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Actualizado de Segunda a Sexta

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Sociedade

Assinala-se hoje, em todo o mundo, o Dia Internacional de Combate ao HIV/SIDA, uma doença que, em Moçambique, segundo o Secretário Executivo do Conselho Nacional do Combate ao SIDA, Francisco Mbofana, infecta 356 pessoas por dia.

 

Em entrevista concedida ao semanário Domingo, Mbofana explicou que, apesar dos esforços empreendidos pelo Governo para combater a doença, em 2019, foram registadas 130 mil novas infecções de HIV/SIDA. Até Setembro deste ano, garantiu a fonte, 1.3 milhão de pessoas estavam em tratamento anti-retroviral, sendo que a taxa de abandono ao tratamento, em 2019, fixou-se nos 30%.

 

Segundo o Secretário Executivo do Conselho Nacional do Combate ao SIDA, nesta luta, ainda falta a expansão das intervenções de prevenção primária de HIV, assim como a combinação de abordagem para a prevenção da doença, que inclui questões comportamentais, biomédicas e estruturais.

 

Mbofana defende haver cerca de 900 mil pessoas com HIV e que não sabem que estão infectadas. O tratamento da doença, de acordo com Francisco Mbofana, custa em média 64,60 USD para adultos e 130,45 USD para as crianças. Sublinhar que “Solidariedade Global, Responsabilidade Partilhada” é o lema escolhido para este ano. (Carta)

terça-feira, 01 dezembro 2020 07:32

Covid-19: Novembro bate record de óbitos

O mês de Novembro, que terminou esta segunda-feira, bateu o record de vítimas mortais causadas pela Covid-19, ao registar, até ao dia 29, 39 óbitos contra 31 que haviam sido registados no mês de Outubro.

 

De acordo com Análise Epidemiológica, tornada pública esta segunda-feira, a tendência do número de óbitos tem estado a oscilar. O documento avança, por exemplo, que o mês de Setembro registou 38 óbitos, enquanto o mês de Outubro registou 31 vítimas mortais.

 

Refira-se que o penúltimo mês de 2020 notificou 2.832 casos positivos do novo coronavírus, 184 hospitalizações e uma taxa de letalidade de 1,4%. Entretanto, as autoridades da saúde garantem que a tendência crescente que se verificava no número de hospitalizações, até Outubro, registou uma baixa em Novembro último, sobretudo, na cidade de Maputo, que já registou um cumulativo de 537 internados, de um total de 619 hospitalizados em todo o país. A província de Nampula segue em segundo lugar com 19 internados.(Carta)

terça-feira, 01 dezembro 2020 02:37

MISAU anuncia mais um óbito por Covid-19

O número de vítimas mortais, causadas pela Covid-19, não para de crescer, no país, e esta segunda-feira, o Ministério da Saúde (MISAU) anunciou a ocorrência da mais um óbito, o que eleva para 131, o cumulativo de óbitos causados pela pandemia. A nova vítima mortal é um cidadão de 76 anos de idade, que perdeu a vida no último domingo, na cidade de Maputo.

 

No comunicado de actualização desta segunda-feira, as autoridades da saúde informaram ainda ter diagnosticado 88 novas infecções do novo coronavírus, subindo para 15.701, o total de casos positivos identificados no país. Os novos casos foram registados na cidade de Maputo (40) e nas províncias da Zambézia (24), Gaza (17) e Maputo (sete).

 

As autoridades reportaram ainda o registo de duas altas hospitalares (uma na província de Tete e outra na cidade de Maputo) e seis novos internamentos (dois na província da Zambézia e quatro na cidade de Maputo), deixando o país com um total de 47 internados, sendo 42 na capital do país, quatro na província da Zambézia e um na província de Maputo. Sublinhar que 619 pessoas já estiveram internadas em todo o país, devido a doenças associadas à Covid-19, das quais 541 na cidade de Maputo.

 

Referir que, de domingo para segunda-feira, 52 pessoas recuperaram da doença, aumentando para 13.729 (87,4%), o total de recuperados desde a eclosão da pandemia no país. Dos novos recuperados, 17 estão na província da Zambézia, dois na província de Inhambane, 22 na província de Maputo e 11 na capital do país. Lembrar que 1.837 pessoas ainda continuam infectadas pelo vírus. (Marta Afonso)

As dificuldades no acesso aos tratamentos contra a malária, devido à pandemia da covid-19, poderão levar a dezenas ou centenas de milhares de mortes adicionais por esta doença, advertiu hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Segundo o relatório anual do Programa Global Contra a Malária da OMS, hoje divulgado, poderá haver entre 19 mil e 100 mil mortes adicionais consoante a pandemia da covid-19 tenha interrompido entre 10% e 50% dos tratamentos.

