostituição, produção de tabaco, de cana-de-açúcar, manuseamento de pesticidas, arrasto de redes de pesca, mineração ilegal, tecelagem, fabrico de bebidas caseiras, construção civil, transporte de pessoas ou de carga, exposição a radiações e comércio informal.
De acordo com Marta Maté, Directora Nacional de Trabalho, “muitas crianças continuam a ver os seus direitos humanos violados pelos adultos para variados fins económicos”, porém, sublinha que grande parte das crianças “não estão na lista das piores formas” de trabalho infantil. (O.O)
Um incêndio destruiu um armazém de medicamentos que servia mais de 300 mil pessoas no centro de Moçambique, anunciaram hoje à Lusa as autoridades de saúde da província da Zambézia.
O fogo em Alto Molócue aconteceu no dia 12, mas só hoje foi relatado pelas autoridades e terá sido causado por um curto-circuito, destruindo fármacos, material médico e cirúrgico que devia abastecer 17 unidades hospitalares, disse o médico chefe da província da Zambézia, Isaías Marcos.
“Nesta altura, o depósito está completamente destruído e os peritos ligados dizem-nos que a infraestrutura não terá condições de ser reabilitada, tem de ser reconstruída”, referiu.
Segundo a fonte, do incêndio só foi possível recuperar uma pequena porção de medicamentos, duas geleiras de conservação, algumas peças de mobiliário e um computador que tinha informações sobre a gestão de medicamentos, referindo, entretanto, que o ciclo de distribuição de medicamentos ainda não foi afetado.
Isaías Marcos referiu que no dia seguinte ao incêndio, de forma antecipada, as autoridades de saúde criaram um espaço alternativo e enviaram medicamentos para abastecer todo o distrito.
“Enviámos a requisição que já tinha sido feita pelo distrito para o próximo mês. Foi uma antecipação face àquela situação. O distrito ficou com 'stock' zero após o incêndio”, referiu, acrescentando que as unidades hospitalares que dependiam do depósito já tinham sido abastecidas.
O próximo passo é, em conjunto com o governo distrital, o serviço distrital de saúde e parceiros, “trabalhar para encontrar algum fundo para garantir que haja a reconstrução do depósito”, concluiu.(Lusa)
Não duraram por muito tempo as tentativas de esconder a “repugnante” união prematura entre o Comandante Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Morrumbala, província da Zambézia, e a menor de 16 anos de idade.
Na última sexta-feira, o porta-voz da PRM, a nível da província da Zambézia, Sidner Lonzo, anunciou a suspensão de Afonso Dias pelo facto de ser acusado de ter uma relação amorosa com uma menor de 16 anos de idade, o que configura crime, à luz da legislação moçambicana.
“O Comandante da PRM de Morrumbala está suspenso das suas funções. Decorrem investigações do caso de que é acusado. Não sabemos se é verdade, por isso vamos deixar que o sector da Justiça faça a sua parte, de modo a apurar os factos que recaem sobre o nosso colega”, afirmou Sidner Lonzo, quando questionado pelos jornalistas acerca do assunto.
Para Lonzo, a corporação não se compadece com comportamentos que mancham o seu bom nome, pois, “o papel da Polícia é, entre várias situações, proteger a criança indefesa e não só, que muitas vezes corre o risco de assédio e casamentos prematuros em diversas comunidades do país”.
Lembre-se que a suspensão de Afonso Dias foi exigida pelo Procurador-chefe da província da Zambézia, Fred Jamal, alegando que o mesmo não podia continuar naquela posição, enquanto decorria a investigação do caso. Aliás, fontes da “Carta” avançam que, no comando das operações, Afonso Dias intimidava tudo quanto era testemunha do caso, com ameaças de morte. (Carta)
“Eloise” é o nome baptizado à nova tempestade tropical que poderá atingir o nosso país nos próximos dias. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), o sistema que se formou na bacia do Oceano Índico, no passado dia 14 de Janeiro, tem estado a intensificar-se, tendo atingido o nível de “tempestade tropical moderada”.
No comunicado de imprensa partilhado este domingo, o INAM refere que a previsão é que a tempestade atinja o Canal de Moçambique entre os dias 20/21 de Janeiro (quarta/quinta-feira desta semana), podendo afectar a navegação marítima.
“As projecções actuais indicam que esta tempestade tem um forte potencial para atingir a costa moçambicana”, sublinha a fonte, sem avançar as possíveis províncias a serem afectadas.
Até às 08:00 horas de ontem, diz o INAM, o centro da tempestade localizava-se a 1.200 Km da costa leste de Madagáscar e com ventos de 70 Km/hora, sendo que a sua velocidade de deslocamento é de 16 Km/hora. A previsão é que a mesma atinja aquele país insular nesta terça-feira, 19 de Janeiro de 2021.
Referir que o anúncio da passagem de uma possível tempestade tropical, em Moçambique, foi feito na passada quarta-feira, pelos serviços meteorológicos moçambicanos. (Carta)
O Ministério da Saúde (MISAU) anunciou, este domingo, mais sete vítimas mortais causadas pela Covid-19, doença que deriva da infecção pelo novo coronavírus, elevando para 241, o total de óbitos causados pela doença.
As novas vítimas mortais foram registadas na cidade de Maputo (cinco) e na província de Maputo (duas), sendo seis do sexo masculino e um do sexo feminino. Uma foi declarada no dia 07 de Janeiro, outra no dia 14 de Janeiro, quatro no último sábado e a sétima vítima mortal foi notificada este domingo.
Com os dados deste domingo, o país contabilizou, no último fim-de-semana, 30 vítimas mortais provocadas pela Covid-19, sendo que cinco foram anunciadas na passada sexta-feira, 18 no sábado e sete neste domingo.
No que tange aos novos casos, o MISAU diz ter diagnosticado mais 689 casos, subindo para 26.551, o total de infecções detectadas no território nacional. Os novos casos foram registados na cidade de Maputo (290) e nas províncias de Inhambane (138), Gaza (81), Sofala (52), Maputo (33), Nampula (25), Zambézia (21), Niassa (19), Tete (16) e Manica (14).
Ao todo, 2.282 pessoas foram diagnosticadas o novo coronavírus entre sexta-feira e domingo, sendo que 735 foram anunciadas na sexta-feira, 858 no sábado e 689 neste domingo.
O número de internados subiu para 207, com a hospitalização, neste domingo, de mais 13 pessoas, das quais uma está na província de Sofala, outra na província de Gaza, duas na província de Maputo e nove na cidade de Maputo. Na sexta-feira, foram internadas 16 pessoas e o sábado 62, totalizando 91 internados de sexta-feira a domingo.
Referir que, este domingo, mais 92 cidadãos recuperaram da doença, sendo 71 na província de Niassa e 21 na província de Manica. No total, 18.607 pessoas já recuperaram da doença, havendo, porém, 7.703 infectados. (Marta Afonso)