 

Em 2019, a malária, uma doença infeciosa causada por um parasita, matou 409 mil pessoas, 384 mil em África, o continente mais atingido, de acordo com a OMS.

 

O relatório realça o retrocesso da incidência da malária no mundo nos últimos 20 anos, especialmente em África, mas assinala que o progresso alcançado refreou nos últimos cinco anos, esperando-se que tal continue, de forma acentuada, em 2020.

 

"Em 20 anos conseguiu-se passar de 24,7 para 10,1 mortes por 100 mil habitantes, um decréscimo de 60%, mas nos últimos cinco anos a taxa conteve-se nos 15%", afirmou, citado pela agência noticiosa espanhola Efe, o diretor do Programa Global Contra a Malária da OMS, Pedro Alonso.

 

Em 2019, os casos de malária ascenderam a 229 milhões, um número praticamente idêntico ao de 2018, ano em que morreram 411 mil pessoas (mais 2.000 face a 2019).

 

África totalizava, no ano passado, 90% das infeções e mortes por malária. Metade dos contágios globais concentrava-se em seis países africanos (Nigéria, República Democrática do Congo, Tanzânia, Níger, Moçambique e Burkina Faso).

 

Nos países onde a malária é ainda uma doença endémica, muitos deles na África Subsariana, a covid-19, uma doença respiratória igualmente infeciosa, mas causada por um coronavírus, afetou 22 milhões de pessoas, matando 600 mil.

 

A OMS alerta, no relatório, para o insuficiente financiamento dos programas de luta contra a malária, um problema anterior à pandemia da covid-19 (no ano passado apenas foram recolhidos 3.000 dos 5.600 milhões de dólares para esta causa).

 

A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 1.453.074 mortos resultantes de mais de 62,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

 

A covid-19 é transmitida por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. (Lusa)

segunda-feira, 30 novembro 2020 08:08

Covid-19 já matou 130 pessoas em Moçambique

A Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus e que continua sem cura, já matou 130 pessoas, no território nacional. Este fim-de-semana, o Ministério da Saúde (MISAU) anunciou o registo de mais dois óbitos, ocorridos na província da Zambézia e na cidade de Maputo. Na província da Zambézia, perdeu a vida uma cidadã de 57 anos de idade e na cidade de Maputo morreu uma cidadã de 40 anos de idade. A vítima da província da Zambézia foi confirmada na passada sexta-feira, enquanto na capital do país foi notificada no último sábado.

 

Na actualização feita este domingo, o MISAU reportou o diagnóstico de mais 27 casos positivos do novo coronavírus, elevando para 15.613, o total de casos confirmados no país. Os novos casos encontram-se na cidade de Maputo (17) e nas províncias de Maputo (quatro), Niassa (dois), Manica (dois), Cabo Delgado (um) e Gaza (um).

 

As autoridades da saúde anunciaram ainda o registo de três altas hospitalares e quatro novos internamentos, todos na cidade de Maputo. Assim, Moçambique conta com 45 pacientes internados devido à Covid-19.

 

Referir que, de sábado para domingo, nenhum paciente recuperou da doença, pelo que, Moçambique continua com 13.677 (87.6%) pessoas recuperadas da Covid-19. Neste momento, 1.802 pessoas ainda estão infectadas pelo vírus. (Marta Afonso)

Depois de uma relativa “redução” do número de infecções diárias pelo novo coronavírus, Moçambique voltou a registar, esta quinta-feira, mais de 100 casos positivos, com o diagnóstico de 165 novas infecções, notificadas na cidade de Maputo (119) e nas províncias de Maputo (14), Sofala (13), Cabo Delgado (nove), Nampula (quatro), Zambézia (três) e Gaza (três). Os novos casos elevaram o total de infecções pelo novo coronavírus para 15.467, das quais 15.160 de transmissão local e 307 importadas.

 

Entretanto, mais 61 pessoas recuperaram totalmente da Covid-19, sendo 10 na província da Zambézia, 15 na província de Manica e 36 na capital do país. Assim, o país conta com um cumulativo de 13.520 (87.4%) recuperados da Covid-19, havendo, desta forma, 1.815 pessoas ainda infectadas pelo vírus, das quais 35 encontram-se internadas nos Centros de Internamento e em alguns hospitais do país.

 

Referir que Moçambique contabiliza ainda 128 vítimas mortais, causadas pela Covid-19. (Marta Afonso)